Isaac Newton nasceu em Londres,
no ano de 1643, e viveu até o ano de 1727. Cientista, químico, físico, mecânico
e matemático, trabalhou junto com Leibniz na elaboração do cálculo
infinitesimal. Durante sua trajetória, ele descobriu várias leis da física,
entre elas, a lei da gravidade.
Este cientista inglês, que foi um
dos principais precursores do Iluminismo, criou o binômio de Newton, e, fez
ainda, outras descobertas importantes para a ciência. Quatro de suas principais
descobertas foram realizadas em sua casa, isto ocorreu no ano de 1665, período
em que a Universidade de Cambridge foi obrigada a fechar suas portas por causa
da peste que se alastrava por toda a Europa. Na fazenda onde morava, o jovem e
brilhante estudante realizou descobertas que mudaram o rumo da ciência: o
teorema binomial, o cálculo, a lei da gravitação e a natureza das cores.
Dentre muitas de suas realizações
escreveu e publicou obras que contribuíram significativamente com a matemática
e com a física. Além disso, escreveu também sobre química, alquimia, cronologia
e teologia. Newton sempre esteve envolvido com questões filosóficas, religiosas
e teológicas e também com a alquimia e suas obras mostravam claramente seu
conhecimento a respeito destes assuntos. Devido a sua modéstia, não foi fácil
convencê-lo a escrever o livro Principia, considerado uma das obras científicas
mais importantes do mundo.
Newton tinha um temperamento
tranqüilo e era uma pessoa bastante modesta. Ele se dedicava muito ao seu
trabalho e muitas vezes deixava até de se alimentar e também de dormir por
causa disso. Além de todas as descobertas que ele fez, acredita-se que
ocorreram muitas outras que não foram anotadas.
Além de ser um cientista
brilhante, Newton também era um teólogo de fortes convicções. Em um de seus
escritos sobre o tema, registrou: "Devemos crer em um Deus e não ter
outros deuses além dele. Ele é eterno, onipresente, onisciente, onipotente,
criador de todas as coisas, sábio, justo, bom e santo. Devemos amá-lo, temê-lo,
honrá-lo e confiar nele, orar a ele, dar-lhe graças, louvá-lo e santificar seu
nome, cumprir seus mandamentos e dispor de tempo para honrá-lo em culto."
Outros escritos confirmam a forte
crença de Newton num Criador, a quem ele se referia freqüentemente como o
"Pantokrator", termo grego, que significa o Todo-poderoso, "com
autoridade sobre tudo o que existe, sobre a forma do mundo natural e sobre o
curso da história humana". Newton expressa suas convicções com clareza:
"Precisamos crer que há um só Deus ou monarca supremo a Quem podemos temer
e guardar Suas leis e dar-Lhe honra e glória. Devemos crer que Ele é o Pai, de
quem vêm todas as coisas, e que ama Seu povo como Seu Pai. Devemos crer que Ele
é o "Pantokrator", Senhor de todas as coisas, com poder irresistível
e ilimitado domínio, do qual não podemos esperar escapar, se nos rebelarmos e
seguirmos a outros deuses, ou se transgredirmos as leis de Sua soberania, e de
Quem podemos esperar grandes recompensas se fizermos Sua vontade. Devemos crer
que Ele é o Deus dos judeus, que criou os céus e a Terra e tudo o que neles há,
como expresso nos Dez Mandamentos, de modo que podemos agradecer-Lhe pelo nosso
ser e por todas as bênçãos desta vida, e guardar-nos de usar Seu nome em vão ou
adorar imagens de outros deuses".
Newton também se preocupava com a
restauração da Igreja Cristã à sua pureza apostólica. Seu estudo das profecias
o levou a concluir que afinal a Igreja, a despeito dos seus defeitos presentes,
triunfaria. Newton cria num remanescente fiel que testemunharia até o fim dos
tempos. Um de seus biógrafos escreve: "Por Igreja verdadeira, à qual as
profecias apontavam, Newton não pensava incluir todos os cristãos nominais, mas
um remanescente, um pequeno povo disperso, escolhido por Deus, povo que, não
sendo movido por qualquer interesse, instrução ou poder de autoridades humanas,
é capaz de se dedicar sincera e diligentemente à busca da verdade. Newton
estava longe de identificar o que quer que existisse a seu redor como o
verdadeiro cristianismo apostólico.
Newton foi um gigante da ciência
que não se envergonhava de sua fé, devotando tempo para compreender a Palavra
de Deus. Mesmo assim, era muito cauteloso
em suas crenças religiosas. Isso explica, em parte, a razão pela qual não publicou
suas obras teológicas quando em vida. Talvez Newton, cônscio do ambiente
religioso inglês, não queria ser acusado de heresia, mas seguiu a verdade como
a via na Bíblia. Felizmente, suas obras teológicas foram publicadas
postumamente, e são de profundo valor teológico, mesmo que algumas de suas interpretações
sobre as profecias bíblicas se provaram equivocadas.
Sir Isaac Newton morreu em 1727, após
viver uma vida de grandes descobertas e realizações.
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