Revista Jovens e Adultos nº 99 - Editora Betel
Fruto do Espírito - Lição 01
Comentarista: Pr. Israel Maia
Comentários
Adicionais
Pb. Miquéias Daniel Gomes
Pb. Bene Wanderley
Cp. Lucas Passarelli Gomes
Cp. Lucas Passarelli Gomes
Texto Áureo
Mateus 24:12
E, por se multiplicar a
iniquidade, o amor de muitos se esfriará.
Verdade Aplicada
Mais do que nunca, a Igreja
precisa saber lidar com o uso da tecnologia. Para isso, a ajuda do Espírito
Santo é providencial.
Texto de Referência
Tessalonicenses 5:16-23
Regozijai-vos sempre.
Orai sem cessar.
Em tudo dai graças, porque esta é
a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.
Não extingais o Espírito.
Não desprezeis as profecias.
Examinai tudo.
Retende o bem.
Abstende-vos de toda aparência do
mal.
E o mesmo Deus de paz vos
santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente
conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
Comentário Adicional:
Pb. Miquéias Daniel Gomes
A "tecnologia" pode ser entendida como um conjunto de instrumentos, métodos e técnicas, que visam a resolução de um problema, bem como o suprimento de uma necessidade. Em resumo, é a aplicação prática do conhecimento científico. O palavra tecnologia tem origem no grego "tekhne" que significa "técnica, arte ou ofício", acrescida do sufixo "logia" que significa estudo. Segundo o relato do livro de Gêneses, Deus se encarregou pessoalmente de instruir o primeiro casal, decifrando para eles todos os segredos da vida e lhes revelando os mistérios de mundo, onde tudo lhes era novo, e convidativo para ser experimentado. Muito do que os estudiosos chamam de “tecnologias primitivas” (da descoberta do fogo ao desenvolvimento da escrita), foi entregue ao primeiro casal pelo próprio Deus. Essa capacidade de aprender, reaprender, inventar, reinventar e evoluir constantemente, sempre fez parte dos planos do Criador para humanidade. O próprio Cristo, durante sua vida, crescia em graça e em conhecimento (Lucas 2:52). Assim, o “conhecimento” e a “capacidade de desenvolver novas tecnologias”, é inerente a nossa existência e fundamental para a sobrevivência da espécie. Em essência, essa evolução é benéfica, porém, pode sim ser corrompida pelo coração humano, e revertida para a prática do mal. Como tudo em nossa vida, a benção e a maldição habitam lado a lado, cabendo a nós, portadores do livre arbítrio, escolher em qual casa desejamos morar (Deuteronômio 28 e 29). Por exemplo: Tendo como base um projeto desenvolvido pelo próprio Deus, Noé e sua família se empenharam durante 120 anos na construção de sua famosa Arca. Depois de concluída, a embarcação tinha em torno de 144,6 metros de comprimento (o equivalente a cerca de um quarteirão e meio), 24,1 metros de largura (aproximadamente dez carros, lado a lado) e 14,4 metros de altura (um prédio de quase cinco andares). Seu interior estava dividido em três compartimentos distintos (andares), os quais comportavam respectivamente os animais, estoque de provisões e a família do patriarca, num total de oito pessoas. Uma obra grandiosa usando uma tecnologia ainda inédita.
No livro "The Genesis Flood" (O dilúvio de Gêneses), os pesquisadores John C. Whitcomb e Henry M. Morris, chegaram à conclusão de que cerca de 35.000 animais precisariam entrar na Arca para que o Reino Animal fosse salvo. Eles também estimaram que a “ovelha” representaria a média de tamanho dos animais. A partir desses números, os cientistas da Universidade de Leicester calcularam que a Arca suportaria o peso correspondente a 2,15 milhões de ovelhas. Embora estas dimensões sejam até pequenas perto dos cargueiros modernos, é preciso lembrar que a Arca foi a mais avançada empreitada tecnológica na qual o homem já tinha trabalhado. Sua construção exigiu engenharia avançada, geometria precisa, cálculos de densidade, volume e massa, impermeabilidade, flutuabilidade, distribuição de carga e logística apurada. Deus se encarregou de detalhar cada passo desta gigantesca obra, cabendo a Noé apenas obedecer e construir, seguindo minuciosamente cada instrução. Neste caso, a tecnologia serviu de benção, salvando Noé e sua família da morte.
Anos após o dilúvio, um homem chamado Ninrode, desenvolveu um dos mais audaciosos projetos da história. Temendo uma nova inundação, ele reuniu os homens da terra para construir uma torre que chegasse até o céu. Mais do que vontade, eles tinham uma estratégia, que incluía novas tecnologias para atender a demanda da audaciosa obra. Os construtores desenvolveram técnicas especiais para queimar os tijolos a fim de lhe dar maior resistência, e utilizavam o piche como liga entre eles, dando condições para que as imensas fileiras se sustentassem uma sobre as outras. Apesar da complexidade daquela empreitada, a obra prosperou, pois todos estavam “unidos” e “falavam uma só língua”. O relato de Gênesis 11:6 expressa a admiração do Criador pela organização dos construtores, sendo que o próprio Deus testificou que se assim continuassem, em breve, não haveria limites para o que os homens pudessem fazer. Tudo estava indo muito bem com a construção, mas a motivação estava deturpada. A intenção de Ninrode com a construção da gigantesca torre era “ajuntar os homens em um único lugar” e “engrandecer o seu próprio nome”. Os homens se esqueceram completamente do nome de “Deus” e agora almejavam perpetrar seus próprios nomes na história. Ao intentar “reunir” os homens em uma única cidade, Ninrode contrariava a ordem divina de multiplicar e “encher” a Terra (Gênesis 1:28). Neste caso, a tecnologia se tornou uma maldição, afastando o homem dos desígnios de Deus. Assim, a justiçadivina cuidou de impugnar a obra (Gêneses 11:7-9).
Estes dois personagens bíblicos têm em comum a inovação tecnológica com a qual impactaram o mundo de seu tempo. A Arca de Noé foi a primeira grande embarcação da história, e suas características são parâmetros usados ainda hoje pela ciência náutica. Ninrode projetou e começou uma construção de magnitude tão épica, que nem mesmo a moderna engenharia, se quer, pode sonhar. Uma das empreitadas, porém, foi muito bem sucedida e cumpriu com êxito o propósito para qual foi projetada. A Arca foi à responsável por preservar a vida no planeta (humana e animal), quando as águas do dilúvio inundaram a terra. Já a suntuosa Torre de Babel implodiu em retumbante fracasso, sendo inviabilizada pela própria soberba humana, e abandonada em decorrência da confusão instalada entre os construtores. A tecnologia em si, não tem poder de abençoar ou amaldiçoar. Quem direciona seus resultados, efeitos e consequências é exatamente o coração humano.
A "tecnologia" pode ser entendida como um conjunto de instrumentos, métodos e técnicas, que visam a resolução de um problema, bem como o suprimento de uma necessidade. Em resumo, é a aplicação prática do conhecimento científico. O palavra tecnologia tem origem no grego "tekhne" que significa "técnica, arte ou ofício", acrescida do sufixo "logia" que significa estudo. Segundo o relato do livro de Gêneses, Deus se encarregou pessoalmente de instruir o primeiro casal, decifrando para eles todos os segredos da vida e lhes revelando os mistérios de mundo, onde tudo lhes era novo, e convidativo para ser experimentado. Muito do que os estudiosos chamam de “tecnologias primitivas” (da descoberta do fogo ao desenvolvimento da escrita), foi entregue ao primeiro casal pelo próprio Deus. Essa capacidade de aprender, reaprender, inventar, reinventar e evoluir constantemente, sempre fez parte dos planos do Criador para humanidade. O próprio Cristo, durante sua vida, crescia em graça e em conhecimento (Lucas 2:52). Assim, o “conhecimento” e a “capacidade de desenvolver novas tecnologias”, é inerente a nossa existência e fundamental para a sobrevivência da espécie. Em essência, essa evolução é benéfica, porém, pode sim ser corrompida pelo coração humano, e revertida para a prática do mal. Como tudo em nossa vida, a benção e a maldição habitam lado a lado, cabendo a nós, portadores do livre arbítrio, escolher em qual casa desejamos morar (Deuteronômio 28 e 29). Por exemplo: Tendo como base um projeto desenvolvido pelo próprio Deus, Noé e sua família se empenharam durante 120 anos na construção de sua famosa Arca. Depois de concluída, a embarcação tinha em torno de 144,6 metros de comprimento (o equivalente a cerca de um quarteirão e meio), 24,1 metros de largura (aproximadamente dez carros, lado a lado) e 14,4 metros de altura (um prédio de quase cinco andares). Seu interior estava dividido em três compartimentos distintos (andares), os quais comportavam respectivamente os animais, estoque de provisões e a família do patriarca, num total de oito pessoas. Uma obra grandiosa usando uma tecnologia ainda inédita.
No livro "The Genesis Flood" (O dilúvio de Gêneses), os pesquisadores John C. Whitcomb e Henry M. Morris, chegaram à conclusão de que cerca de 35.000 animais precisariam entrar na Arca para que o Reino Animal fosse salvo. Eles também estimaram que a “ovelha” representaria a média de tamanho dos animais. A partir desses números, os cientistas da Universidade de Leicester calcularam que a Arca suportaria o peso correspondente a 2,15 milhões de ovelhas. Embora estas dimensões sejam até pequenas perto dos cargueiros modernos, é preciso lembrar que a Arca foi a mais avançada empreitada tecnológica na qual o homem já tinha trabalhado. Sua construção exigiu engenharia avançada, geometria precisa, cálculos de densidade, volume e massa, impermeabilidade, flutuabilidade, distribuição de carga e logística apurada. Deus se encarregou de detalhar cada passo desta gigantesca obra, cabendo a Noé apenas obedecer e construir, seguindo minuciosamente cada instrução. Neste caso, a tecnologia serviu de benção, salvando Noé e sua família da morte.
Anos após o dilúvio, um homem chamado Ninrode, desenvolveu um dos mais audaciosos projetos da história. Temendo uma nova inundação, ele reuniu os homens da terra para construir uma torre que chegasse até o céu. Mais do que vontade, eles tinham uma estratégia, que incluía novas tecnologias para atender a demanda da audaciosa obra. Os construtores desenvolveram técnicas especiais para queimar os tijolos a fim de lhe dar maior resistência, e utilizavam o piche como liga entre eles, dando condições para que as imensas fileiras se sustentassem uma sobre as outras. Apesar da complexidade daquela empreitada, a obra prosperou, pois todos estavam “unidos” e “falavam uma só língua”. O relato de Gênesis 11:6 expressa a admiração do Criador pela organização dos construtores, sendo que o próprio Deus testificou que se assim continuassem, em breve, não haveria limites para o que os homens pudessem fazer. Tudo estava indo muito bem com a construção, mas a motivação estava deturpada. A intenção de Ninrode com a construção da gigantesca torre era “ajuntar os homens em um único lugar” e “engrandecer o seu próprio nome”. Os homens se esqueceram completamente do nome de “Deus” e agora almejavam perpetrar seus próprios nomes na história. Ao intentar “reunir” os homens em uma única cidade, Ninrode contrariava a ordem divina de multiplicar e “encher” a Terra (Gênesis 1:28). Neste caso, a tecnologia se tornou uma maldição, afastando o homem dos desígnios de Deus. Assim, a justiçadivina cuidou de impugnar a obra (Gêneses 11:7-9).
Estes dois personagens bíblicos têm em comum a inovação tecnológica com a qual impactaram o mundo de seu tempo. A Arca de Noé foi a primeira grande embarcação da história, e suas características são parâmetros usados ainda hoje pela ciência náutica. Ninrode projetou e começou uma construção de magnitude tão épica, que nem mesmo a moderna engenharia, se quer, pode sonhar. Uma das empreitadas, porém, foi muito bem sucedida e cumpriu com êxito o propósito para qual foi projetada. A Arca foi à responsável por preservar a vida no planeta (humana e animal), quando as águas do dilúvio inundaram a terra. Já a suntuosa Torre de Babel implodiu em retumbante fracasso, sendo inviabilizada pela própria soberba humana, e abandonada em decorrência da confusão instalada entre os construtores. A tecnologia em si, não tem poder de abençoar ou amaldiçoar. Quem direciona seus resultados, efeitos e consequências é exatamente o coração humano.
O uso exagerado da tecnologia tem
trazido algumas anomalias para dentro da Igreja. Urge falarmos sobre o assunto
e apresentarmos o fruto do Espírito Santo como alternativa divina para o
problema. Com o advento da Revolução industrial, desencadeada por um conjunto
de mudanças ocorridas na Europa nos séculos XVIII e XIX, a humanidade deu o
primeiro passo em direção ao processo de desenvolvimento e do crescimento da
tecnologia. A Revolução Industrial foi desencadeada em duas etapas: de 1760 a
1860 e de 1860 a 1900. Entretanto, há estudos que consideram os avanços
tecnológicos dos séculos XX e XXI como uma terceira etapa desta revolução. Quando
o homem percebeu que poderia, através do conhecimento fornecido pelo Criador (Provérbios
1:5), desenvolver máquinas que pudessem realizar de maneira mais rápida o
trabalho, passou então a pesquisar meios que o levassem a isso. O uso de
máquinas teve seu início no século XIX com a invenção do motor a explosão e da
locomotiva a vapor. Também no século XIX, foram inventados o telefone e o
cinematógrafo, sendo assim dado o primeiro passo para o que temos nos dias
atuais. O século XX foi o grande momento da expansão das telecomunicações, com
a televisão, computadores, celulares e a Internet, fazendo-nos chegar ao mundo
virtual. A Revolução Industrial foi algo necessário para a humanidade que em
nada podemos colocar a culpa de nossos erros na tecnologia, mas sim entender
que devemos usar o que é colocado à nossa disposição com sabedoria. O apóstolo
Paulo em sua primeira carta aos Tessalonicenses nos deixa claro que podemos
examinar todas as coisas, mas só podemos reter o que é do bem (I Tessalonicenses
5.:21). Não podemos nos esquecer de que fazer uso do que foi inventado pelo
homem para melhorar o nosso dia a dia não é errado, mas fazer um uso
desordenado pode nos levar a pecar.
Enquanto nos utilizávamos das
máquinas, do telefone e do cinematógrafo, vivíamos dentro de uma área de
controle, onde o uso destes dependiam da supervisão de outrem. Contudo, com a
chegada da TV e do computador em larga escala, tal controle perdeu-se, deixando
assim o indivíduo como senhor de suas escolhas. O que fora criado para um bom
desenvolvimento da humanidade tornou-se uma arma perigosa contra a sociedade. O
uso indevido destes veículos começou a ser uma prática utilizada por muitos,
transformando o que seriam uma benção em maldição. Com a TV veio o vídeo cassete,
que proporcionou acesso doméstico a todo tipo de conteúdo. A tecnologia pode
ser uma arma perigosa nas mãos do inimigo de nossas almas e que ele tem como
manipular aqueles que são responsáveis pela informação. Hoje em dia, a
televisão não tem quase nenhuma censura em seus programas. As emissoras de
canal aberto mostram praticamente de tudo, sem contar a TV a cabo, que tem todo
tipo de conteúdo na sua programação. É sempre bom ressaltar que a grande
inovação da década de 80 do século XX, o vídeo cassete entrou nas casas
trazendo bons filmes, mas também trouxe todo tipo de lixo que se podia
encontrar em forma de vídeo.
Com a popularização do
computador, através da criação do PC (computador pessoal) e a criação da
Internet, o acesso às informações e conteúdos veiculados na rede também se
popularizou. A tecnologia da computação avançou, criando os conhecidos tablets
e smartphones, colocando ao alcance da mão, 24 horas por dia, todo tipo de
conteúdo através da rede. As empresas especializadas trabalharam para manter
cada vez mais o indivíduo preso ao mundo virtual, atingindo diretamente os
relacionamentos familiares, as relações interpessoais e a comunhão com Deus. A
falta dessa comunhão nos torna mais vulneráveis a ação do maligno,
comprometendo a nossa salvação. O diabo não tem capacidade de criar nada,
entretanto, sabemos também que ele é o maior de todos os copistas que se tem
notícia. A maior arma que ele tem é a mentira, da qual é o próprio pai (João 8:44).
A mentira fornece ao inimigo, armas para que possa realizar contra o homem o
seu verdadeiro intento, que é matar, roubar e destruir (João 10:10). Sendo
assim, ele não tem nenhum escrúpulo em usar todas as armas para manchar a
imagem e semelhança de Deus no homem. O uso desordenado da tecnologia dará esta
chance ao inimigo.
Panorama Histórico
Comentário Adicional:
Cp. Lucas Passarelli Gomes
A história da
tecnologia é quase tão antiga quanto à história da humanidade, e tem,
consequentemente, embutida a cronologia do uso dos recursos naturais, porque,
para serem criadas, todas as ferramentas necessitaram, antes de qualquer coisa,
do uso de um recurso natural adequado. A história da tecnologia segue uma
progressão das ferramentas simples e das fontes de energia simples às
ferramentas complexas e das fontes de energia complexas. A Revolução Industrial foi um conjunto de mudanças que aconteceram na Europa nos
séculos XVIII e XIX. A principal particularidade dessa revolução foi a
substituição do trabalho artesanal pelo assalariado e com o uso das máquinas. No
passado quando tudo ainda era feito de forma manual, os processos eram muito demorados,
ainda que atendessem a demanda. Com o exponencial aumento da população, fez se necessário
o aprimoramento de máquinas que tivessem uma produção bem maior e capaz de
suprir as demandas. No ano de 1885, Gottlieb Daimler inventou o motor a
explosão, e houve um enorme avanço tecnológico a partir daí. Muitos foram os benefícios
gerado pela Revolução Industrial, e desde então novas tecnologias tem sido
feitas para a comodidade do ser humano, para que tudo se torne mais fácil e
rápido.
Hoje trocamos informações em uma velocidade estrondosa. Isso se deve também ao surgimento da internet que teve como base para criação a necessidade. A internet surgiu a partir de pesquisas militares no auge da Guerra Fria. Na década de 1960 (1969), quando dois blocos ideológicos e politicamente antagônicos exerciam enorme controle e influência no mundo, qualquer mecanismo, qualquer inovação, qualquer ferramenta nova poderia contribuir nessa disputa liderada pela União Soviética e pelos Estados Unidos. Eles aprendem rápido o poder da "informação", e que "dominar" o conhecimento é a chave para se vencer o guerra.
Hoje trocamos informações em uma velocidade estrondosa. Isso se deve também ao surgimento da internet que teve como base para criação a necessidade. A internet surgiu a partir de pesquisas militares no auge da Guerra Fria. Na década de 1960 (1969), quando dois blocos ideológicos e politicamente antagônicos exerciam enorme controle e influência no mundo, qualquer mecanismo, qualquer inovação, qualquer ferramenta nova poderia contribuir nessa disputa liderada pela União Soviética e pelos Estados Unidos. Eles aprendem rápido o poder da "informação", e que "dominar" o conhecimento é a chave para se vencer o guerra.
A tecnologia é, de
uma forma geral, o encontro entre ciência e engenharia. Sendo um termo que
inclui desde as ferramentas e processos simples, tais como uma colher de madeira
e a fermentação da uva, até as ferramentas e processos mais complexos já
criados pelo ser humano, tal como a Estação Espacial Internacional e a
dessalinização da água do mar. Existe um equilíbrio grande entre as vantagens e
as desvantagens que o avanço da tecnologia traz para a sociedade. A principal
vantagem é refletida na produção industrial: a tecnologia torna a produção mais
rápida e maior e, sendo assim, o resultado final é um produto mais barato e com
maior qualidade. As desvantagens que a tecnologia traz são de tal forma
preocupantes que quase superam as vantagens, uma delas é a poluição que, se não
for controlada a tempo, evolui para um quadro irreversível. Outra desvantagem é
quanto ao desemprego gerado pelo uso intensivo das máquinas na indústria, na
agricultura e no comércio. A este tipo de desemprego, no qual o trabalho do
homem é substituído pelo trabalho das máquinas, denominado desemprego
estrutural.
A tecnologia está mudando a forma como produzimos, consumimos, nos relacionamos e, até mesmo, como exercemos a nossa cidadania. Agora é a vez de transformar também a maneira como aprendemos e ensinamos. Desde a invenção do quadro negro, passando pela chegada do projetor de transparências, da fotocopiadora e do videocassete, o foco da tecnologia em sala de aula vinha sendo a apresentação da informação. No século 21, em razão da disseminação de computadores e de programas interativos, o desafio agora é outro: como acessar a informação. Pois nem sempre as escolas tem computadores adequados e uma boa internet para implementar e ajudar na educação. A tecnologia clama por mais tecnologia, e este é um ciclo que já não se pode quebrar.
A tecnologia está mudando a forma como produzimos, consumimos, nos relacionamos e, até mesmo, como exercemos a nossa cidadania. Agora é a vez de transformar também a maneira como aprendemos e ensinamos. Desde a invenção do quadro negro, passando pela chegada do projetor de transparências, da fotocopiadora e do videocassete, o foco da tecnologia em sala de aula vinha sendo a apresentação da informação. No século 21, em razão da disseminação de computadores e de programas interativos, o desafio agora é outro: como acessar a informação. Pois nem sempre as escolas tem computadores adequados e uma boa internet para implementar e ajudar na educação. A tecnologia clama por mais tecnologia, e este é um ciclo que já não se pode quebrar.
Comentário Adicional:
Pb. Miquéias Daniel Gomes
A Bíblia está
repleta de profecias referente ao futuro. Quando lemos o Velho Testamento, nos
deparamos com uma série de mensagens, que no contexto histórico na qual foram
proferidas, prediziam eventos futuros. Hoje, elas já se concretizaram,
tornando-se fatos históricos inquestionáveis. Outras, porém, continuam
misteriosas até mesmo para nós, pois sua realização depende de um acontecimento
sobrenatural que ainda é aguardado pelos fieis: o Arrebatamento da Igreja (I
Tessalonicenses 4:16-18). As riquezas de detalhes nas profecias já cumpridas, e
a gama de interpretações para eventos escatológicos, incendeiam as rodas de
discussões teológicas por todo planeta. O mundo está em constante
transformação, e é admirável como as profecias bíblicas continuam atuais
independentemente da época em que são lidas. A Sabedoria de Deus é tão
magnífica, que a Bíblia foi escrita de forma a se “encaixar” na realidade de
qualquer era, mantendo a Igreja em constante alerta, desde os cristãos
primitivos. Porém, é inegável que o mundo atual, pulsa em sinais e evidências
da proximidade da volta de Jesus, e a tecnologia, é mais uma testemunha a
clamar o “fim do mundo”.
Teólogos especializados no tema, quase já não encontram profecias pré tribulacionistas (que ocorrem antes da Grande Tribulação), que ainda não tenham se realizado. Em Daniel 12:4, após receber uma série de revelações sobre o futuro de Israel, o profeta foi alertado a sempre se manter fiel, pois nos últimos dias haveria um “aumento significativo do conhecimento”. É uma tendência escatologia latente em nossos dias, que os homens absorvam cada vez mais informação, desenvolvendo intelecto e habilidades. Sombras do passado são objetos palpáveis em nosso tempo. Em João 14:2, Jesus informou aos seus discípulos que chegaria o dia, que aqueles que cressem nele, fariam as mesmas obras que Ele fez, e outras ainda maiores. Muitos associam estas “obras maiores” com o desenvolvimento da tecnologia, pois, se Jesus andou sobre as águas, o homem moderno consegue atravessar continentes por baixo delas (submarinos), ou voando sobre os mares (aviões). O problema é que conhecimento denota poder, e por sua vez, o poder meramente humano, tende a corromper quem o possui.
Teólogos especializados no tema, quase já não encontram profecias pré tribulacionistas (que ocorrem antes da Grande Tribulação), que ainda não tenham se realizado. Em Daniel 12:4, após receber uma série de revelações sobre o futuro de Israel, o profeta foi alertado a sempre se manter fiel, pois nos últimos dias haveria um “aumento significativo do conhecimento”. É uma tendência escatologia latente em nossos dias, que os homens absorvam cada vez mais informação, desenvolvendo intelecto e habilidades. Sombras do passado são objetos palpáveis em nosso tempo. Em João 14:2, Jesus informou aos seus discípulos que chegaria o dia, que aqueles que cressem nele, fariam as mesmas obras que Ele fez, e outras ainda maiores. Muitos associam estas “obras maiores” com o desenvolvimento da tecnologia, pois, se Jesus andou sobre as águas, o homem moderno consegue atravessar continentes por baixo delas (submarinos), ou voando sobre os mares (aviões). O problema é que conhecimento denota poder, e por sua vez, o poder meramente humano, tende a corromper quem o possui.
Alguns leitores
mais curiosos conseguem encontram no Velho Testamento, vislumbres de invenções
relativamente modernas. Teria Habacuque inventado o outdoor? Naum falou sobre
acidentes automobilísticos? E teria
Isaías testemunhado o voo das modernas aeronaves? (Referências: Habacuque 2:2 /
Naum 2:4 / Isaías 68:8). Teorias e especulações a parte, o texto sagrado nunca
condenou o avanço tecnológico, mas alertou que um efeito colateral da
pós-modernidade seria a apostasia. Infelizmente, o homem permite que Satanás
use o seu intelecto como uma ferramenta de iniquidade (Mateus 24:24). Quando
fazemos uma análise do vindouro império do Anticristo, percebemos o uso nefasto
que ele fará da tecnologia humana. O controle mundial exercido em cada cidadão
através da “marca da besta”, será produto da mais avançada biotecnologia. Suas
ações “miraculosas” serão assistidas por “todo olho”, em decorrência da
cobertura midiática em tempo real, com satélites transmitindo os eventos para
todo o planeta no exato instante que acontecem. Até mesmo as assustadoras “imagens
da besta” narrada em Apocalipse 13 (que ganham vida ao serem adoradas), podem
ser interpretadas como animatrônicos, já que a robótica tem conseguido avanços
grandiosos num curto espaço de tempo. Mas se o mal vai lançar mão destas
tecnologias para seus intentos maléficos, hoje ainda podemos usá-las para o
bem. O cristianismo não pode vilanizar a
tecnologia moderna, até porque alguns dos mais importantes cientistas da
história eram cristãos, entre dos quais podemos destacar (entre tantos outros),
Willian Herschel, Stephen Hales, Roger Bacon, Sir Robert Boyd, Charles H.
Townes, Joseph Murray, Nicola Cabibbo, Michael Faraday, Samuel Morse e Isaac
Newton. Construir ou destruir não depende da ferramenta usada, mas sim do
propósito das mãos que a possui.
Infelizmente, a
humanidade tem usado seu conhecimento para avançar em direção a um abismo de
perversidade. Em nome da modernidade, valores morais são renegados, verdades
imutáveis são ignoradas, a ética é esquecida e o divino é banalizado. Avançamos
em tecnologia e regredimos em espiritualidade, Usamos as bênçãos que Deus nos
concedeu para gerar maldições que inevitavelmente recairão sobre nossas cabeças.
Em prol da “evolução”, afrontamos Deus, denegrimos o homem e agredimos a
natureza. Fortunas são investidas em armas que matam milhares. A ganância nos leva
ao consumismo selvagem, e para satisfazer nossas vaidades, desmatamos
florestas, poluímos rios, contaminamos mares, enegrecemos o ar... Estas ações
não passarão incógnitas diante de Deus: - A
natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam
revelados. Pois ela foi submetida à futilidade, não pela sua própria escolha,
mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria
natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra
para a gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Sabemos que toda a natureza
criada geme até agora, como em dores de parto (Romanos 8:19-22).
É necessário refletir acerca de
quanto temos valorizado as coisas do mundo em detrimento das coisas de Deus.
Muitos crentes de hoje abrem mão de minutos preciosos na presença do Senhor em
troca de horas dedicadas aos acontecimentos diários, deixando-se envolver pela
mídia. As informações trazidas pela mídia através da TV, redes sociais e canais
diversos utilizados, principalmente por meio da Internet, têm levado muito ao
uso exagerado destes meios de comunicação. A Igreja de Cristo deve estar
“antenada” e ter, sim, conhecimento do que está acontecendo à sua volta.
Entretanto, o fato de estarmos a par dos acontecimentos não pode nos escravizar
a ponto de comprometer a nossa salvação. Tal comportamento tem gerado
verdadeiros “zumbis sociais” que, muitas vezes, se movimentam em meio a um
grupo, mas é comum não estarem presentes no contexto do qual fazem parte. O
fato de querer ter acesso à informação não é algo errado, mas o desejo de estar
ligado diuturnamente aos meios que lhes trarão essa informação poderá ser
extremamente danoso, pois estar conectado permanentemente no mundo virtual
poderá desconectá-lo do mundo real. Como já falamos, transformando-nos em
verdadeiros “zumbis sociais”.
As informações trazidas pela
mídia e a oferta de tecnologia tendem a nos tirar o foco daquilo que realmente
é importante para se ter uma vida espiritual saudável. Muita informação ao
mesmo tempo confunde a mente e leva o indivíduo a uma condição letárgica, como
se estivesse em transe hipnótico. Sendo assim, a melhor atitude a ser tomada é
buscar o amadurecimento do fruto do Espírito Santo, o qual contribuirá para o crescimento
de uma vida íntima com Deus, transformando de forma definitiva a vida de quem
espera vinda de Cristo. Sem dúvida o fruto do espírito é indispensável para o
cristão. No entanto, devido aos apelos midiáticos e tecnológicos, esta cada vez
mais difícil viver uma vida santificada. Aquele que se torna um escravo virtual
pode perder totalmente a noção do que está acontecendo a sua volta. Existem
pessoas que se deixaram aprisionar tão profundamente às grades do vídeo que não
conseguem mais interagir com seres humanos do mundo real. Tal condição leva
alguns indivíduos a buscarem tratamento, pois acabam por se tornarem enfermos.
A letargia sugere um estado de apatia e de indolência extrema, o que é
identificado, em alguns casos, como morbidade desenvolvida por aqueles que
estão presos ao mundo virtual.
Hoje as distrações que nos
afastam do alvo são cada vez mais apelativas e se multiplicam em número.
Estamos imersos em um ambiente cada vez mais pluricultural, onde temos acesso à
diferentes informações a uma taxa maior do que somos capazes de processar. Além
disso, a cada momento, temos mais fontes de informação bombardeando nosso
cérebro ao mesmo tempo. Tudo isso, ao ser somado à nossa natureza, que já seria
suficiente para nos afastar da vontade de Cristo, nos torna presas mais fáceis.
Esses apelos corroboram com a ação da carne. Precisamos estar atentos e
comprometidos com o exercício diário que é ser servo de Deus. Só em Cristo
venceremos esta batalha contra nossa própria vontade (João 15:2). Existe uma ação
orquestrada pelo diabo com a intenção de nos afastar cada vez mais da presença
de Deus. Logo, tudo que estiver ao alcance de suas mãos, ele usará para que seu
intento seja concluído. As diversas opções apresentadas pelos meios de
comunicações acabam por se tornar veículos fáceis, utilizáveis pelo inimigo
para nos tirar da presença de Deus. A máxima da Igreja é representada pela
necessidade da comunhão (Atos 2:42). Sendo assim, a estratégia preferida
utilizada por ele é justamente essa: tirar o indivíduo da comunhão. Tal
estratégia visa o enfraquecimento do Corpo de Cristo.
Jesus foi o maior comunicador de todos os tempos. Numa época em que a cultura grega e romana exercia forte influência sobre as pessoas, Jesus introduziu uma nova postura nas relações humanas, o que representou um grande avanço em comparação à atitude de seus contemporâneos. Por causa da variedade de seus métodos e por causa da sublimidade de sua doutrina, Jesus foi um comunicador que usou com sabedoria importantes conexões em sua comunicação. Hoje entendemos por comunicação a difusão de ideias, conhecimentos e experiências, mediatizados pelas técnicas criadas pela inteligência humana.
Tais instrumentos nasceram especialmente a partir do século XV, com a imprensa, e se desenvolveram rapidamente no século XX, com os veículos eletrônicos e informáticos (revistas e jornais impressos, telefone, televisão, rádio, internet e outros), denominados mídia. A linguagem visual é um meio perfeito de comunicação capaz de agregar valores, mudar conceitos e estabelecer ideias. Desde a teoria de Platão, que utilizou sombras de imagens para transmitir ideias, passando pelo grande Mestre Jesus na utilização de imagens em suas parábolas e sermões, até hoje a linguagem visual é um canal importante na transmissão de uma mensagem.
De fato, há uma cultura veiculada pela mídia cujas imagens, sons e espetáculos ajudam a urdir o tecido da vida cotidiana, dominando o tempo de lazer, modelando opiniões políticas e comportamentos sociais, e fornecendo o material com que as pessoas forjam sua identidade. Como todos já sabem, há um bom tempo as igrejas se renderam à tecnologia dos microfones e amplificadores de som e, recentemente, em alguns casos, desenvolveram verdadeiros estúdios de sonoplastia com transmissão de cultos pela TV ou pela internet. E, durante os sermões, já se vê o emprego de imagens que auxiliam na elaboração e transmissão das mensagens.
A Tecnologia e a Igreja
Comentário Adicional:
Cp. Lucas Passarelli Gomes
Jesus foi o maior comunicador de todos os tempos. Numa época em que a cultura grega e romana exercia forte influência sobre as pessoas, Jesus introduziu uma nova postura nas relações humanas, o que representou um grande avanço em comparação à atitude de seus contemporâneos. Por causa da variedade de seus métodos e por causa da sublimidade de sua doutrina, Jesus foi um comunicador que usou com sabedoria importantes conexões em sua comunicação. Hoje entendemos por comunicação a difusão de ideias, conhecimentos e experiências, mediatizados pelas técnicas criadas pela inteligência humana.
Tais instrumentos nasceram especialmente a partir do século XV, com a imprensa, e se desenvolveram rapidamente no século XX, com os veículos eletrônicos e informáticos (revistas e jornais impressos, telefone, televisão, rádio, internet e outros), denominados mídia. A linguagem visual é um meio perfeito de comunicação capaz de agregar valores, mudar conceitos e estabelecer ideias. Desde a teoria de Platão, que utilizou sombras de imagens para transmitir ideias, passando pelo grande Mestre Jesus na utilização de imagens em suas parábolas e sermões, até hoje a linguagem visual é um canal importante na transmissão de uma mensagem.
De fato, há uma cultura veiculada pela mídia cujas imagens, sons e espetáculos ajudam a urdir o tecido da vida cotidiana, dominando o tempo de lazer, modelando opiniões políticas e comportamentos sociais, e fornecendo o material com que as pessoas forjam sua identidade. Como todos já sabem, há um bom tempo as igrejas se renderam à tecnologia dos microfones e amplificadores de som e, recentemente, em alguns casos, desenvolveram verdadeiros estúdios de sonoplastia com transmissão de cultos pela TV ou pela internet. E, durante os sermões, já se vê o emprego de imagens que auxiliam na elaboração e transmissão das mensagens.
O que se percebe
hoje é que boa parte da tecnologia dos equipamentos de informática é aplicada
as imagens vinculadas na mídia impressa e digital. Esse tipo de tecnologia vem
sendo empregada já há alguns anos e, por isso, muitos fabricantes investiram na
elaboração de novas ferramentas e aplicativos, capazes de realizar tarefas
incríveis nas imagens, que, por sua vez, podem ser usadas nos cânticos, sermões
ou em websites. A disseminação das informações e o uso dos meios de comunicação
social têm proporcionado e levado muitos a entrar em consonância, no que se
refere à Igreja e a tecnologia, passando a fazer parte das relações
estabelecidas entre cristãos e não cristãos, proporcionando uma socialização,
inserção e, consequentemente, evangelização (você esta lendo este estudo em um
blog, não é?).
Aceitemos ou não, temos uma geração digital cuja linguagem e forma de se expressar são totalmente novas. É óbvio que ninguém pode simplesmente depender da tecnologia, como se ela por si mesma pudesse levar o evangelho a alguém. O recurso visual torna a pregação clara, objetiva, possibilitando melhor compreensão e assimilação. Precisamos adaptar nossa linguagem e a forma de expor as ideias sem perder a essência do verdadeiro Cristianismo, isso para sermos capazes de dialogar com a nova geração. A tecnologia pode ser tanto benção quanto maldição dependerá de como a usamos, se no momento de um sermão, você estiver alienado vendo o que acontece nas suas redes sociais ou conversando com alguém, com certeza você perdera todo aquele momento que você tem para aprender algo novo. Agora se você usá-los nos momentos certo certamente será benção para sua vida. Que Deus nos ajude a utilizarmos as tecnologias necessárias com sabedoria, a fim de comunicarmos com mais eficácia a mensagem gloriosa do Evangelho.
Aceitemos ou não, temos uma geração digital cuja linguagem e forma de se expressar são totalmente novas. É óbvio que ninguém pode simplesmente depender da tecnologia, como se ela por si mesma pudesse levar o evangelho a alguém. O recurso visual torna a pregação clara, objetiva, possibilitando melhor compreensão e assimilação. Precisamos adaptar nossa linguagem e a forma de expor as ideias sem perder a essência do verdadeiro Cristianismo, isso para sermos capazes de dialogar com a nova geração. A tecnologia pode ser tanto benção quanto maldição dependerá de como a usamos, se no momento de um sermão, você estiver alienado vendo o que acontece nas suas redes sociais ou conversando com alguém, com certeza você perdera todo aquele momento que você tem para aprender algo novo. Agora se você usá-los nos momentos certo certamente será benção para sua vida. Que Deus nos ajude a utilizarmos as tecnologias necessárias com sabedoria, a fim de comunicarmos com mais eficácia a mensagem gloriosa do Evangelho.
Um cenário de iniquidade
Comentário Adicional:
Pb. Bene Wanderley
Mais um trimestre
se inicia em nossa EBD, abordando temas tão básicos para o cristianismo, mas que
se apresentam como verdadeiros desafios para o cristão hodierno. Nos próximos meses
falaremos sobre o Fruto do Espírito, destacando os aspectos do caráter cristão
na era pós-modernidade. Os comentaristas deste estudo, já abordaram com muita
precisão as evoluções tecnológicas pela qual o mundo vem passando, e logo não
preciso me ater a esta questão. Destaco, porém, o texto de Mateus 24:12-13, que
embasa todo o contexto aqui estudado: - E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de
muitos se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que permanecer (perseverar)
até o fim, esse será salvo.
Muito se fala de “iniquidade”, mas, poucos entendem este termo, e infelizmente, a grande maioria sequer consegue dar uma definição clara de seu significado. A iniquidade pode ser entendida como “o conforto com uma vida pecaminosa”. Ela surge quando nos acostumamos com o pecado e já não temos mais vergonha de cometê-lo. É quando achamos aceitável aquilo que a Bíblia nos diz ser pecado. Neste ponto, nossa consciência se cauteriza, e não sentimos nenhuma culpa pelo pecado cometido. Infelizmente, esse é o quadro que estamos vivendo na pós-modernidade. As pessoas não sentem nenhum tipo de desconforto em decorrência de seus pecados. E se a multiplicação da ciência tem contribuído para a evolução da sociedade, por outro lado, tem nos afastado do espiritual, implantando na humanidade uma visão materialista sobre tudo e todos. Neste cenário de iniquidade, falta até mesmo no cristão, a força necessária para por no chão as paredes do materialismo, e a coragem de assumir a postura cristã que nos é proposta nas escrituras: Filho meu, ouça o sábio e cresça em prudência; e o instruído adquira habilidade (Provérbios 1:5).
Muito se fala de “iniquidade”, mas, poucos entendem este termo, e infelizmente, a grande maioria sequer consegue dar uma definição clara de seu significado. A iniquidade pode ser entendida como “o conforto com uma vida pecaminosa”. Ela surge quando nos acostumamos com o pecado e já não temos mais vergonha de cometê-lo. É quando achamos aceitável aquilo que a Bíblia nos diz ser pecado. Neste ponto, nossa consciência se cauteriza, e não sentimos nenhuma culpa pelo pecado cometido. Infelizmente, esse é o quadro que estamos vivendo na pós-modernidade. As pessoas não sentem nenhum tipo de desconforto em decorrência de seus pecados. E se a multiplicação da ciência tem contribuído para a evolução da sociedade, por outro lado, tem nos afastado do espiritual, implantando na humanidade uma visão materialista sobre tudo e todos. Neste cenário de iniquidade, falta até mesmo no cristão, a força necessária para por no chão as paredes do materialismo, e a coragem de assumir a postura cristã que nos é proposta nas escrituras: Filho meu, ouça o sábio e cresça em prudência; e o instruído adquira habilidade (Provérbios 1:5).
E este é um dos
pontos que temos errado miseravelmente.
Infelizmente, não dá para negar que somos uma geração de surdos
espirituais, e outros que se fazem de surdos por conta e risco; de acordo com
as conveniência. E este é o mais preciso retrato da iniquidade. A falta de
ouvir a Palavra do Senhor tem afundado muitas almas nesta lama espiritual,
principalmente os nossos jovens e adolescentes. Muitos pais, pastores e
professores de Escola Bíblica têm falhado por não confrontar com maior ímpeto as
situações oriundas deste mundo moderno, que em nome da liberdade criativa, se
norteia pelo lema da libertinagem, e quer deixar correr as frouxas rédeas da
disciplina e da correção, que nos é amplamente aconselhada pelas escrituras. Veja,
por exemplo, o que o apóstolo Paulo disse ao jovem pastor Timóteo: - Ordena e
ensina estas coisas (I Timóteo 4:11). Parece rústico esse termo usado por
Paulo, mas o que parece soar rude, na verdade traz em seu bojo um senso de urgência.
O apóstolo desejava que seu aluno exercesse autoridade ministerial sobre sua
comunidade eclesiástica, dando ordem e sendo severo no ensino, se portando como
o um bom soldado de Cristo, corajoso no falar, ensinando com determinação e
muita propriedade. Era preciso ser enérgico no zelo e na postura, em outras
palavras, “duro na queda” quando o assunto fosse o “pecado”. Uma atitude destas
parece controversa para os nossos dias, onde muitos crentes se “magoam” com
extrema facilidade. Mas é exatamente esta
postura que precisamos ter, pois só assim conseguiremos “arrancar” algumas
almas do inferno.
Se a tecnologia facilita a acomodação e flerta com a iniquidade, não podemos colocar a culpa de nossos pecados nos avanços da ciência, já que o mal não reside na tecnologia, mas sim em como ela está sendo usada e qual a finalidade para qual se destina. Obviamente, com o advento da tecnologia e seus avanços vertiginosos, Satanás encontrou novos meios para disseminar sua maldade, valendo destas ferramentas para dominar as pessoas, levando muitas famílias ao caos total. Sabemos que a mídia é uma dessas armas diabólica, e vem sendo usada para afastar as pessoas da verdade. Mas não podemos esquecer que nas mãos corretas, ela também se torna numa poderosa ferramenta de evangelização em massa, e pode ser usada para a divulgação do Evangelho de Cristo.
Se a tecnologia facilita a acomodação e flerta com a iniquidade, não podemos colocar a culpa de nossos pecados nos avanços da ciência, já que o mal não reside na tecnologia, mas sim em como ela está sendo usada e qual a finalidade para qual se destina. Obviamente, com o advento da tecnologia e seus avanços vertiginosos, Satanás encontrou novos meios para disseminar sua maldade, valendo destas ferramentas para dominar as pessoas, levando muitas famílias ao caos total. Sabemos que a mídia é uma dessas armas diabólica, e vem sendo usada para afastar as pessoas da verdade. Mas não podemos esquecer que nas mãos corretas, ela também se torna numa poderosa ferramenta de evangelização em massa, e pode ser usada para a divulgação do Evangelho de Cristo.
O que não podemos
nos conformar é com o meio termo... É preciso posição. A super valorização que
temos dado as novas tecnologias execra o nosso tempo com Deus. Hoje em dia, com
a internet de bolso, as pessoas estão antenadas 24 horas por dia, e quase tudo acontece
primeiro no mundo digital, até mesmo os relacionamentos pessoais. O tempo se
limita as redes sociais e “produtos supérfluos” se tornam “essenciais para a
vida”, como Facebook, Twitter, Instagran e tantos outros. Os vícios
tecnológicos são graves doenças dos nossos dias, e os pecados “digitais” serão imputados a nós
se qualquer tipo de atenuação. Como cristãos conhecedores da verdade, temos
praticado inúmeros “pecados virtuais”. Não temos mais tempo para nos
comunicarmos com os céus, pois todo o nosso tempo é gastos com as redes
sociais. E vale lembrar que deixar de ter comunhão com Deus e sua Santa Palavra,
é um mergulho abissal para dentro da iniquidade. Muitos de nós temos sido
enrolados na teia do engano, e já não conseguimos nos livrar, pois nossos
esforços se dão na direção errada. O ar
gélido do pecado tem nos feito diminutos diante do desafio de romper o emaranhado
de laços sujos que o diabo trama diariamente contra nossa vida.. Temos que
rever nossos conceitos e valores, e para isso, e tal necessidade urge.
Segundo Simone de Beauvoir, seja
qual for o país, capitalista ou socialista, o homem foi em todo o lado arrasado
pela tecnologia, alienado do seu próprio trabalho, feito prisioneiro e forçado
a um estado de estupidez. Quando discutimos acerca de vício, logo vem á nossa
mente o uso de drogas lícitas e ilícitas ou então algum tipo de propensão a
jogos de azar. Entretanto, o fato de estar sempre buscando ficar conectado o
tempo todo já é identificado como um tipo de transtorno, conhecido como
nomofobia. Está cada vez mais claro que o uso da tecnologia tem sido um grande
problema para a educação, uma vez que tem causado muitas dificuldades na área
do aprendizado, pois as crianças, cada vez mais cedo têm se utilizado dos
smartphones como meio de se comunicar, tornando-se dependentes deste tipo de
aparelho.
O fato de sentir a necessidade de
ter o celular por perto ou qualquer tipo de aparelho que o manterá conectado o
tempo inteiro pode significar que o indivíduo está sofrendo com a nomofobia. A
origem do nome vem do inglês “no móbile”, que significa “sem celular”. Apesar
do significado do nome, podemos ampliar este tipo de dependência para a
necessidade que o indivíduo tem de ter acesso a qualquer tipo de tecnologia o
tempo todo. Pesquisas realizadas no Reino Unido apontaram que 66% dos
entrevistados se mostraram muitos angustiados com a possibilidade de perder o
celular. Outras pesquisas comprovaram que os sintomas de abstinência de celular
são semelhantes à abstinência de drogas. Em alguns casos, ficar 24 horas longe
de tecnologia pode desencadear crises terríveis. A internet tem a cada dia se
tornado um meio eficiente para manter todos conectados e que o avanço
tecnologia dos smartphones também tem contribuído para o crescimento pela busca
das salas de bate-papo, que oferecem um meio de relacionamento com base no
anonimato. Nos dias de hoje, estamos vivenciando uma nova maneira de enviar e
receber informações, isto acaba por provocar o medo e a angústia de ficar
desconectado. Muitos têm tido suas vidas prejudicadas nas áreas familiar,
profissional e espiritual. Embora socialmente aceita, tal dependência tende a
alterar o comportamento do indivíduo.
Na nossa vida espiritual precisamos
buscar um ponto de equilíbrio, que nos é fornecido pelo amadurecimento do fruto
do Espírito e nos mantém em contato com o Senhor Deus. Fazer isso não é fácil e
nunca foi. Contudo, se nos mantivermos atentos à sã doutrina e focados no
objetivo da salvação, conseguiremos vencer. Lembremo-nos sempre que Jesus
Cristo viveu entre nós e conhece nossa fragilidade, mas também conhece nossas
mentiras (Provérbios 15:3). Cada vez mais temos nos deparado com pessoas que se
comunicam mais através da Internet do que pessoalmente. Este tipo de
relacionamento virtual tem levado muitos a diminuírem os seus pedidos de oração
e leitura bíblica. Não podemos nos esquecer que servimos a um Deus que valoriza
relacionamento íntimo e pessoal e que, sendo Seus filhos, devemos imitá-lo em
tudo (Efésios 5:1).
Conclusão
O acesso descontrolado às
tecnologias, afeta o comportamento das pessoas, tornando-as mais esquecidas,
impacientes e impulsivas, mais o fruto do Espírito Santo é uma arma poderosa
para mantermos o equilíbrio necessário para a comunhão tanto com Deus quanto
com a Igreja.
O Fruto Espiritual é uma prova eficaz que estamos progredindo em nosso processo de santificação, tornando nossa maturidade espiritual perceptível. A partir do exato momento de uma conversão genuína. Este fruto só será completo e de qualidade inquestionável se for constituído de amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperanças.