Élita Pavan
Estudante de Fisioterapia
É normal de vez em quando sentir
raiva. A raiva é um sentimento de protesto, insegurança, timidez ou frustração,
contra alguém ou alguma coisa, que as pessoas demonstram quando se sentem
ameaçadas. Porém, a raiva de fato mata ou, pelo menos, aumenta
significativamente os riscos de ter algum problema sério de saúde, onde se
inclui desde uma simples crise alérgica, uma grave úlcera digestiva, até um
fulminante ataque cardíaco.
Janice Williams acompanhou
por seis anos, 13.000 homens e mulheres com idade entre 45 e 64 anos e, tomando
o comportamento como base, descobriu que as pessoas que se irritam
intensamente, e com frequência, têm três vezes mais probabilidades de sofrer um
infarto do que aquelas que encaram as adversidades com mais serenidade (Williams,
2000).
Isso ocorre porque, a cada
episódio de Raiva, o organismo libera uma carga extra de adrenalina no
sangue O aumento da concentração de adrenalina aumenta o número de batimentos
cardíacos e, simultaneamente, torna mais estreitos os vasos sanguíneos, o que
aumenta a pressão arterial. A repetição desses episódios pode gerar dois
problemas em geral associados ao infarto; alteração do ritmo cardíaco
(arritmia), aumento da pressão arterial e uma súbita dilatação das placas de
gordura que, porventura, estejam nas artérias.
Significa dizer que o sentimento
frequente de raiva é tão ruim para o coração como fumar, comer muita gordura
saturada, engordar e não fazer exercício físico. Pode também causar distúrbios
no aparelho digestivo, sem dizer que pode ser considerado um desequilíbrio
psicológico.
A medicina tem enfatizado
exaustivamente as condições de vida e tipos de personalidade que
favorecem a doença cardíaca; quem fuma, como se sabe, tem até cinco vezes mais
possibilidades de sofrer um ataque cardíaco, pessoas de vida sedentária
apresentam risco 50% maior de ter problemas de coração, obesidade, idem. Agora,
depois de muitos estudos sabe-se que a influência da Raiva no
desenvolvimento de doenças cardíacas é comparável a essas causas anteriormente
conhecidas, e mais, independentemente delas (Williams, 2000). Isso quer dizer
que, se a pessoa não tiver nenhuma dessas condições relacionadas ao desenvolvimento
de doenças cardíacas mas for raivosa, estará igualmente sujeito à elas.
Ou seja, a raiva apenas prejudica
o ser humano. Então esteja sempre de bom humor. Sorria. Ria. Aprenda a saborear
a vida mais pacificamente. Libere o passado, com bondade e sabedoria,
abrindo seu coração para cada novo momento precioso da vida.
Torne-se amigo de Deus. Lembre-se
de Deus e assim não sentirá raiva.
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