Noite de encerramento do “2º
Encontro Missionário de Estiva Gerbi", realizado pelo Grupo de Missões Ágape.
Este é um tempo de conscientização para todos nós sobre a urgência na execução de nosso comissionamento, ordenado por ninguém menos que o próprio Jesus: - Ide
e fazei discípulos (Mateus 28).
E neste sábado, 14 de maio de
2016, mais uma vez nossa igreja recebeu um grande número de irmãos e amigos,
cujos corações queimam com o desejo missionário, sentimento que deve ser
latente a todo cristão. Alegremente recebemos diversos líderes do departamento
de missões da IEAD Mogi Guaçu, bem como diversos missionários de campo, que
partilharam conosco suas experiências, e sua visão de um mundo necessitado da
palavra, mas que sofre pela escassez de trabalhadores do Reino com disposição
para a boa obra.
Vários cantores da região
contribuíram para que esta festa fosse ainda mais bela, servindo ao Senhor com
canções abençoados e vozes ungidas: Kelly Zibordi, Bene Wandereley e
Maximiliano Machado, além da dupla Célio Silva e Levi.
O preletor da noite foi o Pr.
Anderson Fagundes, vindo diretamente de Balneário Camboriú em Santa Catarina, que
ministrou uma poderosa palavra, baseado no milagre registrado no sétimo capitulo
de II Reis.
Samaria era uma cidade de boa
fama, mas que vivia sob a constante ameaça de seus invejosos inimigos. A
capital do Reino do Norte (Israel), havia alçado um status de imponência, em decorrência
das portentosas obras de Elizeu, profeta do Senhor e conselheiro espiritual dos
samaritanos. Era ele quem revelava ao exército de sua nação, minucias dos planos
arquitetados em segredo pelos generais inimigos. Por ele, Deus guardava a
cidade, cercando-a com carros e cavalos de fogo, cegando os exércitos invasores.
Naquele dia, soldados sírios ,cegados sobrenaturalmente, foram guiados para dentro de Samaria, sendo “alimentados” por aqueles que desejavam matar. Por estas ações
miraculosas, Samaria esteve por muito tempo em paz, vivendo tempos de fartura e
sucesso. Mas com isso, esqueceram-se de Deus
Agora a cidade estava vivendo
dias de crise, sitiada pelo poderosíssimo exército da Síria. O rei Ben-Hadade reuniu cerca de 120.000
homens bem preparados e subiu contra a capital de Israel, bloqueando suas
portas e enclausurando seus moradores por trás dos muros. Ninguém entrava nem
saia, minguando pouco a pouco as reservas de alimentos e água. A fama de
Samaria havia despertado a inveja e a fúria de seus inimigos, e entregue a eles
as informações necessárias para um plano de destruição em massa.
Espiritualmente desfalecida e com Elizeu renegado pelos líderes locais, Samaria
estava morrendo aos poucos, com seus moradores sendo consumidos pela fome, e
após 42 semanas, os samaritanos chegaram ao extremo de “devorar uns aos outros”.
O preço da apostasia foi altíssimo, e os samaritanos já não tinham esperança no
futuro, se esquecendo que naquela terra ainda havia “um profeta”.
Profetas fazem a diferença. O
sucesso não o ensoberbece, e o fracasso não o desanima. Na fartura ele ora e na
escassez ele louva. Elizeu não tinha perdido sua fé, e ainda se reunia com
anciões fieis para clamar pela nação. Ao ser confrontado pelo povo, o Rei de Israel
transfere a culpa das calamidades para o profeta que tanto os tinha alertado contra
o pecado. Ele ordena que seus soldados prendam Elizeu e cortem sua cabeça,
porém, Deus tinha outros planos.
Assim que chegou na casa de
Elizeu, o Rei foi recebido com uma palavra de esperança: - Amanhã vai haver
fartura na porta de Samaria. O comandante da guarda imediatamente interviu, e
desmereceu as palavras do profeta, dizendo que era impossível tal livramento.
Elizeu, porém, fitou-o nos olhos e disse: - Você verá o milagre, mas não
participará dele. Na manhã seguinte, quatro leprosos condenados a morte decidiram
pedir clemencia os generais dos sírios, mas quando chegaram ao acampamento do
inimigo, não encontraram ninguém.
Na noite anterior, Deus tinha intervido no meio do exército sírio através de um anjo causador de grande “barulho.
Apavorado, o exército fugiu apressado, deixando toda a sua comida para traz.
Enquanto o povo corria afoito para fora da cidade, desesperado por algum
alimento que matasse sua fome, o comandante da guarda que não acreditava em
milagres e livramentos, morreu pisoteado, sem ter tempo de pôr em sua boca um único
bocado de pão...
Deus está preparando um banquete
em frente a porta de sua casa para amanhã cedo... E aí? Vai duvidar?
Nós cremos na palavra profética,
e agradecemos ao Senhor Deus pelo privilégio de poder ouvir sua voz. Muito
obrigado aos homens e mulheres de Deus que trabalharam e cooperaram para a
realização deste evento. Agradecemos a todos que arregaçaram as mangas e
trabalharam com afinco por esta obra, porém, que jamais nos esquecemos que está
obra é diária, continua e não pode parar!
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