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quarta-feira, 1 de junho de 2016

Clamor Nacional (Palavra Pastoral - Junho 2016)


A respeitadíssima versão bíblica King James, assim traduz o texto hebraico de II Crônicas 7:14-15:

“E se o meu povo que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar e buscar a minha face, e se afastar dos seus maus caminhos, do céu eu os ouvireis, perdoarei o seu pecado e seus erros e sararei sua terra.  De hoje em diante os meus olhos estarão observando, e os meus ouvidos atentos a oração deste lugar”. 

Tenho insistido na tese que a saída para a crise que nosso país está vivendo não está necessariamente na política (embora passe por ela), e sim na oração. Mais uma vez, a Igreja brasileira é chamada a intervir em clamor, e meu desejo mais sincero, é que nossos líderes nacionais, independentemente de placas, ministérios e denominações, tenham a sensibilidade de discernir este momento crucial de nossa história, entendendo com clareza o poder (e o valor) desta promessa bíblica, tão atual hoje, quanto nos dias de Salomão.

Embora precisemos urgentemente aprender a votar com consciência e sabedoria, nossa prioridade agora é a oração. Orar pelo atual governo, orar pelo presidente Michel Temer, orar pela equipe formada por ele com a proposta de restaurar nosso país tão solapado por um sistema governamental que nos colocou em queda livre.

Vejo com preocupação os pregadores do caos que estão por aí anunciando uma piora sistemática, associando nossa situação político-econômica com o Fim dos Tempos. Os sinais bíblicos para tais eventos escatológicos são muito mais abrangentes, em escalas mundiais e irreversíveis.  Crises nacionais vêm e vão sazonalmente, derivadas de desmandos políticos e péssima gestão pública.

Tenho a mais absoluta convicção que o Brasil saíra deste atoleiro para o qual nos empurraram, e o povo de Deus tem a obrigação de fazer uso da chave que nos foi dada por Deus, pois a oração tem o poder de abrir portas. Se buscarmos a Deus, Ele virá e sarará a nossa terra. Pensemos nos desempregados, nos empresários a beira da falência, no comércio paralisado, nas famílias cujas dívidas se acumulam, pois, sua renda se definha cada dia mais...

Só Jesus salva este país, Ele sim é poderoso para dar um amanhã de prosperidade para esta nação. E serão as nossas orações que farão a diferença mais uma vez, portanto, não podemos desanimar, e precisamos nivelar nosso clamor ao nosso trabalho, e vice versa. Somos uma nação de gente trabalhadora e guerreira, então vamos investir pesado na oração.

Não sabemos quando Jesus irá voltar. Por isso, embora vivamos na esperança do arrebatamento, precisamos trabalhar com a realidade do agora, reconstruir esta nação das cinzas, sermos intercessores fervorosos do nosso presidente e a cobertura espiritual do Congresso, do Senado e do Supremo Tribunal Federal.

A solução definitiva está em nossas mãos, ou melhor, em nossos joelhos. Seja na igreja, no quarto ou em frente a urna de votação.

Que Jesus Cristo seja o Senhor do Brasil e de cada brasileiro. Ordem e Progresso. Mãozinhas para cima e joelhinhos no chão!



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