Há poucos dias, participei de um
seminário muito abençoado, onde o assunto abordado era a Fidelidade. No
contexto do cristianismo, ser “FIEL” não é uma opção, pois se trata de um princípio
básico da nossa fé, que testifica eloquentemente sobre nossa posição diante de
Deus. Tudo o que temos, aquilo que
diariamente recebemos em forma de bênçãos, livramentos ou permissões, vem
diretamente das mãos do Senhor, mas a fidelidade é do homem.
Se para Deus a fidelidade é
inerente ao seu caráter, para nós ela é uma escolha a ser feita e honrada com
plenitude. Não há como ser “meio” fiel. Simples
assim... Ou se “É” ou “NÃO É”.
Quantas orações já foram feitas,
pedindo que ao Senhor nos dê mais fidelidade, até que, comovidos pelo Espírito
Santo, mediante o entendimento da Santa Palavra, somos impelidos a descoberta
de que ser fiel é uma decisão do homem, como se fosse uma interjeição que leva
a dois caminhos, sem a possibilidade de se tomar um atalho, optar por um plano
B ou caminhar no meio-fio. Lembrando sempre que, quem opta por “ficar” sem
escolher em qual direção seguir, já fez sua escolha, e ela certamente não o
conduzirá ao céu.
Quanto ao exercício diário da
fidelidade, nosso maior exemplo é o Senhor Jesus. Em Filipenses 2:5-8, o
apóstolo Paulo deseja que em cada cristão, exista o mesmo sentimento que houve
também em Jesus Cristo, que mesmo sendo em forma de Deus não teve por usurpação
ser igual a Deus, e assim humilhou-se a si mesmo, fazendo-se semelhante aos
homens, e uma vez achado na forma de homem foi obediente (fiel) até a morte, e
morte de Cruz.
Veja bem. Cristo foi fiel ao pai
cumprindo seu decreto. Ele foi fiel aos homens exercendo seu ministério. Ele
foi fiel ao Estado entregando-se voluntariamente para morrer de uma das
maneiras mais desonrosas possíveis
A Bíblia está repleta de
conselhos e ensinos sobre a nossa fidelidade, condicionando seu exercício ao
sucesso da vida cristã. Ela é
necessária, profícua e geradora de beatitudes.
A fidelidade de um jovem
alimentou com seus cinco pães e dois peixinhos uma multidão de mais de quinze
mil pessoas. Sobraram ainda doze cestos cheios de comida, que certamente foram
devolvidos ao menino generoso que ofereceu ao Senhor, a matéria prima do
milagre. O seu “pouco” somado com a “fidelidade” é multiplicado com
generosidade pelas mãos de Deus (Mateus 6:34-44).
A moeda do céu não é o Real, o
Dólar ou o Euro. Ela chama-se fidelidade. Quando eu sou fiel, toda a minha
volta é abençoada pelas bênçãos que recaem dos céus sobre mim. Lembre-se da
promessa registrada em Lucas 16:10 - quem é fiel no pouco, se credencia para
receber o “muito”. O mesmo princípio
é relatado em Mateus 25:21: - Servo bom e
fiel sob sobre o pouco foste fiel sobre o muito te colocarei.
De Deus sempre podemos esperar a
fidelidade, mesmo quando somos infiéis. Deixemos então de viver a vida imersos
em ingratidão e egoísmo e sejamos todos fiéis ao nosso Redentor!
Mãozinha pra cima, e que Deus os
abençoe!
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