sexta-feira, 1 de julho de 2016

Fidelidade (Palavra Pastoral - Julho 2016)


Há poucos dias, participei de um seminário muito abençoado, onde o assunto abordado era a Fidelidade. No contexto do cristianismo, ser “FIEL” não é uma opção, pois se trata de um princípio básico da nossa fé, que testifica eloquentemente sobre nossa posição diante de Deus.  Tudo o que temos, aquilo que diariamente recebemos em forma de bênçãos, livramentos ou permissões, vem diretamente das mãos do Senhor, mas a fidelidade é do homem.

Se para Deus a fidelidade é inerente ao seu caráter, para nós ela é uma escolha a ser feita e honrada com plenitude. Não há como ser “meio” fiel.  Simples assim... Ou se “É” ou “NÃO É”.  

Quantas orações já foram feitas, pedindo que ao Senhor nos dê mais fidelidade, até que, comovidos pelo Espírito Santo, mediante o entendimento da Santa Palavra, somos impelidos a descoberta de que ser fiel é uma decisão do homem, como se fosse uma interjeição que leva a dois caminhos, sem a possibilidade de se tomar um atalho, optar por um plano B ou caminhar no meio-fio. Lembrando sempre que, quem opta por “ficar” sem escolher em qual direção seguir, já fez sua escolha, e ela certamente não o conduzirá ao céu.

Quanto ao exercício diário da fidelidade, nosso maior exemplo é o Senhor Jesus. Em Filipenses 2:5-8, o apóstolo Paulo deseja que em cada cristão, exista o mesmo sentimento que houve também em Jesus Cristo, que mesmo sendo em forma de Deus não teve por usurpação ser igual a Deus, e assim humilhou-se a si mesmo, fazendo-se semelhante aos homens, e uma vez achado na forma de homem foi obediente (fiel) até a morte, e morte de Cruz.

Veja bem. Cristo foi fiel ao pai cumprindo seu decreto. Ele foi fiel aos homens exercendo seu ministério. Ele foi fiel ao Estado entregando-se voluntariamente para morrer de uma das maneiras mais desonrosas possíveis

A Bíblia está repleta de conselhos e ensinos sobre a nossa fidelidade, condicionando seu exercício ao sucesso da vida cristã.  Ela é necessária, profícua e geradora de beatitudes. 

A fidelidade de um jovem alimentou com seus cinco pães e dois peixinhos uma multidão de mais de quinze mil pessoas. Sobraram ainda doze cestos cheios de comida, que certamente foram devolvidos ao menino generoso que ofereceu ao Senhor, a matéria prima do milagre. O seu “pouco” somado com a “fidelidade” é multiplicado com generosidade pelas mãos de Deus (Mateus 6:34-44).

A moeda do céu não é o Real, o Dólar ou o Euro. Ela chama-se fidelidade. Quando eu sou fiel, toda a minha volta é abençoada pelas bênçãos que recaem dos céus sobre mim. Lembre-se da promessa registrada em Lucas 16:10 -  quem é fiel no pouco, se credencia para receber o “muito”.  O mesmo princípio é relatado em Mateus 25:21: - Servo bom e fiel sob sobre o pouco foste fiel sobre o muito te colocarei.

De Deus sempre podemos esperar a fidelidade, mesmo quando somos infiéis. Deixemos então de viver a vida imersos em ingratidão e egoísmo e sejamos todos fiéis ao nosso Redentor!

Mãozinha pra cima, e que Deus os abençoe!


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