domingo, 10 de julho de 2016

As três armas de Josafá


Livremente inspirado na ministração do Pr. Wilson Gomes no Culto da Família realizado em 10 de julho de 2016.

O que fazer quando enfrentamos situações adversas? Quando nossos aliados se voltam contra nós? Quando os recursos se tornam escassos? Quando ficamos impotentes diante do agora? Quando o medo se torna uma constante em nossa vida? Quando o desespero invade nossa alma?

Josafá foi um rei justo e pedioso, temente a Deus em todos os seus caminhos, e que nem mesmo por isso, deixou de lidar com todos os questionamentos acima. II Crômicas 20, registra um momento decisivo da vida deste monarca judeu, quando ele se viu às voltas com a maior crise de seu reinado. Três poderosos reinos daquela época uniram suas forças para uma ofensiva bélica contra Judá. Inimigos históricos agora estavam unidos para um ataque maciço à Jerusalém, e subiam de todos os lados contra Josafá.

Ao saber da ofensiva, o rei Josefa temeu e tremeu, pois sabia que não existia condições práticas e lógicas para se enfrentar tamanha ameaça, nem possibilidades de vencer o grandioso exército inimigo. Belicamente inferior, fragilizado emocionalmente e temeroso pelo destino de seu povo, Josafá recorreu a única opção que lhe restava: Deus.

Josafá reuniu todas as suas forças para subir a casa de Deus e levantar um clamor ao Senhor dos Exércitos.  Ele convocou um jejum nacional, e todo o povo, entregou nas mãos do Senhor uma batalha que sabiam não poder vencer. Josafá entendeu que algumas guerras  pertencem aos homens e são travadas na terra, e outras, são travadas pelo céu, e pertencem ao Senhor. Tomá-las em nossas mãos é certeza de fracasso, mas confiar em Deus garante nossa vitória! Neste caso, a primeira arma empunhada por Josafá foi a ORAÇÃO:

Senhor, Deus dos nossos antepassados, não és tu o Deus que está nos céus? Tu governas sobre todos os reinos do mundo. Força e poder estão em tuas mãos, e ninguém pode opor-se a ti.  Mas agora, aí estão amonitas, moabitas e habitantes dos montes de Seir, cujos territórios não permitiste que Israel invadisse quando vinha do Egito; por isso os israelitas se desviaram deles e não os destruíram. Vê agora como estão nos retribuindo, ao virem expulsar-nos da terra que nos deste por herança. Ó nosso Deus, não irás tu julgá-los? Pois não temos força para enfrentar esse exército imenso que está nos atacando. Não sabemos o que fazer, mas os nossos olhos se voltam para ti".

Enquanto o rei orava, todo o povo clamava com fervor. Homens, mulheres e crianças estavam decididos a não arredar o pé da Casa do Senhor, enquanto Deus não lhes desse uma resposta. E a voz do Altíssimo retumbou dos céus através do profeta Jazieel.

Assim lhes diz o Senhor: ‘Não tenham medo nem fiquem desanimados por causa desse exército enorme. Pois a batalha não é de vocês, mas de Deus. Amanhã, desçam contra eles. Eles virão pela subida de Ziz, e vocês os encontrarão no fim do vale, em frente do deserto de Jeruel. Vocês não precisarão lutar nessa batalha. Tomem suas posições; permaneçam firmes e vejam o livramento que o Senhor lhes dará, ó Judá, ó Jerusalém. Não tenham medo nem se desanimem. Saiam para enfrentá-los amanhã, e o Senhor estará com vocês’ ".

Deus estava tomando em suas mãos a causa de Josafá. A impossibilidade estava sendo esmiuçada pelo “Deus do Impossível”, o grandioso exército inimigo minguava diante do “Senhor Poderoso em Batalhas”. E Josafá lançou mão da segunda arma de seu arsenal. ADORAÇÃO.

O rei Josafá, reuniu o seu exército, armado e preparado para o combate, e estrategicamente o posicionou em fileiras. Espadas nas bainhas, escudos a meia guarda. Eles apenas testemunhariam o poder do Senhor. Na frente dos soldados, a infantaria mais improvável da história, formada por levitas, músicos, harpistas, percursionistas, flautistas, salmistas, coristas e menestréis. Josafá estava indo para a guerra usando a sua terceira arma com a capacidade de abalar o inferno: LOUVOR.

O louvor confundiu o adversário. Sem saber como reagir aquela situação, os inimigos de Judá começaram a se atacar mutuamente, derrotando uns aos outros. Todo trabalho que restou a povo de Deus foi recolher os despojos e espólios da guerra, enquanto cantavam um hino de agradecimento.


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