quarta-feira, 13 de julho de 2016

Quarta Forte com Ministério Unção de Adoradores


A Quarta Forte é um trabalho evangelístico que já está em sua quarta temporada, e tem como regra geral, mesclar a essência do louvor e o poder da Palavra. E assim tem sido, com a graça de Deus, que a cada semana usa poderosamente seus servos que prontamente atendem nosso convite para tomar parte nesta celebração. O sucesso deste trabalho não tem sido medido por público ou qualidade técnica, mas sim pela salvação de almas. Não há melhor recompensa!

E neste dia, 13 de julho de 2016, mais uma vez, o Senhor foi honrado, louvado e ministrado, tocando corações e mudando vidas.  Mais uma vez fomos abençoados através dos levitas da casa, Benê Wanderley e Valquíria Gomes, e recebemos o Ministério de Louvor Unção de Adoradores, da cidade de Limeira SP, que através de seus vocalistas, Anderson Souza e Marcos Nascimento, foram boca de Deus, ministrando palavras proféticas de fé e esperança sobre a congregação, além de exaltar ao nosso Deus com belíssimas canções.

O homem é um ser invejado por Satanás, afinal, foi criado para herdar as glórias que o antigo anjo de luz perdeu por orgulho e desobediência. Desde o Éden, o inimigo dedica-se a minar nossa relação com Deus, e infelizmente, tem obtido grande êxito neste intento nefasto. O ser humano se deixou influenciar de forma tão intensa, que seu pecado o fez abominável diante do Criador, tanto, que em Gêneses 6:6-7, nos é relatado que o Senhor Deus, com grande pesar em seu coração, arrependeu-se de criar o homem, e decidiu purificar a Criação, eliminando-o da terra.  Seria o fim da humanidade, criada com tanto esmero e dedicação?

Para entender esta questão, é preciso ter em mente que Deus está numa linha temporal diferente da nossa. Enquanto vivemos o “cronos”, regulado por minutos, dias e anos; Deus habita no kairós, o tempo perfeito e completo, medido apenas de eternidade a eternidade. Logo, nós aqui na terra, vivemos e analisamos os fatos de forma imediata, enquanto Deus visualiza passado, presente e futuro em uma única óptica. Assim, em nosso entendimento, Deus pode até ter “mudado” seu modo operante, mas na verdade, o desígnio continua intacto. Ou seja, muda se a ação imediata, mas o resultado a longo prazo será o mesmo.

Quando olhamos para a Bíblia e nos deparamos com as expressões como “Deus se arrependeu””, “voltou atrás” ou “mudou de opinião sobre determinada questão”, estamos na verdade enxergando uma postura de Deus em relação as escolhas feitas pelo próprio homem e não de reviravoltas mirabolantes em seu próprio plano. Digamos que existe apenas “o” ponto final, mas quem decide como chegar lá, é a própria humanidade. Ou seja, Deus não muda e de fato não se arrepende, mas atua de formas diferentes, dependendo da postura tomada pelo homem.
Estas decisões erradas da humanidade, jamais irão alterar o plano original de Deus, mas certamente aceleraram um processo imediato de intervenção, seja para bem ou para mal. 

A “morte”, neste caso, era apenas uma consequência das próprias ações da humanidade, já que a sentença de que o pecado atrairia a morte fora dada ao primeiro casal ainda no Éden, conforme registrado em Gênesis 2:17. Logo, Deus estava em seu total direito de tomar para si as vidas que lhe eram devidas em decorrência da calamidade pecaminosa que se instalará no mundo, e o dilúvio apenas “adiantaria” o processo. De qualquer forma, o plano original estava mantido. Em contrapartida, os desígnios de Deus convergiam para que a terra fosse povoada a partir de uma família, e neste caso, Deus mantém sua estratégia, apenas substituindo Adão por Noé. Muda-se os personagens, mas a história, do ponto de vista eterno, continua inalterável.

Numa linguagem figurada, podemos dizer que Deus não mexeu no tabuleiro, apenas reposicionou as peças. Os leitores mais atentos entendem que o “arrependimento sentido por Deus”, fala de sua tristeza pela condição humana, e é de fato o estopim para um recomeço, onde a iniquidade é, literalmente, lavada de sobre a terra, e uma nova semente de bondade é plantada através de Noé. Deus não escreve finais, mas sim recomeços melhorados. Com ele sempre existe a esperança (e a certeza) de um novo amanhã. 

Noé pregou em um período de desmoralização social, moral e espiritual tão intensa, que Deus decidiu destruir a humanidade. Entretanto, uma chance de arrependimento seria dada ao homem, e assim, o velho Noé é escolhido como portador de uma mensagem de salvação. Durante 120 anos, enquanto trabalhava em sua famosa ARCA, ele anunciava para toda gente a destruição eminente e apontava sua construção como o único meio de sobrevivência.

Numa análise superficial poderíamos dizer que Noé foi o pior pregador da história, pois seu “ministério” durou mais de um século, ele só disponha de um único sermão e ninguém acreditou em sua pregação. Entretanto, quando Deus fechou a ARCA por fora, toda a FAMÍLIA de Noé estava dentro dela. Nenhum vizinho se salvou, nenhum compatriota creu, nenhum amigo lhe deu crédito...

Mas Noé salvou toda a sua família, e pela fé de apenas oito pessoas, a humanidade não se extinguiu (Gênesis 6, 7 e 8).   As gerações seguintes cometeram os mesmos erros de seus antepassados, mas cumprindo a promessa feita de retardar a destruição, Deus investiu ao longo da história em novos começos. Em Abraão Ele iniciou Israel (uma nação para ser modelo), em Jesus iniciou a Igreja (um povo santo e separado para ser luz do mundo) e futuramente iniciará em Cristo, um reino perfeito de paz e felicidade permanente, descrito nos últimos capítulos de Isaías.

Se na antiguidade, a arca foi o meio proporcionado por Deus afim de que os que cressem escapassem da morte, hoje essa “saída” é Jesus, ele é a arca onde devemos nos refugiar, e esta é a mensagem que devemos pregar, independente de quem a escute e aceite.




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