Dia do Homem com Pr. Cláudio Indalécio

15 de Julho é o Dia Nacional de Homem. Esta data foi inspirada no Dia Internacional do Homem (19 de novembro), e tem o objetivo de conscientizar a população masculina sobre os cuidados que devem tomar com a sua saúde. No Brasil, o Dia do Homem foi criado por iniciativa da Ordem Nacional dos Escritores e é celebrado no país desde 1992.

Para celebrar a data, o Grupo de Varões Herança da Divina, em parceria com o Clube da Fé, promoveu uma confraternização de homens, que se reuniram para louvar ao Senhor e ouvir um aconselhamento pastoral ministrado pelo Pr. Cláudio Indalécio, inspirado no conselho de um morimbundo rei chamado Davi para seu filho Salomão, e que está registrado em I Reis 2:1-2:

“Esforça-te, e seja homem.”

Ser homem é mais do que se vestir com roupas masculinas, ter voz grave e passo pesado. A diferença entre grandes homens e meninos crescidos é a capacidade de aceitar suas responsabilidades, e arcar com as consequências de suas decisões. É preciso compreender que Deus deu ao homem o dever de proteger sua família, provendo sustento, cuidados diários, abrigo seguro e muito amor. Não se foge desta responsabilidade.

É preciso ser um esposo em excelência, no mesmo nível de exigência de sua esposa. É preciso ser um pai zeloso e atencioso, dando aos filhos muito mais afeto do que lhe é solicitado. Homem de verdade sabe dizer “Eu te Amo”, e mais do que isso, consegue demostrar na pratica o amor genuíno que nutre em sua alma, cobrindo de afagos adocicados e carinhos atenciosos a mulher que escolheu para estar ao seu lado. Ser homem é ser “herói” sem ser “super”, transformando gestos de generosidades em poderosos mecanismos de abençoar sua casa, e promovem mudanças cada vez mais positivas no seio da família. Ser homem é assumir seus erros e não se envergonhar de pedir perdão. Esposa e filhos estão no topo da lista  de incentivos para correção dos erros e melhoria das qualidades.

A Bíblia dá atenção especial as relações familiares, e dentro dela encontramos os segredos de um lar bem-sucedido. Atencioso a esta questão, o apóstolo Paulo recheou suas epístolas com aconselhamentos familiares, frisando que o cuidado que temos com nossa família é um parâmetro para medir nossa vida cristã (I Timóteo 5:8). Assim, faz-se necessário que estejamos enquadrados nos desígnios de Deus para executa-los com zelo e amor dentro de nossa morada, transformando a “casa” em um “lar”. CASA pode ser definido como qualquer edifício destinado a morada de alguém, mas o LAR pode ser entendido como um ambiente de harmonia onde as pessoas vivem e se sentem bem.

Harmonia, ausência de conflitos, paz, concórdia... Como a Bíblia incentiva o desenvolvimento destas qualidades dentro da família. Um bom exemplo pode ser encontrado em Efésios 5:22-28. Neste texto, Paulo aconselha as mulheres para que sejam submissas aos maridos. Ao contrário do que muitos machistas de plantão tendem a acreditar, neste contexto, a palavra submissão conota o sentido que a esposa deve auxiliar seu esposo no cumprimento da missão a ele outorgada, pois o homem é a cabeça que governa a casa.

Porém, o texto prossegue e traz um vislumbre da tal “missão” dada aos maridos. Parte dela é exatamente amar suas mulheres como Cristo amou a Igreja, e se preciso for, morrer por ela. Em resumo, todo homem tem como dever matrimonial fazer sua esposa plenamente feliz. E se esta é a missão do marido, a submissão da esposa se revela no fato que ela deve agir de modo a facilitar o êxito desta "jornada". Ambos trabalham em conjunto para o sucesso desta empreitada, não se omitindo em momento algum.  Afinal, só pode exigir “direitos” quem cumpre piamente seus “deveres”. Se o homem governa a casa, é a mulher quem edifica o lar (Provérbios 14:1).

Embora o mundo lute acirradamente a este valores, a grande verdade que o homem cristão não pode esquecer é que ele foi levantado por Deus para governar sua casa. Sua autoridade só está abaixo da vontade de Deus, e mantendo está hierarquia, manterá em sujeição toda a sua família numa redoma de proteção e nunca de autoritarismo. Quando o homem se sujeita a Deus, tem sua autoridade reconhecida por sua mulher e pelos seus filhos. Não é não e sim é sim.

Todo homem precisa entender que recebeu a missão maravilhosa de conduzir sua família a Deus. Os filhos são como um presente do Senhor, uma espécie de joia fina e muito rara, que precisa ser lapidada com esmero e amor. Sua mulher é um tesouro precioso, de valor inestimável, porem frágil como cristal.  Conduzir, preservar e preparar sua família para Cristo é dever do genitor de um lar.

Podemos comparar a família com os vasos. Um vaso foi fabricado para ser cheio de algo, mas alguém precisa escolher o conteúdo e despejá-lo ali. Cristo é este conteúdo que está destinado para eles (Colossenses 4:7). A primeira noção espiritual que o homem precisa ter com relação a família que Deus lhes deu, é que ela precisa ser cheia de Cristo.

Viva de modo que você não seja identificado pela sociedade apenas como um bom homem, mas que todos reconheçam que você é um homem de Deus!