José Ilídio Freire, nascido no século passado, enquanto
decorria o ano de 1892, é justamente considerado um dos maiores pioneiros
portugueses no trabalho evangelístico em Portugal.
Ainda jovem iniciou-se no aprofundamento da vida cristã
aceitando o Senhor Jesus Cristo como Seu Salvador aos 17 anos de idade. Nesse
ano de conversão, 1909, J. I. F. assistiu a algumas conferências evangélicas
dirigidas pelo irmão Rodolfo Horner, director da Associação Cristã da Mocidade,
na sede desta organização, sita na Rua das Gaivotas em Lisboa e foi
precisamente numa dessas conferências que Freire sentiu a chamada do Senhor.
A mensagem exposta pelo irmão Horner sobre a ovelha
perdida de Lc 15:4-7 tocou profundamente o seu coração de maneira tal que se
sentiu espiritualmente perdido se não obedecesse à chamada Divina. Quando
chegou a casa, ajoelhou-se junto da sua cama e começou a falar com Deus
pedindo-lhe a salvação da sua alma e confessando-Lhe os seus pecados.
O período político e religioso do inicio do século não era
o melhor para aqueles que verdadeiramente se dedicassem a seguir Cristo. No ano
de 1910, um ano após a sua conversão, eclodiu a revolução republicana que depôs
o Rei D. Manuel II por um lado, por outro a Igreja Católica controlava
religiosamente o povo, sendo proibido distribuir e ler as escrituras.
Em 1920, Freire toma uma difícil mas também muito
importante decisão na sua vida: dedica-se completamente ao Ministério empenhando-se
ativamente na evangelização itinerante, na distribuição de literatura e no
evangelismo dos reclusos. A sua decisão era difícil porque 5 anos antes tinha
contraído matrimônio, e sendo pai de uma menina necessitava de consolidar a
estrutura familiar através do bom emprego de guarda-livros que possuía na firma
“Casa Street”.
A sua decisão era muito importante porque desejava
obedecer ao mandamento do Senhor “Ide, ensinai” (Mc 16: 15). Mas Freire
decidiu-se pelo melhor e produziu nos anos seguintes “frutos” visíveis na obra
do Senhor. Apesar de sofrer perseguições devido ao fanatismo de alguns adeptos
do catolicismo romanista, desde apedrejamentos a incitações dos próprios padres
para com os populares, (alguns chegaram a gritar frases como: “Mata-o que é
protestante”), nunca desanimou no seu empenho porque sabia que a causa que
servia era nobre e para Cristo, seu Redentor (Romanos 1:16; I Pedro 4:15-16).
Freire nunca temeu as dificuldades humanas. Ele percorria
cidades e aldeias, a pé ou de carroça, sempre pregando o Evangelho de Cristo
como o Poder de Deus para a Salvação. Muitas vezes necessitou de descanso e a
melhor maneira de o conseguir era dormir na sua própria carroça, apesar de
muitas vezes ser incomodado pelos lobos.
Mas, em resultado do seu Ministério muitas almas encontraram o Salvador e várias Igrejas foram fundadas (entre elas: Bucelas, Sines, Carregado, Carrascal, e em colaboração com o irmão Ernesto Holden, Castelo, Salvaterra dos Magos, Alvaiade, Maria Pia, etc.).
Também se preocupou com a realização de Escolas Dominicais procurando chamar as crianças para o conhecimento da Bíblia e de Jesus Cristo como Salvador. Do mesmo modo visitou encarcerados falando-lhes do Justo Redentor, e teve O prazer de contatar com o maior burlão da História Portuguesa, Alves dos Reis, o qual, segundo pessoas intimas confirmaram, aceitou Jesus no fim dos seus dias.
Freire foi um destacado escritor. Ele é autor de muita literatura evangelística e tradutor de vários folhetos do inglês para o português. Foi um dos responsáveis pela criação da revista “Alimento Espiritual” e tem o seu nome referido no hinário “Hinos e Cânticos” como autor de 19 belos hinos e coros, alguns dos quais são cantados com entusiasmo, graças á maravilhosa letra e música apropriada. Freire foi também um dos fundadores da “Convenção Beira-Vouga”, que há mais de 50 anos se realiza anualmente.
José Ilídio Freire foi um homem temente a Deus, consagrado a Deus e exemplo para todos os cristãos. Foi um homem de oração e por isso a obra que realizou deu os seus frutos. Freire era um amigo de Deus, por isso todas as noites se levantava ás 4.30 horas para passar 2 horas na meditação das Escrituras e em oração com Deus.
Mas, em resultado do seu Ministério muitas almas encontraram o Salvador e várias Igrejas foram fundadas (entre elas: Bucelas, Sines, Carregado, Carrascal, e em colaboração com o irmão Ernesto Holden, Castelo, Salvaterra dos Magos, Alvaiade, Maria Pia, etc.).
Também se preocupou com a realização de Escolas Dominicais procurando chamar as crianças para o conhecimento da Bíblia e de Jesus Cristo como Salvador. Do mesmo modo visitou encarcerados falando-lhes do Justo Redentor, e teve O prazer de contatar com o maior burlão da História Portuguesa, Alves dos Reis, o qual, segundo pessoas intimas confirmaram, aceitou Jesus no fim dos seus dias.
Freire foi um destacado escritor. Ele é autor de muita literatura evangelística e tradutor de vários folhetos do inglês para o português. Foi um dos responsáveis pela criação da revista “Alimento Espiritual” e tem o seu nome referido no hinário “Hinos e Cânticos” como autor de 19 belos hinos e coros, alguns dos quais são cantados com entusiasmo, graças á maravilhosa letra e música apropriada. Freire foi também um dos fundadores da “Convenção Beira-Vouga”, que há mais de 50 anos se realiza anualmente.
José Ilídio Freire foi um homem temente a Deus, consagrado a Deus e exemplo para todos os cristãos. Foi um homem de oração e por isso a obra que realizou deu os seus frutos. Freire era um amigo de Deus, por isso todas as noites se levantava ás 4.30 horas para passar 2 horas na meditação das Escrituras e em oração com Deus.
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