Ser jovem na Casa de Deus é um
grande privilégio, pois isto implica em dizer que ainda existem muitas páginas
em branco na sua existência, nas quais o Senhor poderá escrever inúmeras histórias
de glória e poder. Nada pode ser mais recompensador do que empregar os melhores
anos de nossa vida para a obra do Senhor, e a juventude tem esta oportunidade e
este privilégio...
A REDE JOVEM Nova Dimensão,
realizou neste sábado, 30 de julho de 2016, seu culto especial, onde a
juventude da igreja pode demostrar que seus talentos existem por Deus e para
Ele são destinados. Nossas sementes foram plantadas mais uma vez em boa terra,
da qual certamente colheremos grandes frutos.
A ministração da noite ficou a
carga da Missª Eliane Teixeira, psicóloga e palestrante, que discorreu sobre as
decisões que podem mudar a nossa vida, usando como exemplo, a vida de Daniel na
Babilônia.
Tudo começou em 606 a.C, no
quarto ano do reinado de Jeoaquim. A Babilônia como estado suserano, fez de
Judá um estado vassalo (escravo), e quando os judeus tentaram reverter esta
situação, o rei Nabucodonosor II atacou e facilmente subjugou a nação. O inexperiente
rei judeu acabou poupado pelos caldeus, com a condição de se submeter as
vontades da Babilônia, e para garantir que Jeoaquim se mantivesse leal,
Nabucodonosor levou como reféns, um grande número de príncipes e jovens de
famílias importantes.
Entre os primeiros deportados,
Nabucodonosor exigiu que alguns jovens fossem separados para servir no palácio,
sendo que os mesmos não poderiam apresentar defeitos físicos, possuir
conhecimento em ciência e ter boa desenvoltura. Entre os selecionados,
quatro moços teriam imenso destaque nas páginas do livro de Daniel. Um deles, é
o próprio Daniel, e os outros três são Hananias, Misael e Azarias. Esses moços foram conduzidos ao palácio de
Nabucodonosor a fim de iniciar um treinamento de três anos, que os versaria na
cultura babilônica, tornando os aptos a exercer cargos de relevância dentro do
próprio governo.
Uma das primeiras medidas tomadas
por Aspenaz, o responsável pela preparação dos jovens hebreus, foi mudar os
seus nomes, dando a eles nomenclaturas caldeias. Assim, Daniel, cujo nome
significava “Deus é meu Juiz” passou a ser chamado de Beltessazar, que
significava “Tesouro de Bel”. Hananias, cujo nome significava “Deus foi
gracioso comigo” passou a ser conhecido como Sadraque, que significa
“Inspiração do Sol”. Misael, cujo nome significava “Quem é como Deus?”, recebeu
o nome de Mesaque, que significava “Aquele que pertence à deusa Sheshach”. Por
sua vez, Azarias, cujo nome significava “Deus é quem me ajuda”, passou a ser
chamado de Abede-Nego, que significava, “Servo de Nego””.
Aqueles moços, cuja idade variava
de catorze a dezesseis anos, estavam muito longe de casa e o seu vínculo com a
religiosidade judaica estava desfeito. Seus nomes que exaltavam o Deus de
Israel foram substituídos por nomes pagãos que glorificavam a deuses
estrangeiros. Nos anos vindouros, eles teriam contato direto com a cultura
babilônica, repleta de ritos e misticismo, a começar pelos pomposos jantares
bancados pelo rei. Assim como seus compatriotas, eles poderiam se adaptar a
situação e viver uma vida de regalias dentro de preceitos pagãos. Porém, os
quatro jovens optaram por preservar intacta sua essência, conservar sua origem
e se manter fiel ao único e verdadeiro Deus.
Nabucodonosor ordenou que seus
“convidados” fossem alimentados com a mesma comida servida para a família real.
Ótimos vinhos, elaboradas massas, vegetação orgânica e carnes selecionadas. O
problema é que na cozinha do palácio, os sacerdotes pagãos eram tão influentes
quanto os chef´s, pois toda refeição antes de ir para mesa era oferecida
e consagrada para o deus Bel ou qualquer outra deidade babilônica. Pratos
belos, saborosos e contaminados pelo pecado. Por influência de Daniel, ele e
seus companheiros tomaram uma decisão arriscada, e assentaram em seus corações
de não se contaminariam com as iguarias do rei, e convenceram Aspenaz a lhes
fornecer uma dieta a base de legumes e água. Ao final do período de treinamento,
foram eles que apresentavam os melhores resultados físicos e intelectuais.
Para a psicologia, nós somos a
soma de nossas próprias escolhas. Para cada “sim” que dizemos, traz em seu bojo
uma infinidade de “nãos”. Cada decisão tomada nos coloca de frente a uma
estrada, cujo destino já está previamente escolhido. Exatamente por isso,
nossas escolhas não podem ser precipitas ou inconsequentes, pois elas definem
quem somos e para onde vamos. Quando os jovens hebreus tomaram a decisão arriscada
de não se misturar com idolatria pagã, eles escolheram Deus e preservaram
integra a identidade que tanto prezavam. E esta decisão foi determinante para
as grandes vitórias que permearam suas vidas, inclusive sobreviver a fornalha
ardente e a cova dos leões.
A grande questão é: Que escolhas
temos feitos? Quando podemos escolher Deus, temos tomado a decisão mais
acertada? Nossas escolhas são determinantes para a destinação que teremos na
eternidade, mas tambem influenciam aqueles que nos cercam. Nossas escolhas
testificam por nós e em nós. Temos muito a definir com nossas decisões, e cada
uma delas é de responsabilidade individual. Não poderemos culpar ninguém!
Faz parte da índole divina
respeitar piamente o livro arbítrio do homem, e, portanto, ainda que almeje
intensamente se relacionar com sua mais preciosa criação, Deus espera pacientemente
que o ser humano dê o primeiro passo em sua direção. A mais valiosa lição
aprendida com a parábola do pródigo, é que toda vez que um filho afastado toma
a decisão de retornar para casa, haverá um pai de prontidão bem ali na porta, o
aguardando de coração aberto e sorriso largo. Mas uma decisão precisa ser
tomada e uma ação obrigatoriamente tem de ser posta em pratica. Basta um passo
consciente em direção a Deus para que Ele mova os céus e venha nos abraçar.
Ter uma relação produtiva com
Deus não passa por formulas mirabolantes e ideologias complexas. Pelo
contrário, o andar com Deus exige apenas que as escolhas corretas sejam feitas,
inda que o resultado imediato destas resoluções pareça desfavorável. O
Evangelho não é um mar de rosas e nem imuniza o cristão contra tragédias,
lágrimas e dores. Ele exige muita renúncia e autonegação e insere em nossa
rotina cruzes pesadas, lobos agressivos e batalhas que nossos olhos se quer
podem ver. Aceitar esta oferta espiritual é simples, e além de indicar uma terra
boa para o plantio, ainda encherá nossas mãos com sementes de excelência
superior.
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