A Quarta Forte realizada neste
dia 10 de outubro de 2016 foi uma grande festa de louvor e adoração, com a
participação dos cantores Bene Wanderley, Débora Bocagine, Mi Machado, Quarteto
Vocal do Jatobazeiro e a Rede Jovem Nova Dimensão.
A preletora da noite foi a Missª
Alessandra Bocagine, que baseada no texto de Marcos 10, ministrou sobre as
profundas marcas deixadas na vida de uma pessoa, após um encontro pessoal com
Jesus... Marcas de transformam, libertam, curam, renovam.. Um encontro com
Jesus muda por completo a nossa história, e Cristo, faz questão de nos
encontrar em algum ponto da estrada.
Jesus e os discípulos passavam
por Jericó, quando de repente, ouvem o clamor: “Jesus, filho de Davi, tem
compaixão de mim!”. Era o cego mendigo, que perspicazmente toma conhecimento do
que acontece na cidade, naquele dia, hora e local. Bartimeu. Filho de Timeu.Em
aramaico: Bar-teymah, "filho da pobreza".
Eis um homem estigmatizado pela miséria,
preconceito e toda sorte de infortúnios. Certamente, cresceu ouvindo as
histórias sobre Jericó: De como Deus levou os israelitas a conquistá-la, das
maravilhas operadas pelo Senhor dos Exércitos através das vidas de Elias e
Eliseu.
O grito de Bartimeu era convicto,
fervoroso, ele tinha conhecimento do Messias e acreditava ser aquela, uma
grande oportunidade de mudança. A única, a maior oportunidade da vida! De modo,
que não vacilou na investida por sensibilizar Jesus: “Jesus, filho de Davi, tem
compaixão de mim! ”.
A resposta do mundo a seu apelo é
o impedimento: “E muitos o repreendiam, para que se calasse, mas ele cada vez
gritava mais” A resposta de Jesus, é voltar-se para o cego e perguntar: “Que
queres que eu te faça? ” .
O cego mendigo não tinha
identidade. Todos o conheciam como: “Bartimeu ou filho de Timeu, filho da
pobreza”. Não sabemos se o nome era de batismo ou herança social, o certo é que
representava um estado, uma condição imposta, pela própria família ou
sociedade. Uma sociedade, que acreditava ser impossível a transformação, a
passagem de um estado de derrota, para a vitória.
Bartimeu era tão pobre que seu
bem mais valioso era sua capa. Com ela, ele se protegia do sol, da chuva,
escondia o rosto por vergonha, medo e desprezo. Uma capa velha e suja que
também estendia ao chão para atirarem sobre ela as ofertas. A capa de Bartimeu,
ao mesmo tempo que era representação de pobreza, também era sua riqueza.
Parou Jesus e disse: Chamai-o.
Chamaram então, o cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo; levanta-te, Ele te chama.
Lançando de si a capa, levantou-se de um salto e foi ter com Jesus.
Bartimeu que vivia “à beira do
caminho” Mc 10:46 agora passaria a ser discípulo de Jesus, estrada afora.
Seu caminho já não era de morte, mas de vida. Enxergando, de novas vestes,
aparência, renovado em ânimo e modo de falar, Bartimeu ganhara fama nacional!
Ele nos ensina a não desperdiçar oportunidades, não se calar diante dos
obstáculos, mas insistir, persistir na vitória. Aprendo com Bartimeu que é
importante identificar o momento oportuno e investir na ocasião.
Ao largar sua capa e levantar-se
em direção a Jesus, ele nos ensina o desprendimento ao mundo, tradições,
imposições sociais. Ensina que fazer escolhas corretas implica em ter fé e
arrepender-se. O jovem rico, perdeu a grande oportunidade de sua vida! E era
considerado por todos, como homem influente e importante. Porém, o Reino de
Deus, não considera aparência, mas essência. Interior e não exterior.
Nenhum comentário:
Postar um comentário