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domingo, 13 de novembro de 2016

Culto da Família com Pr. Clóvis Gomes



Na noite deste domingo, 13/11/2016, dentro da campanha “Entra na minha casa, entra na minha vida”, recebemos o Pr. Clóvis Gomes, da capital paulista São Paulo, que nos ministrou uma poderosa palavra de chamado ao arrependimento.

Apocalipse 3:14-22 translitera a última carta destinada as igrejas da Ásia, endereçada nominalmente para a comunidade eclesiástica de Laodicéia. Aquela era uma cidade próspera e muita fecunda, inicialmente chamada de Dióspoli, depois, Roa, e finalmente, para homenagear sua esposa Laódice, o imperador Antíoco II Teos, a renomeou definitivamente como Laodicéia.

Laodicéia estava localizada numa rota comercial que a tornava um importante centro bancário. A cidade tornou-se também a maior exportadora de lã em seu tempo, acumulando imensa riqueza. Seus médicos eram especialistas em tratamentos oculares, recebendo clientes poderosos de toda a região. Com isso, a igreja de Laodicéia se mostrava materialmente rica, porém, espiritualmente, encontrava-se em condições de miséria, e tal condição, não escapou dos olhos do Senhor Jesus Cristo, a testemunha Fiel e Verdadeira.

Geograficamente, a cidade ficava entre Colossos (cidade famosa por suas águas frias) e Hierápolis (cidade famosa por suas aquecidas águas termais), e com isso, sua água que adentrava na cidade por aquedutos, era morna e de difícil ingestão. Ao engolir esta água, muitas pessoas vomitavam. Semelhantemente, Jesus sentiu vontade de vomitar de sua boca a igreja de Laodicéia.

Assim como havia dito as igrejas contemporâneas a Laodicéia, Jesus se revela conhecedor de todas as obras praticadas por aquela comunidade. A igreja de Laodicéia mentia para si mesma, mas Jesus não foi enganado. O orgulho dos discípulos de Laodicéia os cegou ao ponto de não enxergarem os seus problemas. Eles se achavam fortes e independentes, mas Jesus viu o estado real de uma igreja fraca, cega e infrutífera.

A cidade de Laodicéia sofreu um terremoto em 60 d.C. e foi reedificada com recursos próprios, sem auxílio do governo romano. Parece que a igreja sentia a mesma atitude de autossuficiência, perigosíssima num rebanho de ovelhas que precisa seguir o seu Bom Pastor! Numa cidade conhecida por tratamentos de olhos, a igreja se tornou cega e não procurou o tratamento do Grande Médico. Numa cidade que produzia roupas de lã, a igreja andava nua, sem a vestimenta de justiça oferecida por seu Senhor.

Laodicéia era uma árvore frondosa, mas que infelizmente, produzia frutos ruins. E isso não escapou dos olhos do Grande Lavrador.

Em Mateus 7:19, Jesus alertou seus seguidores que eles seriam como árvores, que seriam conhecidas no Reino de Deus (e perante os homens), pelos frutos que iriam produzir. E gerar bons frutos é uma questão de sobrevivência para o cristão, já que árvores que produzem frutos ruins, são “cortadas” e “lançadas” no fogo. Exatamente por isso, Jesus olhou para a igreja de Laodicéia, contente no seu estado de autossuficiência e falsa confiança, e sentiu vontade de expulsá-la de sua presença, vomita-la de sua boca.

Mas havia esperança, se aquela igreja se arrependesse de suas obras más, e se tornasse produtora de frutos espirituais. E para isto, era necessária uma atitude de humildade e quebrantamento. Na carta à igreja em Laodicéia, Jesus não citou nenhuma doutrina errada e nenhum pecado de imoralidade. Ele não condenou a igreja por práticas idólatras. Esta igreja, que se achava rica e forte, foi criticada por seu orgulho e autossuficiência. Exaltou-se, ao invés de se humilhar diante do Senhor dos senhores.

A verdadeira riqueza é espiritual, e vem exclusivamente de Deus. Ele oferece o ouro puro, refinado pelo fogo. É Deus quem lava os nossos pecados e nos veste de pureza e de atos de justiça. Somente Jesus pode curar a cegueira espiritual que aflige os orgulhosos e auto-suficiente. A solução ao problema dos discípulos em Laodicéia não seria meramente algumas mudanças externas. Precisavam do zelo para com Deus para se arrependerem.

Em Apocalipse 3:7, Jesus pôs uma porta aberta diante da igreja de Filadélfia, mas a igreja de Laodicéia colocou uma porta fechada diante de Jesus! Ele bate, mas não força ninguém a abrir a porta. Ele chama, mas depende dos ouvintes atender à voz dele. Este versículo reforça o entendimento do livre arbítrio do homem. Jesus oferece a salvação a todos, mas cada pessoa toma a sua própria decisão. Jesus bate e chama. Cabe ao homem ouvir e atender a sua voz!

Ele entra na casa e habita naqueles que obedecem a palavra Dele. Cear com alguém sugere uma relação especial de estar de acordo ou em comunhão. É um privilégio especial comer à mesa do rei. Não há privilégio maior do que a bênção de cear com o Rei dos reis!


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