Na noite deste domingo, 13/11/2016, dentro da
campanha “Entra na minha casa, entra na minha vida”, recebemos o Pr. Clóvis Gomes, da capital paulista
São Paulo, que nos ministrou uma poderosa palavra de chamado ao arrependimento.
Apocalipse 3:14-22 translitera a última carta
destinada as igrejas da Ásia, endereçada nominalmente para a comunidade
eclesiástica de Laodicéia. Aquela era uma cidade próspera e muita fecunda,
inicialmente chamada de Dióspoli, depois, Roa, e finalmente, para homenagear
sua esposa Laódice, o imperador Antíoco II Teos, a renomeou definitivamente
como Laodicéia.
Laodicéia estava localizada numa rota
comercial que a tornava um importante centro bancário. A cidade tornou-se também
a maior exportadora de lã em seu tempo, acumulando imensa riqueza. Seus médicos
eram especialistas em tratamentos oculares, recebendo clientes poderosos de
toda a região. Com isso, a igreja de Laodicéia se mostrava materialmente rica,
porém, espiritualmente, encontrava-se em condições de miséria, e tal condição,
não escapou dos olhos do Senhor Jesus Cristo, a testemunha Fiel e Verdadeira.
Geograficamente, a cidade ficava entre Colossos
(cidade famosa por suas águas frias) e Hierápolis (cidade famosa por suas aquecidas
águas termais), e com isso, sua água que adentrava na cidade por aquedutos, era
morna e de difícil ingestão. Ao engolir esta água, muitas pessoas vomitavam.
Semelhantemente, Jesus sentiu vontade de vomitar de sua boca a igreja de
Laodicéia.
Assim como havia dito as igrejas contemporâneas a
Laodicéia, Jesus se revela conhecedor de todas as obras praticadas por aquela
comunidade. A igreja de Laodicéia mentia para si mesma, mas Jesus não foi
enganado. O orgulho dos discípulos de Laodicéia os cegou ao ponto de não
enxergarem os seus problemas. Eles se achavam fortes e independentes, mas Jesus
viu o estado real de uma igreja fraca, cega e infrutífera.
A cidade de Laodicéia sofreu um terremoto em 60
d.C. e foi reedificada com recursos próprios, sem auxílio do governo romano.
Parece que a igreja sentia a mesma atitude de autossuficiência, perigosíssima
num rebanho de ovelhas que precisa seguir o seu Bom Pastor! Numa cidade
conhecida por tratamentos de olhos, a igreja se tornou cega e não procurou o
tratamento do Grande Médico. Numa cidade que produzia roupas de lã, a igreja andava nua,
sem a vestimenta de justiça oferecida por seu Senhor.
Laodicéia era uma árvore frondosa, mas que
infelizmente, produzia frutos ruins. E isso não escapou dos olhos do Grande
Lavrador.
Em Mateus 7:19, Jesus alertou seus seguidores que
eles seriam como árvores, que seriam conhecidas no Reino de Deus (e perante os
homens), pelos frutos que iriam produzir. E gerar bons frutos é uma questão de
sobrevivência para o cristão, já que árvores que produzem frutos ruins, são
“cortadas” e “lançadas” no fogo. Exatamente por isso, Jesus olhou para a
igreja de Laodicéia, contente no seu estado de autossuficiência e falsa
confiança, e sentiu vontade de expulsá-la de sua presença, vomita-la de sua
boca.
Mas havia esperança, se aquela igreja se
arrependesse de suas obras más, e se tornasse produtora de frutos espirituais.
E para isto, era necessária uma atitude de humildade e quebrantamento. Na carta
à igreja em Laodicéia, Jesus não citou nenhuma doutrina errada e nenhum pecado
de imoralidade. Ele não condenou a igreja por práticas idólatras. Esta igreja,
que se achava rica e forte, foi criticada por seu orgulho e autossuficiência.
Exaltou-se, ao invés de se humilhar diante do Senhor dos senhores.
A verdadeira riqueza é espiritual, e vem
exclusivamente de Deus. Ele oferece o ouro puro, refinado pelo fogo. É Deus
quem lava os nossos pecados e nos veste de pureza e de atos de justiça. Somente
Jesus pode curar a cegueira espiritual que aflige os orgulhosos e
auto-suficiente. A solução ao problema dos discípulos em Laodicéia não seria
meramente algumas mudanças externas. Precisavam do zelo para com Deus para se
arrependerem.
Em Apocalipse 3:7, Jesus pôs uma porta aberta
diante da igreja de Filadélfia, mas a igreja de Laodicéia colocou uma porta
fechada diante de Jesus! Ele bate, mas não força ninguém a abrir a porta. Ele
chama, mas depende dos ouvintes atender à voz dele. Este versículo reforça o entendimento
do livre arbítrio do homem. Jesus oferece a salvação a todos, mas cada pessoa
toma a sua própria decisão. Jesus bate e chama. Cabe ao homem ouvir e atender a
sua voz!
Ele entra na casa e habita naqueles que obedecem a palavra Dele. Cear com alguém sugere uma relação especial de estar de acordo ou em comunhão. É um privilégio especial comer à mesa do rei. Não há privilégio maior do que a bênção de cear com o Rei dos reis!
Ele entra na casa e habita naqueles que obedecem a palavra Dele. Cear com alguém sugere uma relação especial de estar de acordo ou em comunhão. É um privilégio especial comer à mesa do rei. Não há privilégio maior do que a bênção de cear com o Rei dos reis!
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