As
bronquiectasias se caracterizam por uma dilatação anormal e irreversível dos
brônquios e bronquíolos causadas por infecções recorrente, inflamações,
produção excessiva de secreção e redução de limpeza mucociliar, que destroem os
componentes elásticos e musculares das paredes das vias brônquicas, e torna a
via aérea frouxa, torturosa, com obstrução e fibrose.
Sintomas
O portador típico
de bronquiectasia é aquele indivíduo que tem tosse com expectoração (escarro)
persistente e em grande quantidade, principalmente, pela manhã. Estas
alterações são crônicas, mas apresentam períodos de piora, com necessidade de
uso frequente de antibióticos. Nesta situação, pode haver febre, perda do
apetite, falta de ar, chiado no peito, expectoração com
sangue e piora do estado geral da pessoa afetada.
Todavia, as
manifestações da doença podem ser frustras ou a pessoa pode até não ter nenhum
sinal ou sintoma.
Existe também um
tipo de bronquiectasia – bronquiectasia seca – na qual não há aquela expectoração
abundante e persistente de muco (catarro) como na maioria dos casos. Ela se
manifesta como episódios de hemoptise (sangramento ao tossir), e usualmente
decorre de lesões cicatrizadas de tuberculose.
Tratamento
A cirurgia como
tratamento deve ser realizada nos casos em que a doença é localizada (quando
acomete só uma parte do pulmão) e não há melhora dos sintomas com o tratamento
conservador.
Nos casos em que
a doença é difusa, o tratamento é conservador. Além dos antibióticos, que são
armas importantíssimas nesta modalidade de tratamento, a fisioterapia é
fundamental no tratamento dos pacientes com bronquiectasias.
O tratamento
fisioterapêutico no paciente com bronquiectasia tem como objetivo auxiliar na
mobilização e remoção das secreções brônquicas, melhorando o entrosamento entre
a ventilação e perfusão, reduzindo o esforço respiratório e o número de
exacerbações infecciosas e oferecendo uma melhor qualidade de vida ao paciente.
Élita Pavan
Estudante de Fisioterapia
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