Em um mundo materialista como o nosso, parece até
descontextualizado o ensinamento sobre a total confiança na providência divina.
Infelizmente, o modelo hedonista de vida terrena,
(humana e individualista), que é difundido nesta geração, tem transformado até mesmo o modo de pensar de
muitos cristãos, cada vez mais apegados a bens terrenos e passageiros. Os
crentes desta geração perversa, tem a cada dia, se afastado mais e mais da
simplicidade do evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo e da sua mensagem simplificada:
- Busque primeiro o Reino de Deus, e as demais
coisas vós serão acrescentadas diariamente, conforme vossas necessidades
(Mateus 6:33-34).
Nossa geração é imediatista e quer transformar
nosso Deus em um mero serviçal, pronto a atender nossos caprichos. Fato é, que
as pessoas querem fazer, viver, agir, sentir, ter as coisas que lhes dão prazer
sem medir suas consequências ou considerar a vontade de Deus, e o mais incrível
disso tudo, é que nós, “os crentes” em Cristo estamos vivendo em escalas massivas
este conceito deturpado, e seguindo neste circuito devastador e
degradante, que nos afasta da verdadeira fé.
Com o surgimento da “malévola” Teologia da
Prosperidade e a crescente onda da pseudo “auto-suficiência cristã”, muitos
crentes tem se corrompido nas raízes de sua fé, e assim perdendo o foco da vida
cristã verdadeira. A falta de apetite pela palavra de Deus, por uma vida de
comunhão com o Senhor, a ausência de oração e de uma vida santa diante de Deus,
tem levado muitos crentes a caírem no engano de Satanás, e nos últimos dias,
este numero só faz aumentar.
É visível a baixa estima dos crentes em relação a
sua própria fé, e o descaso desta geração pela providencia de Deus.
Nunca se viu em uma geração tão vazia de
dependência divina, como a que estamos vendo agora. Em toda a história da
igreja, essa é a geração mais corrupta em sua vida cristã. Tenho medo, e tremo
só em pensar, nas consequências que virão sobre a igreja, se não nos voltarmos
para Deus com “muita urgência”.
O tema é confrontador para nós, pois nos coloca
contra a parede da decisão. Ou serviremos a Deus ou ao diabo. Ou escolhemos
seguir a Cristo ou aos enganos das riquezas terrenas. Ou ajuntaremos tesouro
nos céus ou aqui na terra. Ou nos gastaremos pelo céu ou seremos consumidos
pela terra. Não vejo outra opção.
Pb. Bene Wanderley
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