A noite do nascimento de Jesus passou praticamente
anônima pela maioria das pessoas do planeta. Na verdade, apenas três homens
sábios do oriente perceberam o sinal luminoso nos céus, e alguns poucos
pastores que trabalhavam na vigília da noite foram surpreendidos por um coral
de anjos que cantavam a chegada do Emanuel. Exceto eles, todos ao derredor dormiam
tranquilamente, sem perceber que o evento mais importante da história acontecia
dentro de uma simples manjedoura em Belém. O Verbo se fez carne, e agora, Deus
habitava entre os homens...
O último registro histórico do Velho Testamento é
a morte de Esdras. A partir deste momento o Cânon Sagrado faz uma pausa de
quatro séculos, ciclo de tempo conhecido como “Período Intertestamentário” ou
“Anos de Silêncio”. Ao longo de quatrocentos anos, YAHWEH se manteve calado, e
nenhuma palavra profética foi manifestada. Deus esteve em silêncio por um longo
tempo, mas nunca se omitiu. Sua mão se continuou ativa no curso dos
acontecimentos, Deus esteve por quatrocentos anos preparando o mundo para a
chegada de Jesus, e agora o cenário estava pronto. por intermédio de um anjo,
Deus revelaria a uma jovem chamada Maria que ela daria à luz ao Salvador do
Mundo. José, com quem também ela estava desposada, também recebe uma visita
sobrenatural. A próxima manifestação visível de Deus seria exatamente na noite
do nascimento de Jesus, quando anjos aparecerem nos céus, louvando e anunciando
a chegada do menino salvador.
Depois da noite da natividade, nada mais seria
como antes. Jesus veio para transformar o mundo para sempre, e recolocar o
homem na direção do céu. Ainda que poucos enxergaram de fato sua divindade, e
um número limitado de seguidores creram na sua mensagem. Ele era como uma
pequena planta sob o sol, debaixo da qual não se procura sombra. Ele era como
raiz escondida embaixo de uma terra seca, a qual poucos se aventuram em
encontrar. Jesus era um homem simples, carpinteiro de
profissão e arrimo de família. Deus se fez homem para sentir na pele as nossas
aflições e compreender nossas dores.
O que a grande maioria não percebeu, e aquele
trabalhador braçal e de aparência tão rude, era na verdade o cordeiro de Deus
que seria levado em silêncio até o matadouro e daria sua vida por todos que o
desprezaram. Deus imputaria sobre ele uma multidão de pecados, sem que ele
cometesse nenhum deles, pois foi pela transgressão de todos nós que na cruz ele
foi mortalmente atingido.
E ali, no madeiro, um inocente em cuja boca nunca
houve engano, era condenado pelos erros de toda a humanidade, e para aniquilar
o poder da morte sobre seus próprios algozes, ele foi cortado da terra dos
viventes, suportando a dor física da crucificação e carregando o fardo mui
pesado de nossas iniquidades, ovelhas desgarradas que seguíamos nossos próprios
caminhos errantes.
E nós nem se quer percebemos que ele era ferido
por causa das nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades. O castigo
que nele foi infligido, na verdade era a chave que abria a porta para nossa paz
e pelas suas pisaduras estávamos sendo curados.
Ele expirou pelos nossos pecados e seu sacrifício
agradou ao Senhor, que o fez enfermar por nossa causa. O seu trabalho porem não
foi em vão e se estenderá pela posteridade. Ele ressuscitará e vera o resultado
de seu esforço, e se alegrará, pois a sua justiça irá justificar a muitos e
nossa iniquidades (que ele já levou sobre si) deixaram de existir!
E neste domingo, 18 de dezembro de 2016, realizamos nosso culto especial de Natal, trazendo a memória o dia em que Deus assumiu a condição humana, para pagar com sua vida, o resgate pelos nossos pecados, recolocando o homem no caminho de retorno aos céus.
E neste domingo, 18 de dezembro de 2016, realizamos nosso culto especial de Natal, trazendo a memória o dia em que Deus assumiu a condição humana, para pagar com sua vida, o resgate pelos nossos pecados, recolocando o homem no caminho de retorno aos céus.
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