Na
noite deste domingo, 11 de dezembro de 2016, todas as congregações filiadas à Assembleia
de Deus Madureira com sede em Mogi Guaçu SP, celebraram a 13º Festa das Primícias,
que marca a entrega simbólica dos primeiros frutos de 2017 ao nosso Senhor.
Tambem celebramos a última Santa Ceia de 2016, onde a presença do nosso Deus
foi marcante e poderosa.
Mas
qual o significado de entregarmos ao Senhor nossas primícias?
Em
Levíticos 23:17, encontramos a ordenança divina para que os primeiros frutos da
prosperidade de seu povo, fossem oferecidos ao Senhor. “Shavuot” é o nome da festa judaica também conhecida como “Festa
das Colheitas” ou “Festa das Primícias”, celebrado no quinquagésimo dia do
Sefirat Haômer. Devido a esta contagem, a festa é também chamada de “Pentecostes”.
Durante este período, além das ofertas entregas ao Senhor, os judeus se
dedicavam a um estudo aprofundado da Torah, pratica que se mantem inalterada
até os dias de hoje.
Nos
tempos do Templo, “Shavuot” assim como “Pessach” (Páscoa) e a Sucot
(Festa das Tendas), se caracterizava pelas peregrinações. Grandes grupos
de agricultores afluíam de todas as províncias, e os peregrinos marchavam para
Jerusalém acompanhados durante todo o trajeto pelos alegres sons das flautas.
Em cestos decorados com fitas e flores, cada qual conduzia sua oferenda, ou
seja, os primeiros frutos da terra. Chegados à Cidade Santa, eram acolhidos com
cânticos de boas-vindas e adentravam no Templo, onde faziam a entrega de seus
cestos ao sacerdote. A cerimônia se completava com hinos, toques de harpas e
outros instrumentos musicais. Mas não para por aí...
Simbolicamente
a festa das Primícias apontava para a outorga do Espírito Santo a Igreja, o
que de fato ocorreu exatamente neste dia festivo (Atos 2:1). O apostolo Paulo
chamou o Espírito Santo de "primícias" (Romanos 8:23). O Espírito,
então, é descrito como o início de uma colheita. Neste caso é Deus, e não o
adorador, quem dá as primícias. São as primícias de Deus para o homem (II Corintios
5:5). Assim
como nos tempos do Antigo Testamento as
primícias eram o início de uma colheita muito maior que estava ainda por vir, assim o recebimento do Espírito Santo
pelo crente, é apenas o prenúncio das coisas melhores que
hão de vir.
Agora,
nós temos o Espírito Santo e após o Arrebatamento, deveremos ter a bênção da
colheita inteira que inclui a ressurreição e a glorificação dos eleitos de Deus.
Ao
ordenar que o Seu povo lhe entregasse os primeiros frutos, Deus queria ser
distinguido no coração de seus filhos. A entrega das primícias é uma forma de
se dar honra ao Senhor: - Honra ao Senhor
com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão
fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares.”
(Provérbios 3:9-10).
A
definição que o Dicionário Aurélio dá acerca de primícias é: “primeiros frutos;
primeiras produções; primeiros efeitos; primeiros lucros; primeiros
sentimentos; primeiros gozos; começos, prelúdios”. A definição bíblica não é
diferente, pois as Escrituras nos mostram a importância que Deus dá ao nosso
ato de entregarmos a Ele as nossas primícias, cuja definição é: “a primeira
parte de algo.”
Deus não instituiu as ofertas pelo fato de precisar delas, mas para provar o nosso coração numa das áreas em que demonstramos um grande apego. Deus não precisa dos primeiros frutos. Nós é que precisamos d’Ele em primeiro lugar em nossas vidas. Assim, a Festa das Primícias é um excelente exercício para mantermos o nosso coração consciente desta dependência.
Deus não instituiu as ofertas pelo fato de precisar delas, mas para provar o nosso coração numa das áreas em que demonstramos um grande apego. Deus não precisa dos primeiros frutos. Nós é que precisamos d’Ele em primeiro lugar em nossas vidas. Assim, a Festa das Primícias é um excelente exercício para mantermos o nosso coração consciente desta dependência.
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