Eu
fico pensando na situação do Papai Noel.
Vamos
supor que ele existisse de verdade - e não fosse apenas uma lenda criada apenas
para aumentar os lucros dos comerciantes através do consumismo.
Quando
as pessoas chegam, ele é paparicado, crianças sentam no seu colo numa posição
meio incômoda e até, por muitos, suspeita. Ele deve se sentir desajeitado com
tanto assédio, fotos e mais fotos...
De
repente, ele resolve falar, desabafar ao ver o "menino Jesus"
esquecido em um canto, então se levanta, pega um microfone e começa a falar
diante de pessoas que pouco entendem o seu desabafo.
Ele
olha para o "menino", pede desculpas a ele, olha o povo e indica quem
deve ser paparicado, adorado, amado e homenageado.
Para esse Papai Noel eu tiraria o
meu chapéu.
Cícero
Alvernaz
Esse é o "outro lado" do Papai Noel. Mas isto jamais aconteceria. Seria paradoxal: um papai noel que não é papai noel.
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