Na noite deste domingo, 12 de fevereiro de
2016, em nosso Culto da Família recebemos o Pr. Aniel Cruz, que nos ministrou uma maravilhosa palavra sobre as
duas fases que enfrentamos em nossa caminhada cristã.
Elias foi um homem revestido de autoridade
peculiar. Por sua ordenança, os céus se fecharam sobre Israel. Passados alguns
anos, ele desafiou os profetas de Baal e Asera, e no alto do Monte Carmelo, fez
descer fogo do céu sobre seu altar. A corrompida casa real de Acabe e Jezabel estremecia
ao ouvir o nome de profeta. Elias estava vivendo o ápice de seu ministério. Mas
então, tudo mudou.
Ameaçado por Jezabel, Elias se intimidou, e
temendo, se escondeu em uma caverna. Ali, entre choramingos e reclamações, ele
já não era nem sombra do grande homem que tinha sido. Depressivo, Elias nada
deseja além da morte.
Então, o Senhor o visita na caverna, e Elias
tem sua fé reavivada. Da caverna ele sai em busca de um sucessor, vivendo o período
mais profícuo de seu ministério. A caverna não marcou o fim, e sim, o recomeço.
Davi viveu um momento de glória quando
derrotou o gigante. Canções louvavam sua coragem e destreza. Em poucos dias,
sua popularidade já era maior que a de Saul. Carregando sobre si a promessa do
trono, Davi estava no apogeu de sua força, quando o rei vigente o declara
inimigo da nação.
Foragido, Davi foi se esconder nas cavernas
escuras de Adulão. Um rei sem trono e sem exército. Dias de humilhação. Então,
homens rejeitados pela sociedade se ajuntaram ao guerreiro combalido. E naquele
lugar inóspito, se levanta o maior exército da história de Israel. A caverna
não marcou o fim, e sim, o recomeço.
Paulo, o maior dos apóstolos, escritor de
diversos livros do Novo Testamento. Visitou inúmeras cidades onde fundou
diversas igrejas, porém, sua viagem mais importante foi até o terceiro céu.
Mas nem tudo era flores. Paulo atravessou um terrível
período em seu ministério, segundo perseguido por um mensageiro de Satanas que
lhe humilhava todos dos dias. Suas orações recebiam o não como resposta, e então,
o apostolo se sentiu fraco.
E aí, que vem a resposta de Deus, que explica
muito bem, o porque o Senhor permite que grandes homens se sintam pequenos e
homens fortes revelem suas fraquezas. Nenhuma carne pode se gloriar diante de
Cristo, e nossas fraquezas nos ensinam a confiar e depender de Deus. O “não” de
Deus não marca o fim, e sim, o recomeço.
E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Por
isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas
perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então
sou forte. (II Coríntios 12:9-10).
E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.
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