Material Didático
Revista
Jovens e Adultos nº 102 - Editora Betel
Aprendendo
com as Gerações Passadas - Lição 08
Comentarista: Pr. Manoel Luiz Prates
Comentários Adicionais
Pb.
Miquéias Daniel Gomes
Pb. Bene Wanderley
Texto Áureo
Hebreus
11:30
Pela fé,
caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante sete dias.
Verdade Aplicada
Viver pela
fé, além de desfrutar do sobrenatural, é adquirir respeito e honra diante
daqueles que nos assistem.
Textos de Referência
Josué 6:10; 16; 20.
Porém ao
povo Josué tinha dado ordem, dizendo: Não gritareis, nem fareis ouvir a vossa
voz, nem sairá palavra alguma da vossa boca, até ao dia em que eu vos diga:
Gritai. Então gritareis.
E sucedeu
que, tocando os sacerdotes a sétima vez as buzinas, disse Josué ao povo:
Gritai, porque o Senhor vos tem dado a cidade.
Gritou,
pois, o povo, tocando os sacerdotes as buzinas; e sucedeu que, ouvindo o povo o
sonido da buzina, gritou o povo com grande grita; e o muro caiu abaixo, e o
povo subiu à cidade, cada qual em frente de si, e tomaram a cidade.
Introdução
A geração
liderada por Josué era guerreira, conquistadora e cheia de fé. A tomada de
Jericó apresenta aquele momento em que nossas vidas alcançam o nível exigido
por Deus para as grandes realizações.
As lições de Gilgal
Comentário
Adicional
Pb. Miquéias
Daniel Gomes
Após a
miraculosa travessia do Jordão, o povo de Israel acampou em Gilgal, enquanto se
preparava para conquistar a primeira cidade de Canaã. Pela primeira vez em
quatro décadas, os israelitas pisavam numa terra fértil, podendo comer dos
frutos da promessa. Os filhos de Abraão estavam de volta ao lar, mais de 470
anos depois. Uma das primeiras lições aprendidas em Gilgal é o propósito de um
milagre. No deserto, Deus enviava diariamente o maná, onde literalmente, chovia
pão do céu. Esta era a principal fonte de alimento dos hebreus, já que no
deserto, não havia possibilidade de semeaduras e colheitas. Agora que eles
estavam em uma terra produtiva, passariam a comer do fruto de seu próprio
trabalho, e um sustento milagroso, já não se fazia necessário. Assim, em Gilgal,
o maná parou de cair.
Gilgal
também pode ser interpretada como uma metáfora para a vida cristã, pois marca
um período de dor, entre duas vitórias grandiosas. Passar o Jordão foi um feito
portentoso, e a conquista de Jericó seria um evento grandioso, porém, entre as
duas conquistas, os hebreus viveram um dia muito difícil, quando todos os
homens da nação foram convocados para uma gigantesca cerimônia de circuncisão.
Dor, flagelo e muita aflição. A caminhada cristã também é assim. Pontuada por
vitórias decisivas, ela também está repleta de momentos angustiantes, noites de
lamento e períodos de angustia. Nossa jornada é um ciclo de noites de choro e
manhãs de alegria (Salmo 30:5).
Deus nunca
permitirá uma sucessão constante de vitórias, sem intercalá-las com experiências
desagradáveis, que tem como objetivo nos lembrar de nossa condição humana, e do
fato de sermos dependentes de seu poder. Abrãao teve seu Moriá, Moisés teve seu
Meribá, Josué teve seu Gilgal, Elias teve sua caverna, Davi teve seu Adulão e
Jesus teve seu Getsamani. Pontos de confrontamentos e sacrifícios que nos fortalecem para a próxima batalha, e
nos potencializa na busca de mais uma vitória. Gilgal, é acima de tudo, o lugar
de se estabelecer estratégias, se preparar para a próxima conquista enquanto se
experimenta na própria pele um longo processo de cura (Josué 5:8).
Em Gilgal,
os israelitas também celebraram a primeira Festa da Páscoa na terra da
promessa. Durante a celebração, se lembraram dos grandes feitos de Deus, que
com mão forte e braço estendido os retirou da dura servidão no Egito, e os
conduziu em segurança pelo deserto, provendo sustento a toda nação. Gilgal é
importante para que nos lembremos dos cuidados do Senhor, recordemos tudo que
ele já fez por nós, e com isso, manter intacta a confiança que seu cuidado nunca
findará. Gilgal é um altar de agradecimento, um hino de devoção, que exalta a
fidelidade do Grande Eu Sou. Ali, a voz do Senhor retumba sobre a nação,
dizendo: - Hoje removo de vocês, toda a humilhação sofrida no Egito (Josué
5:9). O significa do nome Gilgal é “rolar”, “afastar”, “círculo” ou “rolante”.
Ali, Deus afasta de seu povo um passado de tristeza, e os aponta para um futuro de
esperança.
Enquanto os israelitas estavam deslumbrados com a terra, Josué se pôs a explorar as possibilidades. Enquanto ele observava Jérico, um homem misterioso se aproxima. O general imediatamente toma posição de combate e inquire ao visitante sobre sua posição militar. Inimigo ou Aliado? Mas, para seu espanto, aquele era o “Comandante dos Exércitos do Senhor”. Gilgal também é a Casa de Deus. Rosto em terra e pés descalços, Josué recebeu do Senhor as instruções para a conquista da cidade fortificada. A vitória de Israel, mais uma vez, dependeria de sua obediência a voz de seu Deus!
Enquanto os israelitas estavam deslumbrados com a terra, Josué se pôs a explorar as possibilidades. Enquanto ele observava Jérico, um homem misterioso se aproxima. O general imediatamente toma posição de combate e inquire ao visitante sobre sua posição militar. Inimigo ou Aliado? Mas, para seu espanto, aquele era o “Comandante dos Exércitos do Senhor”. Gilgal também é a Casa de Deus. Rosto em terra e pés descalços, Josué recebeu do Senhor as instruções para a conquista da cidade fortificada. A vitória de Israel, mais uma vez, dependeria de sua obediência a voz de seu Deus!
Uma geração orientada pelo Senhor
Ainda
hoje, arqueólogos e cientistas tentam, sem sucesso, desvendar o mistério da
queda dos muros de Jericó. Porém, a Bíblia responde: “Pela fé” (Hebreus 11:30).
Após atravessar milagrosamente o Jordão, Josué tem uma nova missão: conquistar
a fortificada Jericó, uma cidade de importante comércio. Jericó era humanamente
intransponível. Seus habitantes tinham a sensação de segurança: ninguém poderia
conquistá-la. Mas algumas coisas fizeram a diferença para que Israel a
conquistasse. Josué tinha uma promessa, acreditava nela e conduzia sua geração
a crer (I Timóteo 1:19; Tiago 2:22).
A fé nos
possibilita a conquistar o inimigo inimaginável (Marcos 9:23). A fé transcende
a razão humana. Ela não trabalha com alógica. Para os moradores de Jericó,
aquela multidão era apenas mais um exército, que fatalmente seria vencido. Tão
importante quanto saber da existência de uma promessa em nossas vidas, ou que
Deus é conosco, é estar disposto a acreditar e viver o que nos foi dito. Os
muros foram abaixo e isso é o que importa. Quando estamos vivendo uma relação
correta e íntima com o Senhor, o impossível se torna possível. Essa é a lógica
da fé.
Josué se
tornou um grande guerreiro e estrategista, e, como todo guerreiro bem-sucedido,
ele poderia confiar em suas experiências de guerra. Porém, antes da peleja
contra Jericó, ele recebe a visita de um homem que tinha na mão uma espada nua
e se apresenta como o príncipe do exército do Senhor. Após certificar-se e
saber que o próprio Senhor estava na peleja, ele o reverencia e diz: “Que diz
meu Senhor ao seu servo?” (Josué 5:14). A estratégia divina era:
rodear a cidade, tocar as trombetas (sacerdotes) e gritar. Josué abandona suas
estratégias humanas e, mesmo parecendo absurdas, não hesita em seguir as ordens
divinas. Deus estava na frente de tudo e isso era o suficiente para Josué (Josué
1:9).
Existe uma
enorme diferença entre a maneira de Deus agir e o modo de agir do homem. Uma
mente militar consideraria loucura atacar uma cidade dessa maneira. Por mia
absurdas que pareçam ser as ordens de Deus, não devemos questioná-las, porque
Deus sabe o que faz. Devemos ter fé suficiente para fazer o que o Eterno nos
diz e esperar, porque o Seu modo de agir sempre alcançara o sucesso desejado.
Uma coisa é certa: os caminhos do Eterno Deus sempre são caminhos seguros (Salmo
18:30).
A nova
geração liderada por Josué passou por uma transição. Eles deixaram de conviver
com a provisão de Deus no deserto, saem da posição de receber provisão e passam
a conquista da Terra Prometida. Do mesmo modo acontece na vida cristã. Devemos
viver as etapas necessárias e conquistar os novos desafios que o Senhor coloca
diante de nós (II Coríntios 3:18). O nosso Deus requer de Seu exército
obediência, sensibilidade à sua voz, firmeza e santidade. É por esse motivo que
se apresentou com uma espada desembainhada (Josué 5:13). Ele ordena que Josué
tire os calçados porque ali é terra santa. Mas como uma terra pagã pode ser
santa? (Josué 5:15). A resposta é simples: onde o Senhor coloca seus pés e
manifesta a sua glória, o lugar torna-se santificado pela presença do Santo
Deus.
A atitude do
Senhor em ordenar que Josué tirasse o calçado de seus pés em sua presença
simboliza o nosso caminhar diante de Deus. É importante lembrar aqui da
passagem em que o Mestre Jesus Cristo lavou os pés de seus discípulos (João 13).
Mesmo seguindo a Jesus, nossos pés se sujam durante a peregrinação nessa terra.
Pés limpos significam santidade e perdão concedidos pelo Senhor. Devemos sempre
ir à Sua presença, para que Ele nos limpe e assim prossigamos pelo caminho da
Sua Palavra e em santidade. É extremamente necessário entender que a
santificação abre a porta para que o Senhor Deus peleje ao nosso lado e nos dê
vitórias (Josué 3:5).
As muralhas de Jericó
Comentário
Adicional
Pb. Miquéias
Daniel Gomes
Jericó é
uma antiga cidade da palestina geograficamente localizada a cerca de oito quilômetros
do Jordão e a 27 quilômetros de Jerusalém. No Velho Testamento, é muitas vezes
identificada como “Cidade das Palmeiras” (Deuteronômio 34:3, Juízes 1:6, II Crônicas
28:15). No Novo Testamento, foi cenário para a cura do cego Bartimeu e o memorável
encontro de Jesus com um certo publicano chamado Zaqueu. Incrustada no Vale do
Jordão, onde impera um clima quase tropical, Jericó se destacava por sua
arborização abundante, que incluía palmeiras, sicômoros, figueiras, henas odoríficas
e árvores balsâmicas. Também produzia uma grande quantidade de flores e possuir
uma exuberante fonte de águas. Apesar de
não existiram registros históricos de sua fundação, recentes descobertas arqueológicas
indicam que seja uma das cidades mais antigas do mundo. Biblicamente falando,
conhecemos Jericó como a primeira cidade conquistada pelos hebreus em seu
retorna para Canaã.
Nos dias
de Josué, Jericó era uma cidade fortificada, e seus muros, considerando a
tecnologia da época, eram intransponíveis. A famosa muralha de Jericó, que
circundava os 32.000 metros quadrados da cidade, era formada por uma muralha
interna com quatro metros de largura e um externo com dois metros de largura. Calcula-se
que a altura dos muros chegava a dez metros, existindo um vão de cinco metros
entre eles. Para se ter uma noção da grandiosidade da parede, era possível realizar
uma corrida de cavalos sobre as muralhas, além da estrutura comportar casas
convencionais em suas paredes. Foi em uma destas residências, que os dois
espias enviados por Josué se esconderam dos guardas locais. Raabe, uma meretriz da
cidade, escondeu os hebreus em sua casa, fazendo-os prometer que sua família seria
poupada quando os israelitas conquistassem a cidade.
Os
moradores da cidade estavam apavorados com a chegada de Israel. Eles conheciam
as histórias. A fama do povo de Deus tinha se espalhado sobre a terra. Suas
vitórias miraculosas faziam seus inimigos estremecerem. Exatamente por isso,
todas as portas da cidade foram fechadas, e assim, ninguém podia entrar e nem
sair de Jericó. Os espias de Josué só escaparam com a ajuda providencial de
Raabi. Apesar do medo, os moradores da cidade confiavam em sua muralha. Seria impossível
para o exército de Israel escalar os paredões de pedra, ou derrubá-los com as
armas que possuíam. Mas, o que eles não contavam, era com a intervenção
sobrenatural de Deus.
É comum dizermos que no sétimo dia, as muralhas caíram ao chão. Mas, escavações realizadas no local entre os anos de 1930 e 1957, não encontraram nenhuma ruína dos muros. Porém, algo bem interessante foi descoberto pelos arqueólogos Sellin e Watzinger. Uma imensa parede intacta, composta de grandes pedras. Muitos estudiosos acreditam que na verdade, as muralhas de Jericó não caíram em escombros, mas sim, foram “engolidas” pela terra, facilitando ainda mais a tomada da cidade.
É comum dizermos que no sétimo dia, as muralhas caíram ao chão. Mas, escavações realizadas no local entre os anos de 1930 e 1957, não encontraram nenhuma ruína dos muros. Porém, algo bem interessante foi descoberto pelos arqueólogos Sellin e Watzinger. Uma imensa parede intacta, composta de grandes pedras. Muitos estudiosos acreditam que na verdade, as muralhas de Jericó não caíram em escombros, mas sim, foram “engolidas” pela terra, facilitando ainda mais a tomada da cidade.
O preparo sempre vem
antes da vitória
Josué teve
a fé na estratégia que havia recebido do Senhor e seus liderados também não
deixaram a desejar quando acataram suas ordens e visão. Eles deveriam rodear a
cidade uma vez durante seis dias e sete sacerdote, levando sete buzinas de
carneiro, deveriam seguir adiante da arca, isso durante seis dias. No sétimo
dia, a cidade seria rodeada sete vezes e depois os sacerdotes tocariam. Quando
a tocassem (somente nesse dia), o povo daria um grande grito. Era esse grito,
juntamente com o sonido da buzina de carneiro, que faria com que os muros
viessem abaixo (Josué 6:1-5). O que parecia loucura se tornou realidade e, sem
qualquer tipo de explosivo, os muros implodiram (I Coríntios 1:25a; 2:14).
Deus nos impõe
viver pela fé (Hebreus 10:38). O Eterno Deus é sobrenatural e caminhar com Ele
é submeter-se as mais incríveis situações. Somente acreditar que Ele existe já
transcende o conhecimento humano, por esse motivo, precisamos viver acima da
média e isso exige que exercitemos a cada instante a nossa fé.
Caminhar
em círculo não era novidade para essa geração. Só que agora é diferente. Deus
disse que lhes daria aquela terra (Josué 6:2). O caminho da conquista exigia
paciência, disciplina e silêncio. A ordem do Senhor era para rodearem, um ato
insano na visão dos habitantes de Jericó. Mas andar com Deus é assim, é estar
disposto a seguir Suas instruções em nome da fé (Hebreus 11:6). Por que Deus
pede silêncio? Às vezes, o segredo de grandes vitórias é não anunciar em
público aquilo que Deus nos revela no oculto. Se Sansão atentasse para esse
detalhe, jamais teria perdido sua força. Ele só foi derrotado porque falou o
que não devia (Juízes 16:15-20).
A regra
seguida por Josué também serve para todos nós. Existe o tempo em que rodeamos a
bênção, mas não podemos tocá-la e, para isso, precisamos ter bastante
paciência, porque esse é, o tempo de ficar calado. Josué disse que haveria um
momento em que deveria gritar. Existem segredos entre nós e Deus que não
podemos revelar, precisamos ser maduros e, quando chegar a hora certa, aí sim
testemunharemos com toda a alegria (Lucas 1:20).
Josué foi
sábio e instruiu seu povo a gritar no tempo certo (Josué 6:10). Existe o tempo
de rodear, o tempo de calar e o tempo de gritar (Eclesiastes 3:7). O estopim da
derrota de muitos homens foi falar antes do tempo. Existem estratégias que são
pessoais e não podem servir de modelo para outras pessoas. Deus é pessoal e
para cada evento Ele atua de maneira diferente. Ele disse que seria com Josué
como foi com Moisés, mas o milagre do Jordão, por exemplo, foi diferente do
milagre do Mar Vermelho. Com Jericó, Deus usou uma estratégia diferente porque
desejava testar a paciência e a fé do povo. Josué sabia que chegaria o dia da
vitória e incentivou o povo a esperar o momento certo da comemoração. A nossa hora
também vai chegar. É só esperar com fé (Romanos 8:24-25).
Se observarmos
a escala da fé, veremos que ela principia com a tribulação; produz a paciência,
a paciência vai produzir a experiência e a experiência produzira a esperança.
Mais à frente, aprenderemos que a esperança não traz confusão, porque se alguém
espera, espera o que não vê, e isso é fé. Fé é acreditar naquilo que é
invisível (Romanos 5:3-5a; 8:24b, 25). Aquela ordem, aparentemente absurda,
além de produzir um grande milagre, gerou no povo uma fé capaz de alcançar o
impossível. Por mais absurda que pareça ser a ordem divina, nunca duvide de seu
Deus.
A chama flamejante da fé
Comentário
Adicional
Pb. Bene
Wandereley
O tema
aqui estudado, aqueceu o meu coração com um renovado lampejar da chama de fé.
Me senti olhando para minha própria história. E como pode ser isto? É simples. Um
dia, eu também decidi andar não pelo que os meus olhos viam, ou pelas circunstâncias
ao meu redor. Ao revisitar as conquistas
do povo de Deus nos seus anos de peregrinação, é reconfortante observar a nitidez
existente nas ações poderosas de Deus, motivadas pela fé de meros mortais.
Em todo
tempo, a mensagem da fé está estampada nos atos poderosos de Deus no meio de
seu povo. O texto de Hebreus 11 nos ajudar a entender isso com uma clareza
absurda, retirando de nossos corações, toda dúvida da ação divina atraída sobre
nós por intermédio da fé. O problema de muitas pessoas que vivem a margem do
caminho, como mendigos dá fé, é exatamente a desobediência para com a Palavra
do Senhor.
Josué teve completa vitória pelo simples fato de confiar na palavra dada a ele pelo próprio Deus. As impossibilidades de conquista se desfizeram em pó diante de uma confiança genuína do general Josué. Deus ama aos obedientes. Às vezes, ao obedecer a orientação divina, parece que daremos um tiro no escuro, mas é justamente aí, onde o poder de Deus se releva. Precisamos voltar a sermos orientados pelo Senhor. A maior vitória de Josué foi justamente confiar no que seu Deus dizia. Mesmo parecendo impossível, inatingível ou inexistente. O foco deve ser confiar plenamente em Deus. Toda vitória exige um preparo, e o Senhor é o mais confiável dos manuais. Então precisamos nos preparar em oração, e na leitura da Palavra de Deus.
Josué teve completa vitória pelo simples fato de confiar na palavra dada a ele pelo próprio Deus. As impossibilidades de conquista se desfizeram em pó diante de uma confiança genuína do general Josué. Deus ama aos obedientes. Às vezes, ao obedecer a orientação divina, parece que daremos um tiro no escuro, mas é justamente aí, onde o poder de Deus se releva. Precisamos voltar a sermos orientados pelo Senhor. A maior vitória de Josué foi justamente confiar no que seu Deus dizia. Mesmo parecendo impossível, inatingível ou inexistente. O foco deve ser confiar plenamente em Deus. Toda vitória exige um preparo, e o Senhor é o mais confiável dos manuais. Então precisamos nos preparar em oração, e na leitura da Palavra de Deus.
Lições práticas acerca da fé
A ciência
e a arqueologia relutam em fornecer uma resposta plausível para a queda das
muralhas de Jericó, a Bíblia é muito clara: “Pela fé caíram os muros de Jericó”
(Hebreus 11:30). A fé nos faz ver o invisível, crer no incrível e realizar o
impossível. Jericó estava rigorosamente fechada por causa dos filhos de Israel;
ninguém saía nem entrava (Josué 6:1). Mas dentro dos muros até o próprio
inimigo já sabia que a derrota era certa (Josué 2:9-11). Quando Deus nos dá uma
missão, jamais devemos ter medo de avançar. Quando Deus diz que vai nos dar
vitória, devemos crer em Sua Palavra, porque Ele Nunca falha naquilo que
prometeu. Antes de Josué avançar, o Senhor já havia posto o terror no coração
dos inimigos. Ele já havia preparado a vitória. Era somente crer em sua Palavra
e conquistar o que parecia impossível.
A declaração
de Raabe deixa bem claro como o Senhor preparou a vitória antecipada de seu
povo. Ele não somente deu ao povo uma estratégia de vitória. Deus foi à frente
da batalha e levou pavor e desânimo ao coração do exército inimigo. “E disse
aos homens Bem sei que o Senhor vos deu esta terra, e que o pavor de vós caiu
sobre nós, e que todos os moradores da terra estão desmaiados diante de vós” (Josué
2:9). É maravilhoso ver como Deus anunciou ao povo de Israel que já havia dado
o inimigo em suas mãos e depois mostrou ao povo que o próprio inimigo já se
dava por vencido.
A vitória
deveria ser precedida de um ritual em forma de culto e havia um conjunto de
obrigações que incluía o número sete, símbolo da perfeição de Deus. Deveriam
ser sete sacerdotes, estes deveriam conduzir sete buzinas de chifres de
carneiro. Ao sétimo dia, eles rodeariam a cidade sete vezes e, após tocar as
buzinas, o grito e a vitória. O que seria mais difícil para aquele povo? Ficar
calado e esperar o tempo de gritar ou manter a fé para cumprir esse ritual,
acreditando que tudo aquilo tinha um propósito? Eles cumpriram cabalmente as
instruções divinas, o muro caiu e eles tomaram a cidade (Josué 6:20). O segredo
foi a obediência.
Tudo o que
Deus falou a Josué, ele comunicou aos sacerdotes e guerreiros. No sétimo dia,
Josué proíbe os israelitas de falarem ou gritarem até que ele lhes faça sinal.
A despeito de qualquer outro significado que esse silêncio possa ter tido, ele
é ilustração de uma excelente disciplina. Temos que ser corajosos e não podemos
relaxar. Outro fator imprescindível para a vitória é a santidade. Um povo com
brechas sempre será frustrado (Josué 7:10-12).
Com a
queda de Jericó, os pequenos reinos vizinhos ficaram muito atemorizados. Israel
se tornou uma ameaça que procedia do deserto. A fama de Josué como chefe de
exército cada vez mais aumentava, não apenas pelas suas qualificações
militares, mas, sobretudo, porque Deus era com ele por onde andava (Josué 6:27).
O que diferenciava, por exemplo, Jesus dentre todos os homens? Em primeiro
lugar, era a confiança que as pessoas tinham em saber que Deus era com Ele e,
depois, a veracidade de sua Palavra, acrescida de milagres (João 3:2). Josué
avançou e Israel foi temido por essas qualidades. Se a nossa geração deseja
alcançar grandes feitos e avançar, deve então trilhar por esse mesmo caminho.
É válido
ressaltar a importância dos milagres em nossos dias. Os sinais fazem parte da
grande comissão estabelecida por Jesus Cristo (Marcos 16:17-20). Quando a
operação de milagres é atuante em um determinado ministério, pessoas de todas
as partes são atraídas, há um reconhecimento de que Deus está agindo naquele
lugar e, através da constante exposição da Palavra de Deus, muitas vidas se
rendem aos pés do Senhor Jesus Cristo. Os milagres têm uma finalidade:
reconhecer a atuação divina. O objetivo do milagre é, antes de tudo, revelar o
amor e a misericórdia de Deus. O milagre revela a ação ininterrupta do Pai.
A atualidade dos milagres
Comentário
Adicional
Pb. Miquéias
Daniel Gomes
A
capacidade de realizar proezas sobre humana é uma das maiores ferramentas que
Deus disponibilizou aos seus servos ao longo de toda a história. Patriarcas,
juízes e profetas utilizaram em larga escala deste recurso para os fins mais
diversos, como livrar Israel de um inimigo, prover sustento ao povo, ajudar
pessoas desesperadas, humilhar deuses pagãos e desafiar reinados ditatoriais,
visando sempre, a glória de Deus e a oblação do nome poderoso do Senhor.Com a
IGREJA essa realidade não é diferente. Embora muitas acreditem que os milagres
não são para os nossos dias, a Bíblia nos diz exatamente o contrário. João
registra uma promessa maravilhosa feita pelo próprio Jesus, onde o Messias
enfatiza que aqueles que creem nele, podem sim realizar as mesmas obras por ele
realizadas, e ainda avançar para coisas maiores (João 14:12). Considerando que
em sua passagem sobre a Terra, Jesus curou cegos, aleijados, mudos e leprosos,
expulsou demônios promovendo libertação, andou sobre o mar, transformou água em
vinho e ressuscitou mortos, então podemos concluir que o potencial miraculoso
que reside no cristão é extraordinário.
Quando
comissionou seus discípulos a continuarem a obra por ele iniciada, Jesus
concedeu para aqueles homens poder e autoridade, além do respaldo de sua
presença divina. Com essa legalidade espiritual e fazendo do nome de Jesus sua
"arma", os seguidores de Cristo tornam-se capazes de curar enfermos,
expulsar demônios, falar idiomas específicos e sobreviver a investidas mortais
de possíveis inimigos (Marcos 16:17-18 / Lucas 10:19). Em sua primeira carta
aos coríntios, Paulo lista nove habilidades sobrenaturais, chamadas de “dons do
espírito”, que são entregues a membros do corpo de Cristo, visando à edificação
de toda a igreja, proporcionando meios de impactar o indivíduo mediante feitos
inumanos, que comprovam a atuação de Deus através deste povo. Dentre as nove
capacitações citadas pelo apóstolo, duas delas tem por finalidade a realização
de feitos milagrosos para aperfeiçoamento da fé: Dons de Cura e Dons de
Operação de Maravilhas (I Coríntios 12:8-9).
Se
toda a nossa fé está centrada em Jesus e abalizada pelas suas palavras, temos
também que crer na atualidade dos milagres, pois a verdadeira igreja não teve
mudanças em sua essência, a obra que lhe foi confiada ainda é a mesma e as
ferramentas disponibilizadas aos primeiros cristãos para viabilizar este
trabalho, ainda estão em perfeito estado de conservação. A diferença é que pela
incredulidade latente nos dias de hoje, preferimos uma zona de conforto, e
assim, embora nossa mensagem diga que Jesus opera grandes milagres, na pratica,
pouco trabalhamos para que os mesmos acontecem, e com isso perdemos a chance de
mudar o pensamento desta geração incrédula, que talvez, se presenciasse a
teórica do milagre se tornando em um “fato”, seria realmente impactada pelo
evangelho. Pois se contra a PALAVRA, muitos intelectuais e religiosos tecem
teorias e levantam dúvidas, contra um milagre, fica difícil pautar em
contrapartida. E esta é sem dúvida, a principal contribuição que a realização
de obras miraculosas pela igreja, traz para o Evangelho de Jesus.
Conclusão
A geração
de Josué não foi vencedora em tudo. A santidade lhes abriu a porta das grandes
conquistas. Enquanto seguiam pela fé, tudo dava certo, até que o pecado entrou
no arraial. Eles sucumbiram diante de Ai por causa do anátema. Não seria essa a
causa de tantos fracassos em nossa geração?
Em sua infinita bondade e misericórdia, Deus criou um plano de salvação
para a humanidade e cada geração desempenha seu papel para que este plano se
torne conhecido em seu tempo. Quando uma geração não cumpre o seu propósito, os
prejuízos são incalculáveis. Devemos ser espelhos para as próximas gerações,
isto é, através das nossas atitudes anunciar as grandezas do Senhor,
mostrando a necessidade constante de termos um relacionamento íntimo e profundo
com Deus. Para uma maior compreensão desta verdade, participe neste domingo, 19
de fevereiro de 2017, da Escola Bíblica Dominical.
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