Texto
Áureo
Atos 22.21
E
disse-me: Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe.
Verdade
Aplicada
Jesus
Cristo fez de sua missão um modelo para a nossa, enviando-nos ao mundo.
Textos de
Referência
Atos
20.17-21
E, de
Mileto, mandou a Éfeso chamar os anciãos da igreja.
E, logo
que chegaram junto dele, disse-lhes: Vós bem sabeis, desde o primeiro dia em
que entrei na Ásia, como em todo esse tempo me portei no meio de vós,
Servindo
ao Senhor com toda a humildade e com muitas lágrimas e tentações que, pelas
ciladas dos judeus, me sobrevieram;
Como nada,
que útil seja, deixei de vos anunciar e ensinar publicamente e pelas casas.
Testificando,
tanto aos judeus como aos gregos, a conversão a Deus e a fé em nosso Senhor
Jesus Cristo.
Não fuja da responsabilidade!
O homem
foi criado um pouco menor que os anjos (Salmo 8:5). Apesar de também termos a
possibilidade de sermos revestidos de glória e honra através da submissão a
vontade de Deus, temos algumas limitações se comparados aos seres celestiais.
Não voamos, e nem temos agilidade para alcançarmos os opostos do mundo na
velocidade de um relâmpago. Mesmo assim, temos um privilégio que os anjos
gostariam de ter. Somos anunciadores do evangelho, continuadores da obra de
Cristo na Terra, enquanto as miríades celestiais apenas nos auxiliam nesta
missão como ministros de Deus a nosso favor (I Pe 1:12, Sl 91:11). A grande
questão é: Como temos a pachorra de fazermos pouco caso do IDE de Jesus? Como
ousamos nos cercarmos de desculpas para evitar a responsabilidade da grande
comissão?
Existe um
velho jargão, muito utilizado por pregadores pentecostais, que diz: - Deus
não escolhe capacitados, ele capacita os escolhidos. Não concordo. As
escolhas de Deus me dizem o contrário. Abraão foi escolhido porque
possuía uma fé inabalável. Jó foi escolhido por sua longanimidade sem
precedentes. Davi foi escolhido por ter um coração quebrantado.
Paulo foi escolhido porque priorizava a causa divina. Deus sempre
escolheu pessoas detentoras de qualidades especiais, e então, as potencializou.
Isso mesmo. Somos escolhidos porque aos olhos de Deus, já temos algo especial.
Então, quando dizemos que não temos “capacidade” para realizar uma tarefa
destinada a nós pelo Senhor, banalizamos uma escolha divina e questionamos
abertamente a sabedoria de Deus.
A mecânica
é simples de entender. A Obra de Deus aqui na Terra, é realizada por mãos
humanas, direcionadas por seu Santo Espírito. Algumas destas mãos, deslizam por
teclas de pianos. Outras, manejam pás e picaretas. Todas têm valor, mas, cada
uma, possui especialidades distintas. Então, Deus as escolhe, separa e designa
para trabalhos que condizem com sua habilidade. O Senhor nos usa naquilo em que
somos bons. Não com base no que achamos, mas sim, do que ele já sabe.
Até, porque, foi exatamente as mãos do Criador que nos fez assim. E todos,
sem exceção, fomos incumbidos de anunciar Jesus ao mundo.
A verdade
crua e nua, é que, se Deus te escolheu e te chamou para sua obra, não adianta
alegar falta de capacidade, pois Ele já sabe que você é capaz. O inacreditável,
é que temos perdido uma oportunidade imensa de impactar o mundo com sinais e
obras portentosas. Nos acomodamos com liturgias genéricas, repletas de almas
feridas e corpos enfermos. Onde está nossa autoridade para, em nome de Jesus, curar
e libertar? A capacidade de realizar proezas sobre humana é uma das
maiores ferramentas que Deus disponibilizou aos seus servos ao longo de toda a
história. Patriarcas, juízes e profetas utilizaram em larga escala deste
recurso para os fins mais diversos, como livrar a nação de um inimigo, prover
sustento ao povo, ajudar pessoas desesperadas, humilhar deuses pagãos e
desafiar reinados ditatoriais, visando sempre, a glória de Deus e a oblação do
nome poderoso do Senhor. A igreja herdou este legado, mas, tem se escondido
atrás de desculpas para não usá-lo.
Quando
comissionou seus discípulos a continuarem a obra por Ele iniciada, Jesus
concedeu para aqueles homens poder e autoridade, além do respaldo de sua
presença divina. Com essa legalidade espiritual, e fazendo do nome de Jesus sua
"arma", os seguidores de Cristo tornam-se capazes de curar enfermos,
expulsar demônios, falar idiomas específicos e sobreviver a investidas mortais
de possíveis inimigos (Marcos 16:17-18 / Lucas 10:19). Se toda a nossa fé está
centrada em Jesus e abalizada pela sua palavra, temos também que crer na
atualidade dos milagres, pois a verdadeira igreja não teve mudanças em sua
essência. A obra que foi confiada aos apóstolos ainda é a mesma que urge em
nossas mãos.
As
ferramentas disponibilizadas aos primeiros cristãos para viabilizar este
trabalho, ainda estão em perfeito estado de conservação. A diferença, é que,
pela incredulidade latente nos dias de hoje, preferimos uma zona de conforto. E
assim, embora nossa mensagem diga que Jesus opera grandes milagres, na prática,
pouco trabalhamos para que os mesmos aconteçam. Com isto, perdemos a chance de
mudar o pensamento desta geração incrédula, que talvez, seria realmente
impactada pelo evangelho, se presenciasse a teórica do milagre se tornando
realidade palpável.
O paradoxo da Evangelização
Pb. Bene Wanderley
Este
terceiro trimestre tem a função de despertar e infundir no coração dos servos
do Senhor Jesus Cristo, a necessidade de se levantar e assumir o posto que nos
foi designado: resgatadores de almas. O tema é desafiador para a maioria de nós,
cristãos do século 21. Evangelismo, Missões e Discipulado, é em muitos lugares,
obras em extinção. É realmente, esta realidade é assustadora. A tarefa
primordial da Igreja do Senhor Jesus Cristo tem sido ignorada por muitos
crentes que lotam nossas comunidades cristãs. O desinteressem é quase total.
Infelizmente em nossas reuniões devocionais, não se tem quase nenhuma comoção
ou movimentação, em direção ao que de fato, que é necessário desenvolver e
despertar nos crentes o desejo de cumprir seu papel de ganhador de almas.
Nossos chamados “cultos de missões”, muitas vezes, não tem nada a ver com o
assunto. As pessoas não encontram um único motivo para levantar e se
disponibilizar ao chamado de Deus. É lamentável essa situação!
Infelizmente,
não somos igreja evangelizadora coisa nenhuma. Não passamos de um emaranhado de
pessoas sem visão, sem desejo, sem motivação, sem coragem e perdidos num meio
de uma guerra carnal pelo poder e pela ganância de homens corruptores da
verdade. Nos assentamos em volta da mesa farta de ideologias humanas,
preconceitos vis, visão cega do que realmente é o Reino de Deus, discurso pobre
da graça e petiscos de uma idolatria disfarçada de singela admiração.
A tarefa de
testemunhar de Cristo Jesus para a humanidade é a tarefa primordial da Igreja,
levar Jesus Cristo as pessoas, deve nos mover, comover e nos constrange. Romanos
12:11, nos diz: - Sede fervorosos no
espírito! Deus deseja que comuniquemos a mensagem de salvação aos perdidos. É incalculável o valor de uma alma. A Bíblia
nos diz que formosos são os pés dos que anunciam as Boas Novas e que leva a paz
(Is. 52:10). O que essa geração precisa, é de um exército de comunicadores do
evangelho. Pessoas dispostas a serem exemplos de fé, coragem e amor, em função
do reino. A evangelização do mundo está nas mãos da igreja. Sair do casulo
religioso e voar como borboletas em multicores, espalhando vida a multidão de
almas que vivem em completa escuridão.
Infelizmente,
hoje, os vários círculos religiosos se auto-estimam, buscando fazer as coisas ao
seu modo e estilo. Sonhamos em ganhar o mundo afora, e deixamos nossa gente
morrendo nas mãos do diabo. Almejamos o exterior, e deixamos nossas praças,
becos, vielas, ruas, centros, campos e valados, vazios dá mensagem do reino.
São tantas coisas que projetamos, mas nada é para o nosso povo, nada sobra para
os da terra. Queremos ser pregadores de longo alcance, mas, nossas ruas,
praças, becos e vielas, ficam sem ouvir nossa voz. Queremos os grandes templos,
mas não queremos levar Jesus as pessoas que ainda não o conhecem.
Gosto
muito do texto bíblico de I Pedro 1.12. Este texto nos informa que os anjos
ficam a olhar com grande interesse nossa atividade de levar esperança aos
perdidos. É uma atividade coisa que eles desejam executar e não podem, pois ela
foi atribuída para nós. Como precisamos ouvir Deus falar em nossas reuniões
sobre o dever de se levar a mensagem do Reino! Como precisamos ser movidos e
tomados pelo mover do Espírito de Cristo, para oferecer nossas vidas em
sacrifício vivo e santo em favor dos homens. O perfil de um ganhador de almas é
em primeiro lugar o perfil de servo. Servir deve ser primordial em nós. Depois
ser santo em toda maneira de ser, pois a mensagem que irá levar é santa. Ser
virtuoso é reunir qualidade que promova a glória do Senhor Jesus Cristo. Que
Deus nos ajude a desenvolver tais qualidades que venha ser de grande importância
para a evangelização!
Material Didático
Revista
Jovens e Adultos nº 104 - Editora Betel
Evangelismo,
Missões e Discipulado – Lição 4
O perfil dos enviados de Cristo
Comentarista: Bp.
Oídes José do Carmo
Introdução
O processo
da pregação do Evangelho e tão impressionante que até os anjos observam e estão
atentos com grande interesse (1Pe 1.12). A tarefa de anunciar as boas-novas de
salvação é dos discípulos de Jesus (Jo 20.21).
1. O
caráter de um enviado.
O apóstolo
Paulo é um exemplo de perfil aprovado para a obra evangelizadora. Ele era um
homem temido por perseguir o povo cristão. Todavia, após encontrar-se com Jesus
e receber a salvação. Tornou-se um importante instrumento na evangelização.
Servo
Servo
Quem diria
que na pele de um homem, que “respirava ameaças e mortes”, como Saulo, estaria
um apóstolo? Jamais devemos desanimar em falar de Cristo aos homens, porque
podemos encontrar um zeloso Paulo escondido na alma de um Saulo pecador (At
9.15). Saulo se tornou um frutífero pregador do Evangelho. Ele testemunhou que,
após a conversão, pertencia a Deus e O servia (At 27.23). Primeiro vem a
conversão, depois o serviço (1Ts 1.9). É necessário que todo discípulo de Jesus
Cristo tenha a mesma consciência do apóstolo Paulo quanto ao chamado para
servir. Todos precisamos estar comprometidos com o serviço da evangelização.
Na eternidade,
um dos títulos concedido a nós pelo Senhor Jesus Cristo será o de servo (Mt
25.21, 23). Embora visto como algo humilhante por alguns, o título de servo e
bastante valorizado ao longo das Sagradas Escrituras. Repetidas vezes, Moisés,
o líder dos filhos de Israel, é chamado de “servo do Senhor” (Dt 34.5; Js 1.1);
Jesus Cristo, o Messias, a luz dos gentios, também recebe o mesmo tratamento de
“servo do Senhor” (Is 42.1; 52.13). No entanto, os exemplos acima demonstram
para nós que o principal não é ter o título de servo, mas, sim, o caráter de
servo, pois “o servo que não serve, não serve”.
Santo
Como
pregador da Palavra de Deus, Paulo zelava por sua reputação diante de todos (At
20.18). Ele se colocou como um exemplo digno de ser seguido desde o primeiro
dia em que chegou à Ásia. Porém, ter o caráter santo é ir além da boa
reputação. O apóstolo Paulo não estava preocupado com prestígio humano. Seu
zelo ia além do conceito que as pessoas poderiam formular acerca de sua pessoa.
Paulo estava preocupado primeiro em agradar a Deus (Gl 1.10). Ter um caráter
santo é distinguir-se entre os demais, fazendo sempre realçar as virtudes do
Senhor Deus, que não somente habita em nós, mas também coordena nossas atitudes
(1Co 9.23-27).
Caráter é o
conjunto de qualidades que distinguem uma pessoa ou um povo. Tanto a reputação
quanto a santificação devem ser alvos constantes dos cristãos. É importante
ressaltar que os escribas e fariseus estavam muito preocupados com a reputação,
mas o Senhor Jesus Cristo criticou a hipocrisia deles, porque ensinavam uma
coisa e faziam outra (Mt 23.4-7). Não deve ser esse o proceder do cristão.
Virtuoso
Paulo
expõe que servia ao Senhor com toda humildade, com lágrimas e enfrentando
ciladas e tentações (At 20.19). Um servo de Deus deve viver focado porque a
nova vida exige que sejamos virtuosos (2Pe 1.5). Não estamos isentos de sermos
recusados ou ignorados, mas devemos pedir a Deus graça para suportar as
pressões que a missão nos exige. É preciso esforço e fazer todo o possível para
sermos virtuosos. A palavra virtude em 2Pedro 1.5 admite vários sentidos:
excelência, boa qualidade, bondade. São aspectos que precisam estar presentes
na vida daquele que é enviado pelo Senhor Jesus para continuar a grande obra da
evangelização.
Além de raça eleita
e sacerdócio real, os cristãos são nação santa e povo de propriedade exclusiva
de Deus. Esse povo descrito pelo apóstolo Pedro em termos tão magnificentes e
repletos de conteúdo tem uma missão no mundo: proclamar as virtudes de Deus.
Virtudes, no grego “aretas”, era um termo amplamente difundido na época.
Podemos entender este termo como as excelências, as grandezas de Deus, os Seus
feitos maravilhosos. E quais seriam estes grandes feitos do Senhor Deus? A
resposta é simples: a morte e ressurreição de Jesus Cristo como a transformação
libertadora do homem e do seu mundo. O feito maior do Eterno Deus, sem dúvida,
é a vida e obra de Jesus Cristo, que abre definitivamente diante do homem o
futuro, o êxodo, a libertação, avida eterna, vencendo todas as barreiras
impostas pelo pecado (Rm 8.1). O Maravilhoso Deus nos transportou do império
das trevas para o Reino do Filho do Seu amor (Cl 1.13). Longe de Deus, a
humanidade nem pode se chamar de povo, pois nada mais é do que um agregado de
pessoas bastante egocêntricas e individualistas, cada um lutando por interesses
próprios.
2.
A motivação de um enviado.
A
motivação é a energia que coloca em movimento o ser humano. A motivação é o
princípio de uma ação voluntária e consciente. Vejamos alguns fatores que motivaram
o apóstolo Paulo em sua tão brilhante missão.
Obediência a visão
Obediência a visão
Toda
missão tem um destino a nos levar. Deus não nos chamou para sermos
espectadores. Sempre que vemos o Espírito de Deus na Bíblia. Ele está
realizando algo (Gn 1.2). O próprio Jesus disse “Meu Pai trabalha até agora, e
eu trabalho também” (Jo 5.17). Uma vida sem propósito é vazia e sem motivação.
Paulo foi movido por uma visão. O Senhor o escolheu para ser apóstolo dos
gentios. Ele foi fiel à visão celestial testemunhando tanto a grandes, quanto a
pequenos, em sua trajetória evangelística (At 26.19).
Nenhum de nós
precisa receber uma “revelação” para ter que pregar, evangelizar ou testemunhar
acerca de Jesus Cristo. Já temos a Palavra de Deus revelada. Todos nós temos
uma responsabilidade: anunciar que só há salvação em Jesus Cristo (1Co 9.16).
Para isso, precisamos estar cheios do Espírito Santo. E, se o Senhor nos der
uma visão particular, uma missão específica, sejamos obedientes à Sua ordem.
O amor pelos perdidos
O amor pelos perdidos
Todo
cristão deve possuir um profundo amor pelos perdidos. Nosso maior exemplo é o
Senhor Jesus Cristo. Ele expressou Seu amor até no momento da crucificação (Lc
33.34). Devemos sempre permitir a frutificação do amor de Deus pelos perdidos
através de nossas vidas. Em Atenas, o apóstolo Paulo encontrou uma cidade
tomada pela idolatria. Isso comoveu seu espírito de tal maneira que resolveu
propagar a luz da verdade para salvar o povo da cegueira e da perdição (At
17.16-17). Tomado pelo amor e inspirado pelo Espírito, ele testemunhou acerca
de Cristo e da ressurreição, e alguns creram em sua palavra (At 17.34).
O episódio do
apóstolo Paulo na cidade de Atenas nos ajuda a sondar os nossos próprios
corações. Paulo odiava a idolatria, mas amava os perdidos. Ao contemplar a
situação, ele não os criticou, nem os desprezou, mas partiu, decididamente, a
pregar nas sinagogas e Deus o abençoou grandemente. Ele mesmo disse: “E ainda
que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência
e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e
não tivesse caridade, nada seria” (1Co 13.2).
Senso de urgência
Senso de urgência
Ao
refletir ainda sobre Paulo em Atenas, percebemos o seu senso de urgência (At
17.16). O termo usado por Lucas é: “paroxuno”, que tem o sentido de afiar,
amolar, acelerar. É necessário que o evangelizador tenha uma visão clara da
situação espiritual dos que ainda não nasceram de novo, para que possua um
senso de urgência, celeridade, pressa. Os perdidos precisam ouvir a mensagem do
Evangelho para que possam se arrepender, Devemos ter o mesmo sentimento que
houve em Cristo Jesus, que ia de cidade em cidade, de sinagoga em sinagoga
pregando a mensagem do Reino de Deus (Mt 9.35).
O que o Senhor
Jesus fez no território de Israel, indo de cidade em cidade, e de sinagoga em
sinagoga, o apóstolo Paulo, igualmente fez, entre os judeus e piedosos da
diáspora. O tempo de fazer uma grande colheita de almas para Deus na cidade de
Atenas havia chegado, portanto, era necessário que Paulo agisse urgentemente,
pois o juízo se aproxima (At 17.30-31).
3.
Responsabilidades e
recompensas.
Anunciar o
Evangelho é uma responsabilidade seguida de grandes recompensas. O trabalho de
um servo de Deus nunca será vão no Senhor, porque Ele é galardoador de todos os
que o buscam e sempre recompensará aqueles que produzem em Sua seara (Mt 25.21;
Hb 11.6).
Um coração zeloso como de um pai
Um coração zeloso como de um pai
O apóstolo
Paulo desejava apresentar a Jesus Cristo não somente um número de pessoas, mas
pessoas tratadas, cuidadas, limpas e santas (2Co 11.2). O zelo pela obra era
paternal, que funcionava desde a geração até o crescimento. Paulo não desejava
entregar a Deus bebês pirracentos (1Co 3.1-3). Por isso, ele os visitava, orava
por eles, escrevia cartas e os alertava acerca dos perigos que tentavam usurpar
sua fé e penetrar no seio da igreja. Não basta gerar bebês espirituais, deve-se
cuidar até que cresçam, ou encaminhar a quem deles cuide (1Co 14.20).
O apóstolo
Paulo, como pai zeloso, sempre teve como finalidade apresentar o melhor fruto a
Deus (1Co 12.24-26). Para o apóstolo Paulo, há lugar para atitude infantil, mas
é com respeito à malícia, não ao pensamento. Mais do que nunca, é necessário
ser maduro no entendimento e crianças diante da malícia. Como esse princípio é
importante e determinante nos dias em que vivemos. É importante lembrar que o
Espírito Santo atua na edificação da Igreja precisamente por intermédio da
razão amadurecida.
Um compromisso com a vinda do Senhor
Um compromisso com a vinda do Senhor
Todo
aquele que está enraizado em Cristo deve ter em mente a realidade da vinda do
Senhor. É por esse motivo que devemos anunciar o Evangelho a tempo e fora de
tempo, porque não sabemos quando o Senhor virá (Mt 24.50). A evangelização é um
compromisso com o próprio Senhor. É necessário que falemos de Jesus em toda e
qualquer oportunidade que se apresenta a nós. O tempo urge e os sinais estão mais
claros a cada dia. Se não anunciarmos, muitos descerão ao abismo da perdição
por nossa culpa. O Senhor nos entregou a boa semente, nos deu o Seu Espírito
Santo e nos capacitou com os dons espirituais. É sair e colher, porque os
campos já estão prontos para a ceifa (Jo 4.35).
A vinda de
Jesus Cristo pode acontecer a qualquer momento e nos foi prometido um prêmio
especial da parte de Deus pelas nossas obras (1Co 3.8). Vale a pena ressaltar
que existem vários tipos de obras (ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno
e palha) e vários tipos de recompensa. Porém, com recompensa ou não, a nossa
responsabilidade como salvos é avisar aos perdidos da iminente vinda de Jesus
Cristo e o que acontecerá aos ímpios no dia de sua vinda (At 17.30-31; 1Ts
1.10).
A recompensa dos enviados
A recompensa dos enviados
O
trabalho da seara do Senhor Jesus é árduo e inclui surpresas, dores, provações
e perseguições. Todavia, em meio a tudo isso, o Senhor nos prometeu um prêmio
por nossas obras. Mas como distinguir esse prêmio? A forma como Deus nos premia
vai além de qualquer pensamento (Ef 3.20). A Palavra de Deus nos assegura que o
trabalho na obra do Senhor “não é vão” (1Co 15.58), “jamais será improdutivo”.
Todos os esforços serão recompensados pelo Senhor da seara no glorioso dia do
Seu retorno (Mt 25.21; Lc 19.17).
O trabalho de
um lavrador é árduo. Debaixo de sol, ele prepara a terra, lança a semente e
aguarda o precioso fruto de seu trabalho. É importante compreender que toda
semente tem um tempo de maturidade. Assim é o nosso semear. Pode parecer que
nada acontece, mas devemos crer que a Palavra de Deus sempre prosperará (Is
55.11).
Conclusão
Todo
discípulo de Jesus Cristo, consciente de ter sido chamado para cumprir tão
importante tarefa, enviando ao mundo (Jo 20.21) e capacitado com o poder do
Espírito Santo (At 1.8), precisa ser perseverante no trabalho do Senhor até que
Ele venha.
Neste trimestre, estudaremos sobre a
missão primordial da Igreja! As treze lições enfocarão evangelismo, missões e
discipulado. Será uma oportunidade para lembrar que a responsabilidade no
cumprimento da missão não está restrita aos pastores, missionários e
evangelistas, mas, sim, que pertence a todo discípulo de Cristo (Mt 28.19-20).
Trata-se de continuar a obra iniciada por Jesus Cristo, que estava prevista
desde o princípio. Ainda há povos, tribos e nações não alcançados pelo
evangelho de Jesus. E, mesmo no Brasil, muitos são os desafios para cumprirmos
o mandamento do Senhor, em diversos ambientes e com diferentes grupos sociais.
Para aprender como alcança-los, participe neste domingo, 23 Julho de 2017 da
Escola Bíblica Dominical.
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