Texto Áureo
Guiaste o teu povo, como
a um rebanho, pela mão de Moisés e de Arão.
Salmo 77:20
Verdade Aplicada
Moisés teve o privilégio
de guiar o povo hebreu, honra que seria lembrada de geração em geração.
Textos de Referência
Êxodo 16:4-7
Então, disse o SENHOR a
Moisés: Eis que vos farei chover pão dos céus, e o povo sairá e colherá
diariamente a porção para cada dia, para que eu ponha à prova se anda em minha
lei ou não.
Dar-se-á que, ao sexto
dia, prepararão o que colherem; e será o dobro do que colhem cada dia.
Então, disseram Moisés e
Arão a todos os filhos de Israel: à tarde, sabereis que foi o SENHOR quem vos
tirou da terra do Egito, e, pela manhã, vereis a glória do SENHOR, porquanto
ouviu as vossas murmurações; pois quem somos nós, para que murmureis contra
nós?
Depois do Mar
Após
atravessar o Mar Vermelho, Miriã, a irmã mais velha de Moisés, liderou os
israelitas numa grande festa de júbilo e celebração. Poucas horas antes, seus
corações estavam tomados pelo medo, enquanto se viam encurralados em Pi
Hairote, impotentes diante do oceano e indefesos contra o exército de Faraó,
sem perspectivas ou esperanças. Mas agora, o mar era um obstáculo vencido e as
ondas traziam para a margem os corpos desfalecidos dos egípcios, que a esta
altura já não apresentavam qualquer perigo. Haviam sim motivos para comemorar,
mas o que Israel não sabia é que aquele era apenas o primeiro passo de uma
jornada longa e difícil, que se estenderia por quatro décadas. Para chegar ali,
eles tiveram que atravessar muitos metros por entre as águas, mas agora
haveriam centenas de quilômetros sob a areia escaldante do deserto. O Egito,
derrotado e humilhado, daria lugar a dezenas de povos bárbaros e nações
agressivas entre Israel e a terra da promessa. Tudo até ali, era na verdade uma
preparação para coisas ainda maiores, batalhas mais acirradas e momentos de
imensa tensão. A verdade é que antes do mar, todo trabalho fora feito por Deus e os hebreus
assistiram ao próprio livramento de camarote. Foi Ele quem escolheu e preparou Moisés, e também
quem enviou as pragas sobre o Egito. Eram as mãos do GRANDE EU SOU que abriram
as águas do mar e decretaram a ruína do exército inimigo. Deus tomou aquela
questão como uma causa pessoal, enquanto seu povo apenas aguardava o momento da
vitória. (Êxodo 14:10-20). Mas o deserto lhes reservava suas próprias batalhas
e Israel precisava estar pronto para isso. O livramento com mão forte, a escapada
maravilhosa e a celebração incontida, eram lições valiosas sobre o quão
comprometido Deus é com seus escolhidos, mas não garantia imunidade contra dias
de angustia e provações ainda maiores.
Para
entenderemos este mecanismo usado por Deus, afim de aperfeiçoar seu povo,
podemos olhar alguns séculos a frente e fecharmos nosso foco em um único homem:
Davi. Mesmo após ser ungido rei de Israel (I Samuel 16:12-13), ele retornou ao
ostracismo das pastagens e continuou apascentando as ovelhas de seu pai. Porém,
foi dado o “start” de seu treinamento. O primeiro teste foi enfrentar um leão.
Davi venceu a fera e ganhou experiência para lidar com um adversário bem maior: uma
ursa. Foram estas batalhas individuais travadas no anonimato que credenciaram Davi
como o representante da nação contra o gigante Golias (I Samuel 17:33-51). Mas
se você acha que enfrentar o filisteu seria o derradeiro desafio do belemita,
esta equivocado. Pouco tempo depois, Davi se viu perseguido por um exército
inteiro, liderados por um ensandecido Saul que desejava ardentemente
extermina-lo (I Samuel 23:8). Apenas passados todos os estágios é que finalmente
Davi ascendeu ao trono de Israel, mais forte e preparado do que nunca.
No deserto
Deus cuidaria do seu povo como sempre fez, provendo, intervindo, ensinando e
corrigindo. A diferença é que agora eles precisariam se mover, caminhar com as
próprias pernas, enfrentar um desafio se preparando para o próximo, pois
somente assim estariam devidamente capacitados para a retomada de Canaã. Pense
em Deus como um pai que está ensinando seu filho a andar de bicicleta. Ele está
do lado, amparando, escoltando, sustentando. O filho se sente confiante, e nem
percebe que pouco a pouco está se equilibrando sozinho, dando suas próprias
pedaladas rumo ao desconhecido. Mas caso caia, o pai imediatamente está ali
para levanta-lo, sendo que este processo se repetirá quantas vezes foram necessárias.
O Senhor testemunha deste cuidar em Oséias 11:1-4: Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei a meu filho. Mas, como os chamavam, assim se iam da sua face; sacrificavam a baalins,
e queimavam incenso às imagens de escultura. Todavia, eu ensinei a andar a Efraim; tomando-os pelos seus braços, mas
não entenderam que eu os curava. AAtraí-os com cordas humanas, com laços de amor, e fui para eles como os
que tiram o jugo de sobre as suas queixadas, e lhes dei mantimento.
Ali, as margens do Mar Vermelho, Israel deixa de engatinhar e começa a
dar seus primeiros passos. Eles serão amparados por Deus, e orientados por Moisés,
um líder previamente escolhido e que já acumulava mais de 700.800 horas na escola preparatória de Deus.
Guiar o povo de Deus em
meio ao deserto não foi uma tarefa fácil, mas Moisés pediu a ajuda do Eterno e,
assim, foi capaz de prover as necessidades do povo. Suas virtudes, aliada à sua
intimidade com Deus, foram essenciais para a condução dos filhos de Israel até
a entrada da Terra Prometida. Todo o senso de orientação de Moisés procedeu de
sua chamada e comunhão com Deus. Ele estava responsável não apenas em libertar
do cativeiro os israelitas, mas conduzi-los pelo deserto até, finalmente,
alcançarem a Canaã. De onde veio o senso de direção de Moisés? Como se
comportou? É o que aprenderemos a seguir. Moisés dá uma nota de explicação
quanto à rota tomada por eles e os filhos de Israel (Êxodo 13:17). Os filisteus
estavam muito bem preparados para a guerra, porem Israel não estava, e esse era
o grande problema caso se enfrentassem. Outro objetivo dessa rota era a
necessidade de que os hebreus, e os que com eles estavam, fossem fortalecidos e
cristalizassem uma fé definitiva no Deus de Israel. Isso fica claro à medida em
que eles vão caminhando, pois demonstram volubilidade ao desejarem retornar ao
Egito. O Senhor sempre nos conduzirá pelo melhor caminho, mesmo que, aos nossos
olhos, este seja incômodo, difícil e demorado. Ele conhece nossa estrutura e
nosso amanhã (Salmo 139). Deus enviou Seu povo pelo caminho mais longo para se
dar a conhecer. Pouco a pouco, O senhor se manifestava; a cada desafio. Uma
maneira de demonstrar Seu poder. Melhor que tentar descobrir o caminho seria
deixar o senhor descortinar.
A presença palpável de
Deus foi demonstrada pela coluna de nuvem durante o dia e coluna de fogo a
noite (Êxodo 13:21 / Números 9:16). A nuvem representava a constante presença
de Deus sobre o Seu povo. Como no deserto a temperatura sofre variações, durante
o dia, ela fazia o papel de sombra para refrigerá-los; à noite ela se tornava
um aquecedor tanto para aquecê-los quanto para afugentar os animais selvagens.
Os filhos de Israel sempre seguiam essa nuvem sobrenatural. Quando a nuvem se
levantava sobre o tabernáculo, as pessoas arrancavam as estacas e a seguiam. E
quando na nuvem parava, o povo também parava e armava suas tendas. Eles se
moviam ou paravam de acordo com esse claro direcionamento dela. Os israelitas
eram cuidadosos em mover-se apenas se a nuvem se movesse, porque sabiam que
isso era a provisão de Deus (Número 9:18-23).
Atualmente existe uma
grande quantidade de cristãos que está tomando decisões sem consultar o
Espírito Santo. Muitos estão agindo com medo e desespero, sem fé nas promessas
de Deus. Eles simplesmente decidem o que fazer por conta própria, baseados no
que pensam ser o melhor para suas vidas. O que acontece quando os servos de
Deus operam fora do completo governo divino? Quando planejam seus próprios
planos, recusando render suas vidas à liderança e direção do Espírito Santo?
Todos nós sabemos que o resultado é sempre sofrimento, dores e muita confusão.
O senso de orientação de Moisés vinha pelo fato de ele ouvir Deus falar. Seus
ouvidos estavam abertos e sua pessoa atenta a obedecer às orientações de Deus
em meio aqueles desafios (Êxodo 15:26). Moisés entendeu a importância de ouvir
a Deus e atendê-lo prontamente. Ele procurou ensinar isso aos filhos de Israel,
mas eles não quiseram aprender (Êxodo 15:26; Levíticos 26:3-13; Deuteronômio
7:12-15; 28:1-15). Veja a seriedade do assunto (Deuteronômio 15:7 / Hebreus 3:7).
Note que, como líder, Moisés não apenas guiava, mas ensinava os filhos de
Israel a como atenderem a voz de Deus e Seus estatutos.
Moisés enfrentou um
grande desfio ao guiar o povo através do deserto: a provisão de suas
necessidades. Mais difícil que salvá-los das garras de Faraó era ter que
alimentá-los. Apenas saber para onde iriam não era o suficiente, eles tinham de
providenciar água e comida. Vejamos como ele resolveu essas questões. Existe um
paralelo perfeito entre a caminhada do povo de Israel até a terra prometida e a
Igreja (Êxodo 15:22-27). O caminho de três dias nos fala profeticamente da
morte e ressurreição do Senhor Jesus. Após três dias de caminhada, o
suprimento acabou e o Senhor orienta a Moisés para que tomasse o lenho e
jogasse sobre as águas; e a água amarga se tornaria em água doce (Êxodo 15:25).
Esse ato representa profeticamente a amargura do pecado do homem que estava
sobre Jesus quando tomou o nosso lugar na cruz do Calvário, levando sobre si a
amargura da morte (Isaías 53.4). O Senhor mostrou a Moisés o lenho que seria
usado para transformar a água amarga (figura da morte) em doce (a vida), mostrando
a participação da Trindade no projeto da salvação, ou seja, o Pai, na
eternidade, orienta a Moisés (Espírito Santo) para que usasse o recurso que
Deus preparou, ou seja, o lenho, que é a figura de Jesus Cristo homem (o
Filho). O lenho não tinha valor algum aos olhos da razão humana, era
desprezível, mas trazia consigo o extraordinário poder da transformação (Isaías
53.20).
A escravidão produz um
ritmo costumeiro no ser humano denominado de “institucionalização”. É muito comum
um criminoso sair em condicional e tornar a cometer os mesmos erros. Em muitos
casos, eles cometem um crime na presença da polícia e, mesmo sabendo que há
câmeras que possam captar sua imagem, eles não se incomodam em esconder o
rosto. Isso parece loucura, mas a “instituição” mudou todos os seus hábitos e,
por isso, eles não funcionam mais como pessoas livres na sociedade. De modo
semelhante, o povo viveu quatrocentos e trinta anos no Egito e a “instituição”
já dominava seus hábitos. No decorrer de toda sua caminhada, eles sempre
estavam ameaçando voltar ao Egito e reclamavam por qualquer situação. Deus usou
o método da dependência, o qual incluía uma dieta, onde a comida terrena
deveria ser substituída pela celestial, trabalhando neles de dentro para fora.
Todavia, nem eles nem seus pais jamais puderam compreender o privilégio daquela
comida (Deuteronômio 8:3).
Nada
era por acaso no deserto e apesar de serem escravos no Egito havia nos
israelitas uma arrogância misturada a acomodação. O Egito lhes havia doutrinado
a uma forma de vida em nível de extinção, havia neles um misto de revolta e
insubordinação que aflorou tremendamente no deserto. A liberdade de Israel
findaria em Canaã, mas chegara terra exigia uma completa descontaminação e o
deserto foi o meio utilizado por Deus para todo o ego de suas vidas fosse
exposto e corrigido para se tornarem dignos da salvação recebida (Deuteronômio
8:2). Eles pediram carne e o Senhor lhes atendeu. O Senhor queria que
entendessem que o mesmo poder demonstrado sobre as forças da natureza no Egito
para libertá-los era o que também estava naquele deserto para supri-los. O
sonho de liberdade e de conquista jamais sai de graça, Deus queria um povo
obediente e resignado, assim exigia fidelidade. Moisés foi um instrumento a
conduzir os filhos de Israel a um autoconhecimento e, lamentavelmente, a
maioria deles não entendeu isso. Por esse motivo, vieram a perecer no deserto,
visto que não queriam largar o Egito internamente. Porém, para que eles fossem
introduzidos em Canaã, precisavam receber tratamento de libertação do Egito que
estava neles.
A peregrinação de Israel pelo deserto rumo à terra prometida,
nos dá a exata dimensão do cuidado que Deus tem pelo seu povo. Durante quarenta
anos, quando sua nação amada esteve mais exposta a toda sorte de perigo e
privação, foi sua intervenção divina que providenciou abrigo, alimentação e vestimenta.
Muitos são os milagres registrados no Pentateuco, dos quais podemos destacar a
presença visível da glória de Deus, os sinais portentosos manifestado contra os
inimigos de Israel, a abertura do mar vermelho, roupas e sapatos que não envelheciam; a
nuvem que proporcionava sombra e frescor durante o dia e se incendiava a noite
para produzir luz e calor, água saindo de rocha e banquete de carne em pleno
deserto. Entretanto, o milagre que melhor evidência o mecanismo da provisão
divina, é exatamente o Maná. A palavra maná no hebraico significa "man
hû", e para alguns autores, sua raiz etimológica vem da sua analogia
devido a aparência da “seiva de tamarisco” que no hebraico também significa
(man hû).
Segundo relatado na história israelita, o Maná parecia uma
pequena semente redonda e branca, que ainda sobre a terra, tinha uma aparência
flocosa, semelhante a geada. Outras comparações dizem que o Maná era parecido
com uma semente de coentro, e assim como o bdélio (uma espécie de resina
aromática), tinha a aparência de pequenas perolas. Caía do céu à noite,
entremeada com duas camadas de orvalho, e segundo a tradição judaica, ao
paladar, ela se assemelhava ao sabor do alimento favorito de quem a provava,
embora sejam muito comuns relatos de que seu gosto lembrasse bolachas de mel ou
bolo doce de azeite. Na culinária, o Maná tinha diversas aplicações, podendo
ser moído, cozido ou assado, dependendo de como seria empregado na “receita”,
mas também podia ser consumido em natura.
Uma das características mais impressionantes do Maná, é que ele
provia a quantia das necessidades nutricionais da pessoa com tanta precisão,
que depois do consumo, o corpo não precisava gerar resíduos, o que contribuía
em muito para a o bem estar sanitário daquela gente. O Maná também era dado em
provisão diária, e não era permitido a estocagem do mesmo, pois quando
guardado, se deteriorava em menos de 24 horas (exceção feita na passagem da
sexta para o sábado). Assim, ninguém se alimentava de “pão amanhecido”, e a
cada dia, uma nova provisão era derramada sobre o arraial, provando o cuidado
diário de Deus com o seu povo. Infelizmente este fato fez com que alguns dos
israelitas ficassem um tanto enjoados com o chamado "pão do céu",
chegando ao cumulo de o renomear com a alcunha “pão vil”. Segundo o
rabino Yank Tauber, a provisão diária de Maná, deu ao povo tempo livre para se
dedicar a outro tipo de alimentação: A Lei de Deus - “Logo depois que o Maná começou a cair, recebemos a Torá no Monte
Sinai. Durante as quatro décadas seguintes atravessamos o deserto, comendo o
maná e estudando Torá. Isso é basicamente tudo que fizemos (quando não havia
problemas). O Midrash vê uma conexão direta entre nossa dieta e nossa ocupação,
declarando que "a Torá podia ser dada somente a comedores de maná".
Partindo deste princípio, podemos dizer que espiritualmente também somos
“comedores de maná”, usufruindo da provisão diária do Senhor, o que nos permite
empregar tempo e esforços no Reino de Deus.
Observemos agora três
virtudes práticas na vida de Moisés, essenciais para aquele momento. Tais
atributos são fundamentais à vida cristã e para todo líder chamado por Deus. A
primeira delas é o “Senso de Dependência”. A vida prática de Moisés é
uma eterna lição de dependência. O quebrantamento realizado por Deus na vida do
libertador foi tão incisivo que Moisés não atuava sem antes perguntar ao Senhor
o que fazer (Êxodo 33:12-15). É claro que, até mesmo para um homem de sua
estirpe, era impossível estar diante de um povo obstinado como Israel sem
cometer deslizes. Moisés estava consciente de que, sem a presença de Deus na
sua vida, não poderia percorrer o caminho que o conduziria ao livramento (Êxodo
33.15). Este é o grande dilema dos cristãos hoje em dia: as pessoas querem
andar à sua vontade, sozinhas, sem a presença de alguém que os comprometa ou
controle os seus passos e suas ações. A presença do Senhor significa comunhão,
segurança e descanso, mas também assegura-nos a vitória sobre os nossos
inimigos. Os sucessos alcançados por Moisés estão todos atrelados à sua
dependência e obediência ao Senhor. Se essa observação fosse utilizada em
nossos dias, muitos cristãos teriam não somente sucesso, como também uma vida
de grandes feitos realizados pelo Senhor. Sabemos que a maior ausência de
milagres em nossas vidas é o fato de viver de forma racional e não por fé.
A segunda virtude de Moisés foi a “Paciência nas adversidades”. Todos nós gostaríamos de um relacionamento com
o Senhor isento de tribulações, mas essa sempre foi uma exigência da escolha
formadora divina (Romanos 5:3-5). As idas e vindas de Moisés diante de Faraó
poderiam ter sido evitadas. Deus jamais precisou de tanto rodeio para operar.
Havia a necessidade de uma pedagogia insistente e progressiva para o ensino de
todo o mundo através daqueles fatos. Isso exigiu de Moisés muita espera e
paciência. Na relação descrita por Paulo (Romanos 5:3-5), o que gera a
paciência é a tribulação, ou seja, não existirão pessoas pacientes que não
sejam antes submetidas ao terror. Essa paciência vai gerar experiência. Entenda
que não é o tempo que gera experiência, a paciência é gerada pela tribulação.
Por fim, o resultado do sofrimento não é a incredulidade ou o desânimo, mas sim
a esperança. Para acreditar naquilo que não se vê, é necessário trilhar um
caminho de tribulação.
Por último iremos destacar a “Sensibilidade para a Situação” Na
jornada de Moisés com os filhos de Israel pelo deserto quase nada se repetia.
Cada situação tinha um modo peculiar de ser resolvido e isso exigia uma
sensibilidade bem apurada para cada uma delas, tanto em relação às provisões,
da organização da adoração, quanto às questões jurídicas, etc. Moisés tinha
como função principal ser profeta do senhor, mas esse encargo se desdobrava em
vários outros. Tudo isso porque, em vez de cooperar com ele, o povo era
totalmente dependente de seu agir. Deus sempre apresentou coisas novas a
Moisés. Devemos tomar como lição que certas coisas na obra de deus não devem
ser como carimbos com imagem fixa. Existem coisas
que utilizamos em nosso tempo que foram apenas uma figura do que passou. Sendo
assim, estejamos sensíveis para entender que não podemos acender a fogueira de
hoje com as cinzas de ontem. Guiar o povo
segundo a vontade de Deus no deserto foi uma tarefa hercúlea para Moisés, o
deserto foi o melhor lugar para que os filhos de Israel fossem reeducados para
um autoconhecimento, conhecimento da vontade de Deus e a cristalização de uma
adoração exclusiva ao Deus vivo.
Assim como Moisés, venha aprender na escola de Deus para ser líder e profeta, participando neste domingo, (03/05/2015), da Escola Bíblica Dominical.
Material Base:
Revista Jovens e Adultos nº 95 - Editora Betel
Moisés - Lição 05
Comentarista: Pr. Belchior Martins da Costa
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Pb. Miquéias Daniel Gomes