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sexta-feira, 17 de abril de 2015

Dengue - Conheça os perigos


Infelizmente, estamos vivenciando uma verdadeira epidemia de dengue não apenas em Estiva Gerbi, como em todo estado de São Paulo e outras regiões do Brasil. Se você ainda não contraiu a doença, certamente conhece alguém que já foi infectado, e, portanto, é provável que você já saiba com muita propriedade os sintomas devastadores da infecção, que muitos pacientes comparam com a sensação de “ser atropelado por um trem”.   A dengue é uma doença causada por um tipo de arbovírus, o que em termos leigos significa que ela é transmitida por um inseto. Neste caso, por um mosquitinho muito conhecido: Aedes Aegypti. Antes de sugar o sangue de sua “vítima”, o mosquito fêmea injeta uma substância produzida em suas glândulas salivares, que tem efeito anticoagulante e anestésico. Nesta substância está presente o vírus, que entra na corrente sanguínea. Na maioria das vezes a pessoa não sente quando é picada.

O maior problema enfrentado pelos médicos no tratamento desta doença, é que ela pode se manifestar de formas variadas. Até hoje já foram identificadas as seguintes formas da dengue: DEN 1, DEN 2, DEN 3 e DEN 4. O tipo1 (DEN1) causa a forma menos grave da doença e o DEN2 é o mais intenso. Quando uma pessoa contrai um dos tipos de vírus da dengue, após curar-se ela fica imune aquele tipo que já contraiu, só contraindo dengue pela segunda vez caso tenha contato com outro tipo do vírus. A reincidência da dengue numa mesma pessoa é perigosa, pois pode se desenvolver para forma mais nociva da doença, a “Dengue Hemorrágica”. Isso ocorre porque o organismo já afetado desenvolve uma memória imunológica, e quando confronta a doença novamente, tem uma reação “exagerada”, que provoca a gravidade da doença.

Uma vez que o vírus da dengue entra no organismo pelo sangue, ele funde sua membrana com as células dos tecidos que envolvem os vasos sanguíneos, e então, começa a se multiplicar. Os vasos se inflamam e com isso o sangue circula mais lentamente pelo corpo, prejudicando a oxigenação dos órgãos e abaixando a pressão arterial. Além de todo sistema circulatória, o vírus também provoca inflamação no fígado. Com isso, a produção de plaquetas é afetada. Uma pessoa com boa saúde tem em média 20.000 plaquetas, mas a dengue causa uma redução consideravelmente neste número. São estas “plaquinhas” que ajudam na coagulação do sangue no caso de um ferimento. Quanto menos delas existirem, maior é o risco para nosso organismo. Por isso, todo cuidado é pouco e os criadouros do mosquito devem ser eliminados para evitar nossa exposição ao transmissor.

Neste sábado, 18/04/2015, Estiva Gerbi fará o seu “Dia D” contra a dengue... Poder público, agentes de saúde, associações, escolas e igrejas, irão se juntar a população para uma verdadeira guerra contra o mosquito transmissor desta doença que tem se alastrado por nossa cidade. 

Faça sua parte! O perigo aumentou e nossa responsabilidade também!




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