Infelizmente, estamos
vivenciando uma verdadeira epidemia de dengue não apenas em Estiva
Gerbi, como em todo estado de São Paulo e outras regiões do Brasil. Se você ainda
não contraiu a doença, certamente conhece alguém que já foi infectado, e, portanto,
é provável que você já saiba com muita propriedade os sintomas devastadores
da infecção, que muitos pacientes comparam com a sensação de “ser atropelado
por um trem”. A dengue é uma doença
causada por um tipo de arbovírus, o que em termos leigos significa que ela é transmitida
por um inseto. Neste caso, por um mosquitinho muito conhecido: Aedes Aegypti. Antes
de sugar o sangue de sua “vítima”, o mosquito fêmea injeta uma substância
produzida em suas glândulas salivares, que tem efeito anticoagulante e anestésico. Nesta substância está presente o vírus, que entra na corrente sanguínea. Na
maioria das vezes a pessoa não sente quando é picada.
O maior problema
enfrentado pelos médicos no tratamento desta doença, é que ela pode se
manifestar de formas variadas. Até hoje já foram identificadas as seguintes
formas da dengue: DEN 1, DEN 2, DEN 3 e DEN 4. O tipo1 (DEN1) causa a forma
menos grave da doença e o DEN2 é o mais intenso. Quando uma pessoa contrai um
dos tipos de vírus da dengue, após curar-se ela fica imune aquele tipo que já
contraiu, só contraindo dengue pela segunda vez caso tenha contato com outro
tipo do vírus. A reincidência da dengue numa mesma pessoa é perigosa, pois pode
se desenvolver para forma mais nociva da doença, a “Dengue Hemorrágica”. Isso
ocorre porque o organismo já afetado desenvolve uma memória imunológica, e
quando confronta a doença novamente, tem uma reação “exagerada”, que provoca a
gravidade da doença.
Uma vez que o vírus
da dengue entra no organismo pelo sangue, ele funde sua membrana com as
células dos tecidos que envolvem os vasos sanguíneos, e então, começa a se
multiplicar. Os vasos se inflamam e com isso o sangue circula mais lentamente
pelo corpo, prejudicando a oxigenação dos órgãos e abaixando a pressão arterial.
Além de todo sistema circulatória, o vírus também provoca inflamação no fígado.
Com isso, a produção de plaquetas é afetada. Uma pessoa com boa saúde tem em
média 20.000 plaquetas, mas a dengue causa uma redução consideravelmente neste número. São
estas “plaquinhas” que ajudam na coagulação do sangue no caso de um ferimento.
Quanto menos delas existirem, maior é o risco para nosso organismo. Por isso,
todo cuidado é pouco e os criadouros do mosquito devem ser eliminados para evitar nossa exposição ao transmissor.
Neste sábado,
18/04/2015, Estiva Gerbi fará o seu “Dia D” contra a dengue... Poder público,
agentes de saúde, associações, escolas e igrejas, irão se juntar a população
para uma verdadeira guerra contra o mosquito transmissor desta doença que tem se alastrado por nossa cidade.
Faça sua parte! O perigo aumentou e nossa responsabilidade também!
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