quarta-feira, 22 de abril de 2015

Quarta Forte com Ev. Elson Aquino


A morte de Josué trouxe para Israel um período de densas trevas e decadência moral. Os israelitas se enveredavam por caminhos tortuosos, fazendo o que era mal aos olhos do Senhor e servindo a deuses estrangeiros. A desobediência é, sem dúvidas, o tapete de boas-vindas para o caos, e logo, Israel se viu a mercê de seus inimigos, que como chicotes na mão do próprio Deus, flagelavam o povo rebelde. Com isso, as tribos se tornaram dissolutas, e a nação se fragmentava em vestígios do que fora um dia.

Foi neste tempo que Deus levantou homens especiais para livrar Israel da mão de seus opressores e restaurar a ordem espiritual daquela sociedade. O problema é após que cada arrependimento, um novo surto de apostasia contaminava Israel. Com isto, um ciclo de guerras cerceou a nação, culminando nos relatos impactantes do livro dos Juízes. Em dos mais cruéis flageladores deste período foi Jabim, rei dos canaanitas, com seu poderoso exército detentor de 900 carros de guerra comandado pelo general Sísera. Quando os israelitas clamaram ao Senhor por socorro e libertação, para livrar Israel das mãos deste sádico tirano, Deus levantou uma liderança improvável: uma mulher de idade avançada chamada Débora.

A Bíblia fala pouco sobre suas credenciais, a não ser que era esposa e mãe, o que não a qualificava para dirigir um país. Porém, numa época em que Israel andava aos tropeços e cada homem fazia aquilo que parecia certo aos seus próprios olhos, Débora tinha mantinha inabalável sua fé em Deus. Ela era uma profetisa, capaz de ouvir o que Deus lhe falava e transmitir sua palavra ao povo. Também era uma mulher sabia, pois as pessoas que vinham até ela para resolver suas contendas. Débora convocou Baraque, e corajosamente transmitiu-lhe o plano de Deus: “Porventura, o Senhor, Deus de Israel, não deu ordem, dizendo: Vai, e leva gente ao monte Tabor, e toma contigo dez mil homens dos filhos de Naftali e dos filhos de Zebulom? E farei ir a ti para o ribeiro Quisom a Sísera, comandante do exército de Jabim, com os seus carros e as suas tropas; e o darei nas tuas mãos” (Juízes 4:6-7).

Naquele dia Deus sustentou Israel, como Débora sabia que Ele faria. O exército inimigo era muito maior e exageradamente mais forte. Um confronto homem a homem se tornaria num verdadeiro massacre. O que fazer? Débora olhou para céu e pediu o reforço de seu Deus. E Ele veio! O Senhor enviou uma verdadeira tempestade glacial que literalmente, “congelou” a impetuosidade do inimigo, neutralizando suas espadas e flechas. Um povo armado com enxadas e foices era agora mais funcional que todo o exército de Jabim. A chuva torrencial inundou o ribeiro Quisom e a até então invencível armada de Sísera atolou na lama. O orgulhoso general fugiu desesperado, e basta dizer que na fuga, ele foi engodado por Jael, uma mulher corajosa que cravou uma estaca de tenda em sua cabeça e o matou. Dessa maneira, Deus libertou Israel. Mais tarde, Débora escreveu um belo cântico que exalta a Deus e revela muito sobre sua própria pessoa. Ela era uma mulher de profunda fé e grande discernimento espiritual. Havia avaliado a sombria situação de seu país com perspicácia, compreendeu o motivo da decadência e assumiu a responsabilidade pela nação. Ela tinha tanta autoridade que, quando convocou Baraque, ele veio imediatamente sem questionar sua autoridade ou suas instruções. Débora é a única mulher na Bíblia que não apenas governou Israel como também deu ordens militares a um homem, e isso com a bênção de Deus.

O que podemos aprender com esta história? – Deus usa quem Ele quer e como quer, desde que este escolhido se levante com coragem e ousadia, afim de realizar a obra para qual foi comissionado. Deus escolhe, capacita, envia e garante. Mas os pés que caminham rumo a um glorioso destino são os nossos...

E foi com esta poderosa palavra baseada em Juízes 4,5,6 e 7, nos convocou a assumir o posto que nos foi designado pelo Senhor, que o Ev. Elson Aquino dos Santos (Mogi Guaçu SP) abrilhantou a QUARTA FORTE deste dia 22/04/2015. Foi um verdadeiro “conselho de guerra”, onde fomos lembrados que nosso general é Cristo é portanto não existe milícia com força o suficiente para nos derrotar. Maior é o Deus que vai na nossa frente, Senhor absoluto de todos e tudo, que tem o mundo e seus exércitos na palma da mão.

Ev. Elson Aquino dos Santos

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