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domingo, 17 de maio de 2015

Um Advogado junto ao Pai


Inspirado na ministração do Pr. Wilson Gomes, no culto de Celebração da Santa Ceia em 17/02/2015.

A mensagem da cruz nos transformou em novas criaturas. Com uma determinação acompanhadas de amor, decidimos deixar de levar uma vida de pecado e começar a viver em total obediência ao Senhor. Entretanto, esse ideal depara-se com a realidade da luta que todos enfrentamos. Satanás intensifica os seus esforços para nos reconquistar. As tentações e as provações vêm. A nossa fé é provada. E, infelizmente, muitas vezes perdemos. Pecamos; e rompe-se a comunhão com Deus.

E agora? Será que está tudo perdido? É hora de desistir?  Não! Em vez disso, precisamos encontrar a força para "continuar com o Senhor.

Todos nós que lutarmos pela perfeição fracassaremos e não conseguiremos chegar ao nosso destino - "Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmo nos enganamos, e a verdade não está em nós" (I João 1:8). Não subestime a seriedade do pecado. Ele será doloroso para você e para Deus, e pode levar outras pessoas a pecarem. E o mais grave dos efeitos, é que ele certamente romperá o seu relacionamento com Deus.

Mas, não se desespere! Graças a Deus, há esperança para nós quando pecamos - "Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro" (I João 2:1-2).

Quando João escreveu sua carta, para se referir a atuação do Senhor Jesus Cristo em nosso favor, o apostolo usa o termo PARAKLETOS, que evocava a ideia de um amigo pessoal de um réu, que comparecia diante do juiz para defender seu amigo. Em nossa língua portuguesa, o oficio que mais se aproxima desta pratica é a advocacia, e, portanto, o texto nos apresenta o Messias como nosso advogado junto a Deus. Mas Ele vai muito além...

Jesus viveu aqui na Terra entre os homens... Foi tentado, passou fome, sentiu frio, se angustiou, irou-se, sofreu... Ele, portanto nos entende nos compreende, se identifica com nossas necessidades e aflições. É exatamente esta empatia que comove nosso Salvador a se voltar ao PAI é interceder para que o Todo Poderoso tenha misericórdia de nós. E então, nosso Deus se lembra que somos apenas pó, e como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece de nós! (Salmo 103:13)


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