Inspirado na ministração do Pr. Wilson Gomes, no culto de Celebração da Santa Ceia em 17/02/2015.
A mensagem
da cruz nos transformou em novas criaturas. Com uma determinação acompanhadas
de amor, decidimos deixar de levar uma vida de pecado e começar a viver em
total obediência ao Senhor. Entretanto, esse ideal depara-se com a realidade da
luta que todos enfrentamos. Satanás intensifica os seus esforços para nos
reconquistar. As tentações e as provações vêm. A nossa fé é provada. E,
infelizmente, muitas vezes perdemos. Pecamos; e rompe-se a comunhão com Deus.
E agora?
Será que está tudo perdido? É hora de desistir? Não! Em vez disso, precisamos encontrar a força
para "continuar com o Senhor.
Todos nós
que lutarmos pela perfeição fracassaremos e não conseguiremos chegar ao nosso
destino - "Se dissermos que não
temos pecado nenhum, a nós mesmo nos enganamos, e a verdade não está em
nós" (I João 1:8). Não subestime a seriedade do pecado. Ele será
doloroso para você e para Deus, e pode levar outras pessoas a pecarem. E o mais
grave dos efeitos, é que ele certamente romperá o seu relacionamento com Deus.
Mas, não se
desespere! Graças a Deus, há esperança para nós quando pecamos - "Se, todavia, alguém pecar, temos
Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos
nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo
inteiro" (I João 2:1-2).
Quando João
escreveu sua carta, para se referir a atuação do Senhor Jesus Cristo em nosso
favor, o apostolo usa o termo PARAKLETOS, que evocava a ideia de um amigo
pessoal de um réu, que comparecia diante do juiz para defender seu amigo. Em
nossa língua portuguesa, o oficio que mais se aproxima desta pratica é a
advocacia, e, portanto, o texto nos apresenta o Messias como nosso advogado
junto a Deus. Mas Ele vai muito além...
Jesus viveu
aqui na Terra entre os homens... Foi tentado, passou fome, sentiu frio, se
angustiou, irou-se, sofreu... Ele, portanto nos entende nos compreende, se
identifica com nossas necessidades e aflições. É exatamente esta empatia que
comove nosso Salvador a se voltar ao PAI é interceder para que o Todo Poderoso
tenha misericórdia de nós. E então, nosso Deus se lembra que somos apenas pó, e
como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece de nós!
(Salmo 103:13)
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