Nos
passos de um homem bom sempre estará a marca de uma excelente mulher, e, é
claro, em todo tempo ao seu lado (Salmo 128). A mulher é peça fundamental no
ministério do marido, por isso, ela é uma dádiva de Deus para ajudá-lo. Ela
deve de igual modo, estar consciente de sua responsabilidade nessa missão,
pois, como esposa, é parte vital para o sucesso ministerial de seu marido. No
cenário atual, porém, onde cada vez mais mulheres assumem posição de destaque
na hierarquia eclesiástica, muitos homens têm ficado com a posição de auxiliares
ministeriais, mesmo que este tema ainda seja tabu em muitas igrejas.
Obviamente, o homem jamais deve deixar de exercer a sua tríplice missão divina
dentro do lar, sendo rei, profeta e sacerdote da sua casa, mas isto não impede
que muitas esposas galguem degraus elevados em sua igreja. É preciso que haja
companheirismo nesta empreitada, e ciência que este ministério
(independentemente de quem o exerça), é construído em conjunto, afinal, marido
e mulher se fundiram em uma só carne.
Na
primeira carta a Timóteo 3:11, existem três recomendações para o cônjuge de um
líder, e sobre elas comentaremos a seguir:
Seja
respeitável em tudo: É preciso compreender
que a esposa de um líder nem sempre exercerá liderança como ele numa
organização (I Timóteo 2:13-15). Em outros casos, existem mulheres que
trabalham em igrejas e são notoriamente mais influentes que seus maridos.
Primeiro, porque a elas foi concedido o ministério; segundo, porque alguns
maridos não possuem vocação ministerial ou ainda não se converteram. Mas há
também líderes que têm esposas que somente os acompanha, porém, por se tratar
de ser a esposa de um líder cristão, ela deve ser uma mulher respeitável, digna
de consideração, venerável como a Bíblia diz: “a esposa respeite o marido”
(Efésios 5:33), é dessa forma que ela alcançará respeitabilidade em seu lar e
igreja. Respeitável significa: “que se dá ao respeito - não dada a falatórios”.
A esposa prudente é o Senhor quem Dá, assim diz as Escrituras em Provérbios
19:14. Assim como convém ao marido o bom testemunho para com os de dentro e
para com os de fora se faz necessário que a esposa seja de igual modo. Enfim,
uma mulher deve ser respeitável em todas as suas relações, principalmente, em
relação ao seu marido, e vice versa. É vergonhoso para o cônjuge ser
constrangido por causa de falta de sabedoria e prudência por parte do outro. É
louvável a unicidade de um casal a luz da Bíblia que andam e falam a mesma
língua, que entenderam bem que agora ambos se tornaram uma só carne para a
Glória de Deus (Gêneses 2:24).
Cuidado
com o falar: O termo utilizado pelo
apóstolo neste aconselhamento é “maldizer”. Ora, maldizente é aquela pessoa que
fala mal dos outros e que se ocupa em fazer fofocas (II Timóteo 3:13). A
expressão grega usada por Paulo nesse texto é uma advertência para que as esposas
não tenham esse adjetivo “me diabolous”, que pode ser traduzida por “não
caluniadoras”. Isto é, que não atribuam falsamente a alguém determinada coisa.
Nesse caso, a vítima passa a ter sua imagem desfigurada e sua reputação
comprometida até que se descubra a verdade, que mesmo após ser dita, não será
suficiente para reparar os danos causados por uma semente tão maligna. E
preciso muito cuidado, pois quando essa “fofoca” parte dos lábios da esposa de
um líder, a liderança fica minada e prestes a desmoronar-se. Tiago diz em
sua carta que a língua é um órgão incapaz de se domar, é mal incontida,
carregada de veneno mortífero; e que da mesma boca procede à benção e maldição
(Tiago 3:8-10). E esta língua flamejante não é exclusividade do sexo feminino
como muitos erroneamente pensam, pois muitos homens tem se deixado dominar pela
própria língua, causando grandes estragos com suas palavras, matando pessoas e
ministérios.
Antes de abrir a boca
para falar, precisamos realizar uma criteriosa analise, e sé deve ser dito em
último caso.
O que vou dizer é
verdade?
O que vou dizer será
benéfico para alguém?
O que vou dizer precisa
ser dito?
Desenvolva
Temperança e Fidelidade: Quando
se fala de liderança, fala-se de um conjunto. Embora uma mulher não governe
completamente com seu esposo, sua harmonia e compreensão para com o ministério
de seu marido são imprescindíveis (Efésios 5:22). Uma pessoa pode amar a outra,
mas isso não significa que irá acompanhar na mesma visão. Hoje muitos lares
estão sofrendo por causa dessa indiferença, pessoas que se casaram com
diferentes visões. Os membros de uma igreja não abraçam um líder solitário e
mal resolvido sentimentalmente, afinal que espelho seria ele para as famílias?
Mesmo tendo um chamado visível, esse será incompleto pela ausência de um
cônjuge. Família é a credencial de um líder. Uma esposa egoísta ou imatura
não terá muita paciência em esperar seu marido atender as pessoas depois do
culto ou das sessões de aconselhamento. Uma mulher egoísta desejará o marido só
para ela e não terá prazer de compartilhar as visitas, orações e
responsabilidades dele. Uma mulher que não entende uma vocação ministerial não
deve servir para futura esposa, pois ela será um estorvo no ministério do
marido. A esposa de um líder deve estar disposta a suportar aquilo que chamamos
de: “as dores do ministério”, e o mesmo serve aos maridos cujas esposas
carregam o peso ministerial sobre seus ombros. Quem dera que essas análises
fossem realizadas antes do casamento.
Vale salientar que os
mesmos aconselhamentos destinados as esposas são cabíveis os maridos, que uma
vez tendo sua mulher em maior posição eclesiástica, devem também corroborar
plenamente para o sucesso do ministério de seu cônjuge, afim de que por meio do
casal, almas sejam alcançadas pelo Evangelho e o nome de Deus seja honrado na família.
Fonte: EBD
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