sexta-feira, 22 de maio de 2015

Controlando a dependência


Em contraste com alguns membros da igreja de Corinto, o apóstolo Paulo enfatizou aos cristãos a importância de se evitar comportamentos controladores e viciantes (I Coríntios 6:12). Uma dependência não é simplesmente um mau hábito. Ela é a necessidade de uma substancia externa (droga / álcool / alimento), atividade (trabalho / compras) ou relacionamentos (estar em controle / sentimentos estáticos). A dependência é uma necessidade excessiva e poderosa que é repetitiva e insistente.

A primeira fase de uma dependência é frequentemente uma ocupação mental com o sentimento, a substância ou o ato.  A segunda fase é fazer o eu for necessário para obter o elemento capaz de satisfazer o vício. O alivio e o prazer são partes da realidade do vício, mesmo que consequências desagradáveis se manifestem em seguida.

O poder do vício até pode ser negado, mas a mulher viciada, seja no que for, fica a tal ponto, entregue a disposição de procurar por aquilo que lhe dá prazer, que a lógica e a razão são incapazes de libertá-la. O objeto do vício torna-se prioridade em sua vida e, se nada for feito, pode chegar a destruí-la.

Os vícios mascaram dores emocionais, oferecendo um escape da realidade. O desejo do Senhor para a mulher viciada é não somente que ela abrace a realidade e enfrente honestamente a si mesma, aos outros e a Deus (Isaías 59:12), mas também que seja curada da dor que a leva a procurar um escape (Isaías 58:6).



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