Em contraste com alguns membros
da igreja de Corinto, o apóstolo Paulo enfatizou aos cristãos a importância de
se evitar comportamentos controladores e viciantes (I Coríntios 6:12). Uma dependência
não é simplesmente um mau hábito. Ela é a necessidade de uma substancia externa
(droga / álcool / alimento), atividade (trabalho / compras) ou relacionamentos
(estar em controle / sentimentos estáticos). A dependência é uma necessidade excessiva
e poderosa que é repetitiva e insistente.
A primeira fase de uma dependência
é frequentemente uma ocupação mental com o sentimento, a substância ou o ato. A segunda fase é fazer o eu for necessário para
obter o elemento capaz de satisfazer o vício. O alivio e o prazer são partes da
realidade do vício, mesmo que consequências desagradáveis se manifestem em
seguida.
O poder do vício até pode ser
negado, mas a mulher viciada, seja no que for, fica a tal ponto, entregue a
disposição de procurar por aquilo que lhe dá prazer, que a lógica e a razão são
incapazes de libertá-la. O objeto do vício torna-se prioridade em sua vida e,
se nada for feito, pode chegar a destruí-la.
Os vícios mascaram dores emocionais,
oferecendo um escape da realidade. O desejo do Senhor para a mulher viciada é
não somente que ela abrace a realidade e enfrente honestamente a si mesma, aos
outros e a Deus (Isaías 59:12), mas também que seja curada da dor que a leva a
procurar um escape (Isaías 58:6).
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