Os dez mandamentos dados por Deus para
a nação de Israel pode muito bem ser dividido em dois fascículos distintos, de
fácil compreensão e que se completam mutuamente. O primeiro pode ser entendido
como um manual do relacionamento da nação para com o próprio Deus, e o segundo
apresenta as diretrizes para uma relação cordial entre os homens. No que tange
ao relacionamento verticalizado com seu Criador, Israel é ensinado a não ter
outros deuses além do grande “Eu Sou”, não fazer imagens de esculturas para adorá-las,
não banalizar o nome de Deus e guardar o sábado como um dia exclusivo de
consagração ao Senhor. Já quanto aos relacionamentos horizontais, visando a
fraternidade entre israelitas, foi lhes ordenado que honrassem seus pais, e que
não praticassem assassinatos, adultérios, furtos e perjúrios, além de banirem a
cobiça de suas vidas.
Jesus tinha autoridade sobre a lei,
pois não apenas participou ativamente de sua revelação, mas porque a cumpriu
integralmente como homem. Por este conhecimento de causa, Ele pode reinterpretar
a lei para seus discípulos de forma que ela fosse clara e cristalina para os
cristãos que viriam depois. A visão de Cristo para a lei é singela, porém
profunda, e torna obsoleta qualquer veneração exclusivista por qualquer um dos
seus preceitos. Segundo Jesus, mestre da lei e filho de Deus, toda a lei pode
(e deve) ser condensada (e praticada) num único mandamento: - “Ame ao Senhor,
teu Deus, de todo coração, de toda a sua alma, com todas as suas forças e com
toda a sua capacidade intelectual. Feito isto, ame ao teu próximo como se ele
fosse você. ” Quando não é embasada em amor para à Deus e às pessoas, toda e
qualquer religião é nula e sem proveito (Tiago 1:22-27).
Jesus estabeleceu um novo padrão para
sua igreja, livre de legalismo e avesso a religiosidade pragmática. Seu
mandamento é que penhoremos nossa vida em amor. Paulo foi taxativo quando
escreveu aos crentes em Roma, que não deveriam ter qualquer dívida para com a
sociedade, exceto o amor, pois aquele que ama cumpre a lei (Romanos 13:8). Ações
que não se baseiam em amor puro e genuíno, não tem qualquer sustento diante de
Deus. Jesus foi insistente neste ensinamento, ora com palavras, ora com ações,
questionando o falido sistema religioso de seu tempo, que usava a máscara do
“zelo” para justificar suas atitudes egoístas e seu descaso com os menos
favorecidos. colocando a guarda do sábado como um obstáculo para o fim do
sofrimento que consumia a vida de um homem (Lucas 6:6-11). Onde os “zelosos” fariseus viram
uma afronta à lei de Moisés, o “amoroso” Jesus viu a oportunidade de
transformar uma história, honrando a Deus no sábado, como honrava em todos os
demais dias da semana, amando ao próximo e estendendo sua mão ao necessitado.
E foi com um maravilhoso aconselhamento
sobre a necessidade da frutificação espiritual em nossos relacionamentos, que o Pr. Miguel Camacho Rios (Ig. Batista)
abrilhantou o culto especial de missões realizado neste sábado, 05/09/2015,
pelo Grupo Ágape. Fomos lembrados pelo Senhor que sem o cultivo do amor, nossa
vida se torna infrutífera. Somos chamados para amar e ser amados.... Somente
amando uns aos outros teremos sucesso na missão que nos é proposta e sobre a qual serão cobrados resultados. A igreja
foi fundada para ser uma nação de amigos!
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