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domingo, 25 de outubro de 2015

Um batismo de poder



Livremente baseado na ministração do Pr. Wilson Gomes no Culto da Família, em 25/10/2015.

Somos um povo pentecostal. Esta condição, que tanto nos orgulha no Senhor, tem sua origem num evento registrado em Atos 2, quando um grupo de 120 remanescentes da Ascenção de Cristo, ainda se reunia no cenáculo de Jerusalém aguardando o “PARAKLETOS” prometido por JESUS.

Era o último dia da Festa de Pentecostes e a cidade estava repleta de turistas provindos de as partes da terra.   De repente um som como o de um vento muito forte é ouvido por todos aqueles fiéis. Pedro levanta seus olhos procurando a origem daquele barulho, mas acaba se deparando com uma “mini fogueira” bailando sobre a cabeça de João... Assustado corre seus olhos pela congregação e vê que André, José, Matias, Maria, Tomé, Mateus, Natanael, Felipe, Nicodemos e muitos outros também estão sob “línguas de fogo flamejantes”... Ao abrir a boca para exclamar em espanto, sua fala saí em um idioma que ele se quer conhece... Pedro se cala. Volta-se para João que também o fita espantado, pois ao tentar dizer “Pedro, sua cabeça esta em chamas”, soltou um “decantalabassi”...  A partir daí aqueles varões galileus, não conseguem mais se conter, e começam a falar em diversas línguas distintas, conforme o Espírito lhes dava condição de falar.  

Este relato da chegada do Espirito Santo traz nas entrelinhas as três razões básicas para a existência do que chamamos de “Línguas Estranhas”, ou de acordo com a descrição de Lucas, nem tão estranhas assim. Falar em Línguas por inspiração espiritual (sem tê-las aprendido antes) é uma evidência cabal do Batismo do Espírito Santo que foi profetizado por João – o Batista (João 1-31-33, Atos 2:4-6, 19:6). Línguas “estranhas” trazem edificação para quem as fala, pois funcionam como uma comunicação pessoal com o próprio Deus. (I Coríntios 14:1-15, Romanos 8:26-27, Efésios 6:18, Judas 1:20). Línguas estranhas são dadas a igreja como um sinal para o incrédulo, e também como uma revelação de Deus para o Corpo de Cristo, caso haja quem as interprete (Atos 2:12, I Coríntios 12:10, 14:5-22).

A língua estranha é uma manifestação sobrenatural da presença do Espírito Santo numa inspiração vocal, e através dela o cristão é capaz de falar uma Língua completamente diferente do seu idioma natural sem nunca tê-lo aprendido. Num jargão “pentecostal”, convencionamos a dizer que a Língua Estranha é a língua dos anjos, e  pode ser que alguém seja sim inspirado pelo Espírito para falar numa língua usada por seres angelicais (I Coríntios 13:1), mas a grande maioria dos “idiomas” falados durante esta inspiração espiritual ou são de línguas da Terra ou uma língua misteriosa que apenas Deus conhece.

Falar em Línguas usando idiomas da própria Terra serve para testemunho de quem ouve ou para a transmissão de uma mensagem específica a um indivíduo que a entenderá por conhecer aquele idioma sobrenaturalmente usado. Falar em Línguas usando um misterioso idioma, completamente desconhecido seja na Terra ou nas esferas celestiais, de forma que só Deus o entenda, visa à edificação do próprio comunicador.

O batismo com o Espírito Santo representa um revestimento de poder que dá ao cristão, ousadia e virtude espiritual para a realização da obra de Cristo; já o ato de falar em LÍNGUAS é uma evidência externa deste mesmo batismo. Todo o Cristão deve sim falar em LÍNGUAS, pois o uso pessoal desta “Graça” produz auto edificação ao seu locutor. Além disso, as “LÍNGUAS ESTRANHAS” são poderosas ferramentas de louvor e oração, duas atividades deveras importantes na vida do Cristão e que são igualmente combatidas por Satanás, havendo necessidade deste fortalecimento sobrenatural.

O Batismo no Espirito Santo, também conhecido como Batismo de Poder, é sim uma realidade, e se mantem tão atual quanto no dia de pentecoste. O crente em Jesus deve buscar no Senhor este revestimento poderoso, buscando em oração constante o Batismo com o Espírito Santo. Esta é uma experiência única e transformadora, que nos leva a uma nova dimensão de espiritualidade, onde podemos experimentar em nossa própria vida um pouco mais da multiforme Graça de Deus.

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