A Quarta Forte deste dia
16/03/2016, abriu suas portas para receber um povo faminto por Deus, que
certamente encontrou alimento para a sua alma. O ministro especialmente
convidado foi o Ev. Carlos Silva
(Mogi Guaçu – SP), que após realizou uma leitura naquele que é possivelmente o
mais antigo livro da Bíblia, e que revela o testemunho do patriarca Jó: Antes
eu te conhecia só por ouvir falar, mas agora eu te vejo com os meus próprios
olhos (Jó 45:2).
Mas em qual momento de sua vida,
Jó passa de um relacionamento teórico para a pratica? O entendimento desta
metamorfose espiritual pode também explicar uma das questões que mais tem
afligido a humanidade: Porque os justos padecem?
Pouco sabemos sobre a vida do
patriarca Jó. Ele morava em Uz, era casado, pai de dez filhos que gostavam de
festas, tinha por estima seus amigos e seu rebanho era superior a 10.000
animais. Porém, a mais importante informação sobre Jó está inserida logo no
primeiro verso de sua história: Ele
era íntegro, justo, temia a Deus e se desviava do mal (Jó 1:1). O patriarca não frequentava
uma igreja, e até onde sabemos, não tinha um mentor espiritual. Mesmo assim,
ele decidiu ser fiel ao seu Deus e vivia sua vida cerceada de cuidados para que
ela não fosse minada pelo pecado. E isso atraiu sobre Jó o olhar invejoso do
próprio Satanás, que astuto e ardiloso, argumenta com Deus que é muito fácil
ser fiel quando se vive em conforto e abastança, e insinua que a fidelidade de
Jó se deve única e exclusivamente ao fato que Deus o cobria de bênçãos.
Ali é estabelecido um embate
épico, um duelo de escala cósmica, cujo epicentro é a vida de um simples
mortal. O inimigo sugere que Deus tire de Jó tudo o que ele tem, e que depois
seja reavaliado o nível de sua fidelidade. Deus aceita o desafio e Satanás é
autorizado a retirar de Jó seus bens mais preciosos. Em poucas horas, seus
bois, jumentos e camelos são roubados por saqueadores, seus funcionários mais
leais são cruelmente assassinados por uma horda bárbara e suas ovelhas são
dizimadas por uma saraivada.
No mesmo dia, enquanto seus filhos almoçavam juntos na casa do mais velho, um furacão derrubou o edifício matando todos eles. Jó agora era um homem pobre, imerso em dor e sofrimento, com um pesar indescritível lacerando seu coração. Porém, mesmo na mais cruel adversidade, ele esbofeteia Satanás e se mantem fiel ao seu Senhor, não imputando a Deus falha alguma: Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá. O Senhor deu, e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor (Jó 1:21).
No mesmo dia, enquanto seus filhos almoçavam juntos na casa do mais velho, um furacão derrubou o edifício matando todos eles. Jó agora era um homem pobre, imerso em dor e sofrimento, com um pesar indescritível lacerando seu coração. Porém, mesmo na mais cruel adversidade, ele esbofeteia Satanás e se mantem fiel ao seu Senhor, não imputando a Deus falha alguma: Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá. O Senhor deu, e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor (Jó 1:21).
Satanás não se deu por
vencido e alegou que a fidelidade havia se mantido pois o mais precioso dos
bens ainda estava intocável, e insinua que se a saúde de Jó for afetada, sua fé
também será. Mais uma vez, Deus coloca sua própria honra nas mãos de Jó, e
permite que o inimigo atinja o patriarca com força total, ferindo-o com úlceras
purulentas da cabeça aos pés. Apodrecendo em vida, e sofrendo com a
intolerância das pessoas mais próximas, Jó se depara com o inevitável
questionamento:
Pra que se manter fiel a um Deus que só lhe causa dor e sofrimento, sem que ao mesmo uma única ofensa justifique tamanho infortúnio?
Porém, com a cabeça raspada e coberta de cinzas para externando toda sua dor, a atitude surpreendente tomada por Jó é se lançar sobre o pó e “ADORAR” ao Senhor. E o golpe final, que derruba por terra as perniciosas ambições de Satanás está registrado nas palavras de Jó 13:15 - Ainda que ele me mate, nele esperarei; contudo, os meus caminhos defenderei diante dele.
Pra que se manter fiel a um Deus que só lhe causa dor e sofrimento, sem que ao mesmo uma única ofensa justifique tamanho infortúnio?
Porém, com a cabeça raspada e coberta de cinzas para externando toda sua dor, a atitude surpreendente tomada por Jó é se lançar sobre o pó e “ADORAR” ao Senhor. E o golpe final, que derruba por terra as perniciosas ambições de Satanás está registrado nas palavras de Jó 13:15 - Ainda que ele me mate, nele esperarei; contudo, os meus caminhos defenderei diante dele.
Durante toda a sua provação, Jó não pecou contra o Senhor. Ele tinha sim
questionamentos pulsantes e desabafos que latejavam em seu coração. Então ele
recorreu ao único que tinha as respostas para suas indagações: Deus. E ali,
frente a frente com Criador, ele pode olhar nos olhos da eternidade, e entender
que o Senhor tem um propósito glorioso até mesmo na dor e no sofrimento. E foi
exatamente a compreensão de quem Deus “é”, que levou Jó a adora-lo com ainda
mais intensidade, pois sentiu-se amparado e protegido nas asas do Altíssimo...
E isso é tudo que importa da vida.
Mais Deus vai além. A fidelidade de Jó foi recompensada, e no lugar da
vergonha, Deus galardoou seu filho com Dupla Honra!
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