Material
Didático
Revista
Jovens e Adultos nº 99 - Editora Betel
Fruto
do Espírito - Lição 03
Comentarista: Pr.
Israel Maia
Comentários
Adicionais
Pb.
Bene Wanderley
Pb.
Miquéias Daniel Gomes
Cp.
Lucas Passarelli Gomes
Texto Áureo
II Coríntios
5.17
Assim que, se alguém
está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se
fez novo.
Verdade
Aplicada
O fruto do Espírito é
capaz de refrear a dependência emocional causada pelo uso descontrolado de jogos
virtuais.
Textos de
Referência
João 10:7-10,
12, 14
Tornou, pois, Jesus a
dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas.
Todos quantos vieram
antes de mim são ladrões e salteadores, mas as ovelhas não os ouviram.
O ladrão não vem senão a
roubar, a matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com
abundância.
Mas o mercenário, que
não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e
foge; e o lobo as arrebata e dispersa.
Eu sou o bom Pastor, e
conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.
Resumo Histórico
Comentário Adicional
Pb. Miquéias Daniel Gomes
A palavra
“JOGO” vem do latim “JOCUS”, que significa “divertimento” ou “brincadeira”. O
ato de “jogar” pode ser entendido como uma atividade física ou intelectual que
integra um sistema de regras e define um indivíduo (ou um grupo) vencedor e
outro perdedor. Em resumo, para que
exista um vencedor, alguém precisa perder. O problema é que os seres humanos
têm imensa dificuldade em lidar com perdas. Então, algo que lhe deveria ser
“divertido” e “prazeroso”, por vezes, se torna motivo de dor e pesar.
Escavações arqueológicas já descobriram em diversas partes do mundo, um tipo de
dado quadrado feito com pedaços de ossos de carneiro ou veado, usado numa
espécie de jogo bem primitivo. O mesmo objeto aparece em pinturas encontradas
nas tumbas egípcias que remontam a mais de 35.000 anos. Artefatos gregos também
têm gravuras de homens arremessando pedaços de ossos para dentro de círculos. Já
na idade média, os cruzados europeus desenvolveram diversos jogos envolvendo
“dados”, chamados pelos árabes de AL ZAHR, de onde se acredita, tenha derivado
a expressão “JOGOS DE AZAR”. A grande
verdade é todas as civilizações desenvolveram seus próprios jogos, propiciando
a seus indivíduos, entretenimento e desenvolvendo um senso de competição
amigável. Porém, o oportunismo e a ambição, modificaram drasticamente o
comportamento de muitos “jogadores”. A intenção por traz dos jogos passou de
“divertimento” para obtenção de “lucro”. E infelizmente, onde o dinheiro
impera, o mal alastra suas raízes (I Timóteo 6:10).
Neste
contexto, o jogo pode ser definido como arriscar dinheiro na tentativa de
multiplicá-lo em algo que é contra as probabilidades. E se a Bíblia não faz menções
explícitas ao ato de “se jogar”, ela é incisiva na questão do desperdício de
dinheiro. Quem investe seu capital em jogos de azar ou bilhetes de loteria, tem
ínfimas possibilidades de retorno, e perde a chance de usar seu dinheiro para
algo mais proveitoso. Alias, também desperdiçamos nosso dinheiro quando
assistimos a um filme medíocre no cinema, realizamos um passeio desagradável,
quando pagamos por mais do que podemos comer, realizamos uma compra maior que
nossa demanda ou adquirimos um produto desnecessário. Em suma, o cristão
precisa ser criterioso antes de investir o dinheiro que por Deus lhe é
confiado, exercendo com zelo a mordomia de suas finanças. O desejo que ficar
rico instantaneamente ou ganhar muito dinheiro sem fazer esforço é o combustível
das grandes jogatinas e das apostas mais arriscadas, e esta sim, é uma
motivação anti-bíblica (Gêneses 3:19). Alias, o vicio nasce exatamente da
necessidade de se recuperar aquilo que se perdeu, e com isso, ganhos irrisórios
parecem justificar perdas astronômicas em mesas de pôquer, máquinas caça
níqueis, bingos e roletas. Uma verdadeira avalanche de dívidas em decorrência
de uma utopia que poderia ter sido evitada se a aposta inicial não fosse feita.
O primeiro
jogo desenvolvido para computador foi criado em 1958, nos Estados Unidos, mas
somente na década de 70, esta “diversão eletrônica” se tornou realmente
popular, com o sucesso comercial do Atari. Nesta época, surgem também os
ARCADES com fichas (fliperamas), que se tornam febre entre os jovens.
Especialistas já questionavam a influência deste tipo de jogo sobre seus
usuários. Nos anos 80, o vídeo game explode em vendas, entrando em muitos lares
ao redor do mundo. Em meados de 1996, os consoles caseiros e os computadores já
tinham hardware superior aos arcades. Os PCs com placas de vídeo 3D e os jogos
via internet/lan decretaram o fim de uma era. Atualmente, com inúmeras
plataformas (muito caras) lançando anualmente centenas de títulos no mercado
(igualmente caros), a indústria de jogos faturou cerca de U$$ 75.000.000.000 no
último ano. Gráficos realistas, jogabilidade on line, roteiros cinematográficos
e muita violência explícita, são alguns dos motivos que atraem um número cada
vez maior de ávidos consumidores.
Cientes
deste mercado voraz, diariamente são lançados jogos para todo tipo de aparelho
eletrônico, inclusive os disponibilizados dentro das redes sociais. Obviamente,
a Bíblia não condena o “vídeo game”, até porque se trata de uma invenção do
século XX. Porém, a Palavra de Deus se mostra atemporal quando nos aconselha a
fugir de tudo que possa ser danoso a nossa índole, fé, moral e caráter (I
Tessalonicenses 5:22). Quem faz uso desta tecnologia para divertimento, precisa
ser extremamente disciplinado. Proibir qualquer tipo de jogo ao cristão é um
autoritarismo desmedido que não se sustenta em bases bíblicas. Por outro lado,
não impor limites e criar parâmetros, é ser omisso com um perigo real e danoso (I Coríntios
6:12). É preciso entender que um “jogo” é absolutamente trivial e descartável
diante de outras atividades com os quais estamos compromissados, seja com Deus,
com nossa família ou com a igreja.
Jogos de Azar
Estamos vivendo num mundo que tem ditado normas e costumes e aqueles que não se enquadram, vive como alienados, e, em muitos casos são ridicularizados pela sociedade explicitamente ou de forma velada.Esta pressão psicológica, não é uma casualidade, mas algo planejado com objetivos definidos. É uma forma de escravizar o homem e tirar-lhe o seu sustento, a consequência está escancarada aos olhos da própria sociedade. Famílias são desfeitas, homens e mulheres desesperados fazem qualquer coisa para manterem seus vícios. E o grande idealizador desta desgraça, o diabo, está muito satisfeito com os resultados obtidos. O Senhor Deus nos garantem que somos novas criaturas, homens resgatados pelo Sangue de Jesus, das garras e governo satânico para vivermos uma nova realidade, segundo os princípios determinados pelo Senhor, que estão expostos nas Escrituras e nos ensinamentos dos seus santos servos. Cremos no Eterno que detém em suas mãos o controle de todas as coisas e que não desampara os seus escolhidos. Portanto, o fator “sorte” é mais uma das muitas ilusões cultivadas pelo homem. É inadmissível que alguém, que foi lavado e restaurado no sangue do Senhor Jesus possa em sã consciência tomar o dinheiro que ganhou através do seu suor, - para a honra e glória do Senhor (I Coríntios 10:31) - e mesmo sabendo que não é de sua propriedade - Tudo o que temos pertence ao Senhor, inclusive nossa vida (I Coríntios 10:26 / II Coríntios 5:7,15,17; ), e o aposta num dos muitos jogos à disposição. (loterias, bingos, telesena, corrida de cavalo, carta, caça-níqueis, raspadinhas e tantos outros). Quando o crente insiste em tal prática, é reflexo da ausência de comunhão com o Senhor e o Espírito de Deus não habita mais em seu ser. Não importa a sua condição de membro ou até mesmo autoridade de uma igreja. Assemelha-se “ao tumúlo caiado”(Mateus 23:27), sobre o qual referiu-se nosso Senhor.
Jogos de Azar
Comentário Adicional
Cp. Lucas Passarelli Gomes
Estamos vivendo num mundo que tem ditado normas e costumes e aqueles que não se enquadram, vive como alienados, e, em muitos casos são ridicularizados pela sociedade explicitamente ou de forma velada.Esta pressão psicológica, não é uma casualidade, mas algo planejado com objetivos definidos. É uma forma de escravizar o homem e tirar-lhe o seu sustento, a consequência está escancarada aos olhos da própria sociedade. Famílias são desfeitas, homens e mulheres desesperados fazem qualquer coisa para manterem seus vícios. E o grande idealizador desta desgraça, o diabo, está muito satisfeito com os resultados obtidos. O Senhor Deus nos garantem que somos novas criaturas, homens resgatados pelo Sangue de Jesus, das garras e governo satânico para vivermos uma nova realidade, segundo os princípios determinados pelo Senhor, que estão expostos nas Escrituras e nos ensinamentos dos seus santos servos. Cremos no Eterno que detém em suas mãos o controle de todas as coisas e que não desampara os seus escolhidos. Portanto, o fator “sorte” é mais uma das muitas ilusões cultivadas pelo homem. É inadmissível que alguém, que foi lavado e restaurado no sangue do Senhor Jesus possa em sã consciência tomar o dinheiro que ganhou através do seu suor, - para a honra e glória do Senhor (I Coríntios 10:31) - e mesmo sabendo que não é de sua propriedade - Tudo o que temos pertence ao Senhor, inclusive nossa vida (I Coríntios 10:26 / II Coríntios 5:7,15,17; ), e o aposta num dos muitos jogos à disposição. (loterias, bingos, telesena, corrida de cavalo, carta, caça-níqueis, raspadinhas e tantos outros). Quando o crente insiste em tal prática, é reflexo da ausência de comunhão com o Senhor e o Espírito de Deus não habita mais em seu ser. Não importa a sua condição de membro ou até mesmo autoridade de uma igreja. Assemelha-se “ao tumúlo caiado”(Mateus 23:27), sobre o qual referiu-se nosso Senhor.
Segundo o dicionário
Aurélio, Jogo de Azar é aquele em que a perda ou o ganho dependem mais da sorte
que do cálculo, ou somente da sorte
Os crentes
que apreciam os jogos de azar, estão através de seus atos estão afirmando:
“Senhor, estou arriscando o teu dinheiro e a minha fé, na esperança que faça-me
vitorioso ou ganhador”. Isto é colocar o Senhor à prova, tentar a Deus e
resulta em pecado. (Deuteronômio 6:16 / Lucas 4:10-12 / Isaías 55.2). Os jogos de azar são aparentemente
inofensivos, mas, é apenas a aparência; pois, seus efeitos sobre a vida do
homem são extremamente destrutivos; tornam-se em obsessão e compulsão, além de
vício. O apostador habitual leva ruína à sua vida e de seus familiares; alguns
chegam ao extremo de cometerem crimes, com a finalidade de conseguir dinheiro
para manter o vício ou saudar agiotas.
A difusão dos jogos de azar em nosso país, plantam na cabeça da sociedade que a fama, sucesso e fortuna estão disponíveis a todos, sem a necessidade de trabalho ou esforço. “É só fazer uma fézinha!” Sabe-se que isto não é verdade. Os crentes que deixam-se levar por esta situação, estão plantando e colhendo os frutos da carne: ambição, miséria, avareza, preguiça, imediatismo e outros males mais. E sabemos qual o fim dos que ouvem e vivem segundo a carne. Amado, se esta prática é comum em tua vida, hoje o Espírito de Deus o aconselha a abandoná-la e a clamar pela restauração.Um coração cheio de arrependimento sempre é ouvido pelo Todo-Poderoso. Declaram as Escrituras: “Purifiquemo-nos de toda imundície da carne e do espírito.” (II Coríntios 7:1).
A difusão dos jogos de azar em nosso país, plantam na cabeça da sociedade que a fama, sucesso e fortuna estão disponíveis a todos, sem a necessidade de trabalho ou esforço. “É só fazer uma fézinha!” Sabe-se que isto não é verdade. Os crentes que deixam-se levar por esta situação, estão plantando e colhendo os frutos da carne: ambição, miséria, avareza, preguiça, imediatismo e outros males mais. E sabemos qual o fim dos que ouvem e vivem segundo a carne. Amado, se esta prática é comum em tua vida, hoje o Espírito de Deus o aconselha a abandoná-la e a clamar pela restauração.Um coração cheio de arrependimento sempre é ouvido pelo Todo-Poderoso. Declaram as Escrituras: “Purifiquemo-nos de toda imundície da carne e do espírito.” (II Coríntios 7:1).
Um mundo
desconhecido
Nos últimos tempos, um
grande número de pessoas dedica muito tempo aos jogos virtuais, que têm, cada
vez mais, aprisionado a muitos, levando-os, em diversos casos, a uma situação
de total dependência. Quando alguém é apresentado a um jogo virtual, nunca é
advertido acerca do perigo que está correndo, caso se deixe levar pelos
diversos caminhos que surgirão diante dele à medida que vier a se tornar um
exímio praticante. Os jogos virtuais, geralmente, tendem a levar o indivíduo a
lugares onde haverá uma grande possibilidade da perda de controle,
transformando-o em um consumidor dependente de tais jogos. Sempre que chega em
casa, aquele que está começando uma vida que o irá transformar em prisioneiro
virtual, mal cumprimenta os presentes e segue direto ao local onde está a
máquina (seja ela qual for). Nem sempre quem tem esse tipo de comportamento é
um dependente de jogos. Muitos são dependentes da Internet, pois a rede virtual
está repleta de outros atrativos que podem levar o indivíduo ao vício.
Entretanto, o nosso foco é mostrar o que pode sofrer aquele que se transforma
em um dependente de jogos. Devemos ressaltar que os indivíduos com esse
comportamento alegam que não são dependentes, mas sim que desfrutam, apenas, de
alguns momentos de distração, o que não é verdade. Indivíduos com esse tipo de
comportamento podem sim ser dependentes de tecnologia e de jogo. Psiquiatras
atestam que a compulsão por jogos virtuais, ou on-line, como são conhecidos, é
um problema cada vez mais real. Este comportamento, associado ao vício em
Internet, poderá desencadear uma série de problemas. Em casos de rotina diária
alterada, a dependência é um fato.
A comunidade científica
tem cada vez mais estado alerta no que diz respeito ao surgimento daqueles que
eles consideram uma das categorias mais perigosas de jogos on-line: os chamados
MMORPG (sigla em inglês para os jogos de interpretação de personagens on-line
para vários jogadores). Estes tipos de jogo são extremamente perigosos, pois
criam uma situação onde o jogador tem que criar um avatar (personagem virtual)
para viver situações falsas de guerras travadas, em sua maioria na Idade Média.
Esse ambiente fictício sugere que as missões vencidas outorgam mais poder ao
avatar, fazendo com que este jogador seja admirado pelos outros jogadores. O
pai da mentira é o diabo (João 8:44). Toda vez que ele tenta ludibriar a
humanidade esta é a arma principal que dispõe. Sendo assim, em um ambiente
fictício, ele tem como criar meios para levar o indivíduo à perdição. Ao
observarmos tais jogos com olhos espirituais, não é difícil perceber mais uma
artimanha do inimigo aprisionar o homem em meio as suas mentiras. O fato de se
tornar vitorioso faz com que o usuário seja cada vez mais admirado por outros
jogadores, ficando assim preso ao jogo por muito tempo, tendo comprometida a
sua vida social e, consequentemente, a sua comunhão com Deus. A falsa realidade
do jogo é um agravante para causar dependência.
Assim como o MMORPG,
existem outros tipos de jogos muito perigosos, como MOBA e FPS Online. Tais
categorias de jogos aprisionam o usuário pelo fato de o mesmo, a medida em que
se torna vitorioso, ganhar notoriedade. Outro perigo é o fato de o jogador, em
busca de ter mais poder, passar a pagar por isso. O jogo então invade outra
área da vida do indivíduo: a financeira. A partir de então, este começa a ter o
seu orçamento comprometido, entrando em um caminho de dívidas. Como agravante,
temos hoje os aplicativos de jogos para tablets e smartphones, que têm invadido
o mercado de forma voraz, aumentando assustadoramente o número de dependentes e
usando o prazer pela recompensa como agente viciante. Os jogos virtuais estão
sendo cada vez mais procurados. Nas duas primeiras lições desta revista, vimos
como a tecnologia foi apresentando os meios de comunicação e relacionamentos
virtuais. Agora, estamos diante de algo mais preocupante que tem transformado
personalidades. Muitos usuários da Internet têm perdido horas preciosas jogando
e se endividando com esse tipo de “diversão”. A grande maioria desses jogos
enfatizam a violência como forma de atração. A obra do diabo é matar, roubar e
destruir (João 10:10). Logo, não podemos desprezar o componente maligno nos
jogos.
Pombas e Serpentes
Comentário Adicional
Pb. Miquéias Daniel Gomes
Muitas
pessoas citam as escrituras para validar todo tipo de jogatina. Isso porque em
diversas passagens bíblicas, o termo “lançar sorte” é usado no momento de
importantes decisões. Em Levíticos, Arão lançou sorte sobre dois bodes, para
assim definir qual deles seria entregue ao Senhor. Josué realizou um sorteio
para distribuir a terra conquistada entre as famílias hebréias. Neemias usou o
mesmo critério na escolha dos que morariam dentro das muralhas, e os apóstolos
escolheram o substituto de Judas Iscariotes numa técnica semelhante ao nosso “cara e coroa”. A
diferença destes casos para a jogatina a qual muitos se submetem, é um oceano
de proporções colossais. Quando estes homens de Deus lançavam sorte sobre uma
questão, não estavam buscando ganhos pessoais, brincando com o acaso, ou se
divertindo com as possibilidades. Eles estavam em quebrantamento e oração,
buscando do Senhor a resposta para a solução mais justa de uma causa específica.
Deus era louvado antes, durante e depois.
Salomão explicou brilhantemente este argumento em Provérbios 16:33: - A sorte é lançada no colo, mas a decisão
vem do Senhor. Até mesmo os marinheiros pagãos que usaram este recurso para
expor Jonas como a causa da tempestade
que enfrentavam, foram direcionados por Deus, pois a motivação de suas ações
era louvável. Quem se embrenha pelo mundo perigo dos jogos, sejam “de azar” ou
“eletrônicos”, certamente não tem em si, motivações tão nobres.
Mas antes
de demonizar qualquer jogo, apelar para possíveis simbolismo nos naipes de um
baralho ou teorizar sobre as conspirações em cassinos e casas de apostas, é
preciso ser pragmático e entender que ambientes de jogatinas (de qualquer
espécie), testificam fortemente contra a nossa fé. Primeiro porque quando
buscamos retirar destes lugares algum ganho, colocamos em xeque a capacidade de
Deus como nosso provedor. Estamos, literalmente, recorrendo a Mamon, desejando
ostentar uma vida que não condiz com o perfil descrito por Jesus para quem
deseja ser seu servo. Seja na vida real ou a vivida ilusoriamente dentro de um
computador (Lucas 9:24 / 16:13).
Ambientes
de jogos são portas abertas para outras perniciosidade, como, bebidas, tóxicos
e luxurias. E se não tivermos forças para dizer não a um jogo, certamente
seremos fracos para mergulhar em abismos ainda mais escuros. Lembre-se sempre
das palavras do Salmo 1:1: - “Como é
feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos
pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores!” Seja assentado numa mesa
de pôquer, ao redor de roleta, no balcão de uma casa de aposta ou conectado
para um jogo multiplayer, corremos o imenso risco de estarmos fazendo
exatamente o que deveríamos evitar. Sabendo onde Satanás mora, por que cargas d’água
insistimos em visitá-lo? Não é nem uma questão de santidade, e sim de
inteligência, pois como Jesus nos instruiu, é preciso ser simples como as
pombas, mas prudentes como as serpentes (Mateus 10:16)
A melhor aposta
Comentário Adicional
Cp. Lucas Passarelli Gomes
A partir do
século 20, tem-se dado maior ênfase aos bens materiais, e a tecnologia moderna
os tornou disponíveis em variedades e quantidades que jamais foram possíveis
antes. As viagens aéreas tornaram também possível que se vá com mais facilidade
a lugares distantes. Mas todas estas coisas exigem dinheiro. Os jogos a
dinheiro apresentam a atração do “dinheiro fácil”, muito dinheiro. A
promessa de grandes prêmios exerce poderosa influência. A maior loteria do
mundo, a El Gordo da Espanha, paga anualmente cerca de Cr$ 32,2 bilhões (US$
460 milhões), no Natal. No ano de 1979, os membros de uma igreja católica
romana em Granollers amealharam uns Cr$ 6.500 milhões (US$ 92 milhões)
como resultado da venda de alguns desses bilhetes pelo seu sacerdote. Na
Grã-Bretanha, pagou-se a certo homem, em fevereiro de 1980, uma soma pouco
inferior a Cr$ 161 milhões (US$ 2,3 milhões) como dividendo de uma loteria
esportiva. À medida que os prêmios aumentam, os atrativos se tornaram mais
fortes. Daí, há a excitação envolvida no jogo de azar. Num mundo em que
os problemas são imensos, alguns verificam que os vôos fantasiosos para um
mundo de riquezas dão sabor à vida. Afinal de contas, alguém tem de ganhar.
“Bem que poderia ser eu!”, pensa cada jogador.
Por certo,
nem todos se tornam jogadores viciados, mas o perigo é real. Conforme os
“Jogadores Anônimos” apontam: “Uma vez um homem caia nas garras deste vício [o
jogo], ele perde todo o controle, todo o senso dos valores morais.” Em todo
sentido, tal pessoa é um perdedor. Quando existe tanta coisa em jogo, seria
muito mais sábio não se deixar envolver nisso, em primeiro lugar! Embora muitos talvez invejem quem ganha no
jogo, sentem-se mais inclinados a respeitar e a confiar num homem que é um
trabalhador árduo. Seu ponto de vista é amiúde resultado de experiência. A
Bíblia também recomenda o trabalho honesto, ao invés de se confiar na sorte.
“Você conhece um homem que trabalhe diligentemente? Ele será bem sucedido e
comparecerá à presença de reis!” Assim disse o sábio Rei Salomão, ao resumir o
assunto (Provérbios 22:29), Salmos e Provérbios Vivos. Similarmente, o apóstolo Paulo, ao escrever
aos cristãos em Éfeso, aconselhou-nos que um homem deveria fazer “com as mãos
bom trabalho”. Desse modo, Paulo acrescenta, também poderá ter “algo para
distribuir a alguém em necessidade”. É muito melhor dar sob tais circunstâncias
do que dar dinheiro ganho por sorte! (Efésios.
4:28).
O dinheiro
é um recurso, assim como são o tempo, a saúde e a capacidade. Mesmo que, ao
apostarmos, não sejamos motivados pela ganância e achemos que nem nós nem nossa
família sofreremos nenhuma dificuldade econômica, temos que considerar
adicional responsabilidade moral. A Bíblia insta conosco a que “pratiquemos o
bem, para sermos ricos em obras excelentes, para sermos liberais, prontos para
partilhar”. Apenas desta forma, ela nos lembra, poderemos apegar-nos firmemente
à verdadeira vida. (I Timóteo 6:17). Um cristão procura realizar o máximo de
bem que possa, mediante a utilização sábia de seu tempo, e de qualquer dinheiro
de que disponha. Para ele, esta é uma razão suficiente para evitar o jogo a dinheiro,
qualquer que seja a sua forma, não importa quão grandes ou pequenas sejam as
apostas. E lembre-se: “Temos a mente de Cristo” (I Coríntios 2:16), é nosso
dever pensar e agir como Ele agiu.
A prova da
dependência
Existem muitas
discussões acerca de até onde a compulsão por jogos pode chegar. Muitos
entendem que o viciado em jogos sofre do mesmo tipo de dependência que o
usuário de drogas psicoativas. Inclusive, já existem estudos que comprovam a
semelhança dos tipos de dependência. A dopamina é um neurotransmissor
responsável pela sensação de bem estar no cérebro. Assim como o uso de drogas,
o jogo está associado à liberação de dopamina, que age no sistema de recompensa
do cérebro que busca por sensações agudas de prazer. No entanto, a Palavra de
Deus afirma que a alegria provém do Espírito Santo (Neemias 8:10). Aquele que
tem o Espírito Santo não busca prazer em agentes externos, pois a verdadeira
alegria é produzida em seu interior pela ação do amadurecimento do fruto do
Espírito, do qual uma das características é o gozo, que pode ser traduzido
também por alegria (Galatas 5:22). O indivíduo quando está pleno do Espírito
Santo tem em si a alegria permanente. Em sua carta aos Efésios, o apóstolo
Paulo nos esclarece que não devemos buscar prazer em nenhuma substância que
possa nos tirar da nossa razão (Efésios 5:18). O homem quando está embriagado
perde a capacidade de tomar decisões corretas em relação aos outros e a sí
próprio. Entendemos assim que, por agir no cérebro no mesmo sítio que agem as
drogas, o jogo tira do indivíduo a experiência de uma alegria verdadeira.
Na maioria dos casos em
que identificamos um indivíduo com compulsão pelo jogo, o mesmo está vivendo
uma crise de baixa autoestima. O fato de o jogo lhe presentear com o
reconhecimento virtual promove uma sensação de prazer, fazendo com que ele,
cada vez mais, fique aprisionado no ambiente do jogo. Um avatar poderoso ganha
muitos seguidores e também muitos adversários virtuais, que irão tentar derrotá-lo.
Tanto os seguidores como os adversários funcionam como combustível, alimentando
e motivando-o a continuar jogando, pois, no ambiente do jogo, o indivíduo
recebe o reconhecimento que não experimenta no mundo real. Ser vitorioso no
jogo aciona vários pontos que elevam a sua autoestima. Existem pessoas que
vivem uma vida miserável em busca de reconhecimento. Um fato que essas pessoas
desconhecem é que a humanidade já foi escolhida por alguém que foi capaz de dar
a sua vida para perdoar os seus pecados. Ser valorizado por homens nunca será
suficiente para quem sofre um vazio existencial, que só o Espírito Santo
preencherá. João 15:16 nos mostra o porquê de termos sido escolhidos: para
darmos frutos. Se ficarmos aprisionados em um mundo de mentiras oferecidos por
jogos, estaremos fora do propósito do Senhor para nossas vidas.
O número de gamers, como
são chamados os jogadores virtuais, tem aumentado cada vez mais por todo o
mundo. Isto tem atraído em grandes proporções gigantes da área de tecnologia e
de entretenimento que, associados a empresas produtoras de jogos, têm fornecido
um número sem fim de atrações e produtos voltados para este mercado. Feiras
como a E3, em Los Angeles (Estados Unidos), e a Gamescom, em Colônia
(Alemanha), embalam em ritmo frenético o crescimento deste mercado. Mentes cada
vez mais brilhantes têm se dedicado a criação de novos jogos, buscando cada uma
delas abocanhar a maior fatia deste que tem se apresentado como o mercado mais
promissor da área de tecnológica no século XXI. Em busca do crescimento
diversificado, as grandes produtoras de filmes também têm emprestado seus
personagens para a indústria de jogos. Em alguns casos, são os personagens de
jogos que ganham a sua versão para as telas dos cinemas, criando, assim, um
mercado conjunto que atrai cada vez mais um número imenso de seguidores. Os
executivos deste ramo só visam o lucro, não se preocupando em nada com a saúde
de seus usuários, da mesma forma como agem os traficantes de drogas. Em breve,
este poderá se tornar um problema de saúde pública.
HUMANADA
HUMANADA
Comentário Adicional
Pb. Bene Wanderley
Em I Pedro 2:11, o
apostolo nos aconselha: - Amados, exorto - vos, como peregrinos e forasteiros
que sois, a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma.
Estamos vivendo dias difíceis, onde é crescente a falta do amor genuíno que nos
é ensinado na palavra de Deus. Cada vez mais, estamos vendo o povo de Deus
sendo atacado pelos ardis de Satanás, e o adversário tem sido bem sucedido em
afetar a vida de muitos crentes. O veneno da rebelião tem alcançado suas
vítimas e com isso irrompe uma geração de crentes cada vez mais fracos e
doentes na alma e no espírito. Com os avanços tecnológicos da pós-modernidade e
a necessidade crescente de algo que venha satisfazer os anseios do homem em um curto
período de tempo, as sutis distrações diabólicas cada vez mais tomam uma
proporção assustadora, levando as pessoas para longe do seu Criador e
consequentemente das pessoas pela qual são amadas. Sabemos muito bem que o
diabo nada tem de bom a oferecer. Mas, infelizmente as pessoas não se dão conta
disso, pois existe dentro de cada um de nós o desejo pelo o novo, queremos de
alguma forma nos sentir grandes, importantes, admirados, capazes de vencer
coisas e pessoas, e com isso investimos nosso tempo e dedicamos nosso empenho
em busca da satisfação pessoal. Sabendo disso (com muita propriedade) o inimigo
de nossas almas investe pesado se apropriando de coisas e pessoas, para tentar
destruir os filhos de Deus.
Nessa lição estamos
estudando sobre uma grande diversidade de perigos que os jogos virtuais e a
internet vêm causando na vida de crianças, jovens e adultos. É grande o número
de casos de patologias clínicos e espirituais decorrentes desta exposição nociva,
e que está espalhada pelo mundo inteiro. Sabemos que a pós-modernidade e seus
avanços tecnológicos, em si, não são de todo um mal, mas, é sim desvirtuada
pela forma como é usada e por quem é usada. E o diabo tem se valido desses
meios para disseminar seu veneno para destruir a alma do homem, o aprisionado
em vários pecados. Sabemos que o pecado e o principal meio de fazer com que o
homem perca a comunicação com o seu Criador. Os famosos “games” são potenciais armas
destruidoras de personalidade, pois não são poucos os problemas que famílias
inteiras têm enfrentado com os tais jogos virtuais e on-line. Além dos
distúrbios mentais temos também os distúrbios espirituais na vida de muitos
crentes.
Assim como os vícios
das drogas, da pornografia, do alcoolismo e de tantos outros males, o vício dos
jogos virtuais vem causando males quase que irreversível na sociedade. Uma das
coisas que os jogos virtuais têm causado nas pessoas é o fato delas perderem o
interesse pela vida em sociedade. Os viciados nesse tipo de distração (se é que
podemos chamar essa coisa de distração, já que particularmente eu prefiro o
termo “destruição de mente”), são as pessoas que passam a ter um modo de vida
cibernética, deixam de lado sua humanidade para se transformar num hibrido de
pessoa com máquina, que também podemos chamar de “humanada”: mistura de alma
humana com o nada. As pessoas ficam com suas mentes vazias, suas vidas no mundo
real já não tem sentido e seu intelecto está seco e suas emoções paralisadas. Valendo-se
da liberdade poética, diria que são verdadeiros zumbis ambulantes. E esse é o
projeto de Satanás, tornar as pessoas vazias de Deus é das coisas maravilhosas
que o Criador fez (Lucas 11:24-26). O que precisamos fazer é, urgentemente, voltar
a termos uma vida de intensa oração com quebrantamento, agrupar o remanescente
fiel e levá-los a buscar um avivamento regenerador. Só seremos fortes quando
formos capazes de produzir com abundancia (e sem distrações) o Fruto do
Espírito.
Lições
práticas
O acesso a determinadas
informações pode, para muitos, causar espanto e, para outros, desdém.
Entretanto, quem detém a informação sempre sai na frente. O propósito desse
estudo é justamente colocar a Igreja na vanguarda dos fatos. Todo mal começa em
pequenas proporções e hoje muitos fabricantes de jogos têm acessado os
usuários, através dos aplicativos de smartphones, com jogos aparentemente
inofensivos. Entretanto, estes podem ser uma porta para um caminho sem volta. O
aumento na produção de jogos busca formatar um novo tipo de comportamento que
deverá pré-estabelecer um modelo de sociedade alienada dos fatos reais. A
Igreja, como sempre, deve sociabilizar o indivíduo e apresentar a única verdade
que o preencherá completamente (João 14:6).
Existe sempre algo
orquestrado contra a humanidade para destruí-la. Quando não atinge seu
objetivo, surge uma outra estratégia que visa destruir a mais perfeita das
criaturas de Deus. Estamos diante dessa nova estratégia, onde os jogos vêm
tomando o espaço que deveria ser dedicado a uma maior comunhão com Cristo, em
busca das coisas concernentes ao Reino de Deus (Atos 2:42). Preencher a mente
com a Palavra de Deus certamente é um meio que libertará a muitos da prisão
virtual provocada pelos jogos. Quanto mais se afastarem de tais práticas, mais
abrigarão espaço para um contato íntimo com o Criador. A leitura bíblica é o
melhor exercício para quem tem uma mente ativa em busca da superação de seus
limites. Superar limites é a tônica principal apresentada nos jogos. É isso que
buscamos? Precisamos conhecer mais e mais quem tudo fez para que pudéssemos ter
uma vida abençoada. Não basta conhecer a Deus, é necessário prosseguir em
conhecê-Lo (Oséios 6:3). Somente o caminhar com Ele será capaz de afastar o
indivíduo da prática do jogo, lhe proporcionando uma vida saudável e repleta de
realizações. Experimentar o quanto é bom viver uma vida em Cristo fará do homem
um ser vitorioso com novas características e sem a necessidade de criar um
avatar (II Coríntios 5:17).
Em Seu discurso aos judeus
(João 10:7-14), Jesus se apresenta como o bom Pastor e apresenta o diabo como
ladrão e mercenário. Muitos têm sido instrumentos de Satanás para tirar a
pessoa de Cristo do centro de nossas vidas. Os jogos se apresentam como uma
opção de lazer e distração, uma porta falsa para a felicidade. Quando
identificamos a Porta verdadeira e entramos por ela, passamos a viver uma
felicidade real, que só é encontrada no bom Pastor (João 10:10). Quando alguém
se envolve com jogos, começa a desenvolver uma falta de interesse em todas as
outras áreas de sua vida. Para o servo de Deus, esta falta de interesse atinge
diretamente a sua comunhão com o Criador, provocando o esfriamento da sua fé.
Ao perceber este tipo de comportamento, entre seus membros, a Igreja deve
cerrar fileiras em oração, pois só a oração tem poder para reverter a situação.
Conclusão
Muitos são os fatores
que estão levando o indivíduo em direção ao abismo que são os jogos. A única
maneira de se livrar deste mal é através do amadurecimento do fruto do
Espírito, que produz no homem um sentimento de conforto, tranqüilidade e
prazer.
O Fruto Espiritual é uma prova eficaz que estamos progredindo em nosso processo de santificação, tornando nossa maturidade espiritual perceptível.
Este fruto só será completo e de qualidade inquestionável se for constituído de amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperanças. Para aprender ainda mais sofre o Fruto do Espírito, e a frutificação espiritual na era da pós modernidade, participe neste domingo, 10 de abril de 2016, de nossa EBD.
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