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sábado, 2 de abril de 2016

Evangelho de Amor e Poder



A mundo está em crise ética e moral. O Brasil está imerso em crise política e econômica. E a Igreja, infelizmente, vive uma crise de identidade, com o enfraquecimento de suas frentes evangelísticas. As ferramentas para se disseminar o Evangelho de Cristo se multiplicaram. Enquanto os pioneiros evangelizavam nas ruas, com panfletagem e pregação no “gogó”, hoje temos acesso a meios de comunicação massagistas, e o planeta se está ao alcance de nossos dedos. Tudo está muito mais fácil, entretanto, parece mais difícil...

Como era lindo o amor pelas almas que motivava nossos pais a “carregarem caixas de som” para o meio das praças, ou simplesmente enfrentarem o sol e a chuva, se lançando num evangelismo pessoal, batendo de casa em casa com uma mensagem simples capaz de transformar o homem: Jesus Salva! Ainda amamos as almas, mas o que parece, é que amamos ainda mais a nós mesmos.... Que tristeza.... Perdemos nosso tempo com assuntos supérfluos e mensagens afetadas, que mais saciam o ego de quem prega, do que o coração de quem ouve.... Estamos deixando de lado a essência de nossa missão, que tão bem foi explanada pelo Senhor Jesus aos seus discípulos em Lucas 10:2-11:

A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Portanto, peçam ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para a sua colheita.
Vão! Eu os estou enviando como cordeiros entre lobos.
Não levem bolsa nem saco de viagem nem sandálias; e não saúdem ninguém pelo caminho. "Quando entrarem numa casa, digam primeiro: ‘Paz a esta casa’. Se houver ali um homem de paz, a paz de vocês repousará sobre ele; se não, ela voltará para vocês. Fiquem naquela casa, e comam e bebam o que lhes derem, pois, o trabalhador merece o seu salário. Não fiquem mudando de casa em casa. "Quando entrarem numa cidade e forem bem recebidos, comam o que for posto diante de vocês.
Curem os doentes que ali houver e digam-lhes: ‘O Reino de Deus está próximo de vocês’.

Para se tornar um dos trabalhadores nos campos férteis do evangelho, a primeira exigência é o amor. Não é um domingo no parque e o céu nunca estará plenamente azul. Haverá dor, lágrima, choro, renúncia e sacrifício. Não há um plano “B” ou um caminho alternativo. Viver por Jesus é morrer todo dia, para ressuscitar diariamente para Cristo. É preciso amor intenso e sacrificial, mas só sentimentos não bastam... é preciso poder.

E o mesmo Jesus que nos comissionou a enfrentar este vale de morte, tambem nos capacita com poder e autoridade para neutralizar a força avassaladora de Satanás sobre os homens, conforme suas palavras em Marcos 16:15-18.Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas.

Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.
Estes sinais acompanharão os que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal nenhum; imporão as mãos sobre os doentes, e estes ficarão curados".

Em determinado momento de seu ministério, Cristo foi questionado por João Batista, que encarcerado, recomendou que seus discípulos perguntassem a Jesus se ele era o Messias, ou ainda era preciso esperar por outro. A resposta do Mestre não foi com palavras, mas sim com ações:

Naquele momento Jesus curou muitos que tinham males, doenças graves e espíritos malignos, e concedeu visão a muitos que eram cegos.
Então ele respondeu aos mensageiros: "Voltem e anunciem a João o que vocês viram e ouviram: os cegos vêem, os aleijados andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados e as boas novas são pregadas aos pobres; e feliz é aquele que não se escandaliza por minha causa (Lucas 7:21-23).

Foi exatamente sobre a necessidade de um evangelismo pratico, sincero e objetivo, com palavras e ações, que o Pb. Bene Wanderley, ministrou na noite deste sábado, 02/04/2016, durante o Culto de Missões realizado pelo Grupo Ágape. O grande desejo de Cristo para sua Igreja, é que ela seja um diferencial neste mundo que jaz no maligno, um farol para guiar os perdidos rumo a um porto seguro, uma luz intensa e incessante em meio as trevas. Somos uma carta viva (e aberta), escrita pelo próprio Deus e enviada aos homens para testificar sobre Jesus.

A obra de Deus exige muito mais comprometimento do que geralmente empregamos. Até fazemos nossa parte com zelo e rigor, mas o Evangelho exige bem mais que isso, pois faz-se necessário entrega e paixão, virtudes que só são possíveis quando a chama do primeiro amor continua acessa ininterruptamente.  




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