terça-feira, 25 de abril de 2017

Um sentimento maravilhoso


A alegria produzida pelo amadurecimento do fruto do Espírito Santo é algo inigualável. Não existe nenhum sentimento humano que possa ser comparado a ela. Em Galatas 5:22, dando sequência em sua apresentação acerca do fruto do Espírito, Paulo nos mostra que, quando desfrutamos da característica do fruto, representada no grego pela palavra “xapá” = [“chara”], ou seja, gozo, passamos a sentir uma maravilhosa sensação de alegria e felicidade por todas as coisas que recebemos de Deus pela Sua infinita graça (Efésios 2:8-9). 

A alegria do servo de Deus não pode estar atrelada as coisas passageiras, programas de televisão e as informações midiáticas que só tentam nos afastar do verdadeiro propósito do Senhor para nossas vidas. O intento do Criador é nos apresentar uma alegria constante e permanente, que só conhece aquele que desenvolve esta característica do Fruto do Espírito (Atos 13:52). 

Na contramão deste propósito, temos hoje o uso da tecnologia de forma exagerada, tentando nos levar a uma dependência completa dos meios de comunicação. Ser dependente de estímulos externos nos impede de produzir o amadurecimento do fruto do Espírito, pois, para que o amadurecimento ocorra, devemos fazer uso de estímulos internos. Toda mudança produzida no homem pela ação do Espírito de Deus começa de dentro para fora (Salmo 30:11). 

Sendo assim, o servo de Deus não tem motivos para buscar alegria através de coisas produzidas por homens. Aquele que recebe a Jesus Cristo, recebe também o fruto do Espírito Santo. Logo, se existe a presença do fruto do Espírito, cabe ao indivíduo desenvolver o seu amadurecimento. Com o amadurecimento do fruto vem também a produção da alegria.

Quando o homem passa a viver uma vida dependente dos meios de comunicação e da tecnologia, ele começa a se afastar da comunhão que desfrutava com o criador através da oração e da leitura sistemática da Palavra de Deus (Colossenses 4:2). Tal perda de comunhão irá sufocar no indivíduo o sentimento de alegria provocado pela ação do Espírito Santo. A presença do Espírito Santo deve ser constante na vida daquele que busca desenvolver o fruto do Espírito. 

Muitos têm se deixado levar por momentos de alegria passageira em detrimento de uma alegria duradoura e que nos é dada para ser definitiva. O gozo produzido pelo amadurecimento do fruto do Espírito Santo permanecerá em nós por toda eternidade. O 

texto de Lucas 10:17-19 nos mostra o quanto os discípulos de Cristo estavam alegres por verem os demônios sendo subjugados pelo poder do nome de Jesus. Mas, ao ver tamanha alegria de Seus discípulos, o Mestre revela que aquilo que eles estavam vendo não era motivo para tanto, pois haveriam de se alegrar por terem eles o seu nome escrito no céu (Lucas 10:20). A alegria proposta por Jesus deve habitar em nossos corações pela certeza da nossa salvação (Salmos 51:12). O gozo produzido pelo fruto estará presente em nós por toda eternidade.

A principal característica humana que nos difere dos outros animais é o raciocínio. O homem foi dotado por Deus de entendimento para que pudesse adorar ao Criador de forma racional (Romanos 12:2). A razão humana capacita o homem a glorificar a Deus e receber dEle aquilo que for necessário para uma vida plena. Enquanto o homem sem Deus sofre com muitas dores, o servo fiel vive cercado pelas misericórdias do Senhor (Salmo 32:10).

Tais misericórdias proporcionarão ao justo uma vida de gozo, isto é, alegria e louvores perpétuos ao Todo Poderoso (Salmo 32:11). Louvar a Deus é reconhecer de coração as bênçãos que recebemos através de Sua infinita bondade. Logo, ser alegre é uma característica de todo aquele que vive uma vida em Cristo. Mesmo que o servo fiel não esteja vivendo em condições ideais isto não pode afastar a alegria do Espírito de sua vida. 

Em um dos momentos mais difíceis vividos pelo apóstolo Paulo, ele encontrou forças para exortar os crentes alegrarem-se sempre no Senhor (Filipenses 4:4). Ao escrever aos Filipenses, Paulo estava aprisionado em condições sub-humanas, mas nem assim perdeu a graça de Deus que o fazia feliz em Cristo. Lembrar-se sempre das bênçãos recebidas do Senhor irá nos alegrar e fazer com que não valorizemos as perdas sofridas por Cristo (Filipenses 3:8).


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