quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Música ou Adoração?



A música é composta de melodia, harmonia e ritmo. A música, em si, é um conjunto de ruídos em perfeita harmonia. A melodia é a voz principal do som, é aquilo que pode ser cantando. Harmonia é uma sobreposição de notas que são a base para a melodia. Ritmo é a marcação de tempo de uma música. Na verdade, chamo o ritmo de relógio onde se marca tempo e segundos.

Enfim, a música tem sido ao longo dos séculos a forma mais completa de se manifestar sentimentos. Para nós que vivemos em uma dimensão mais elevada do que as pessoas não espiritualizadas vivem, temos vivido pouco o verdadeiro sentido da música. A muitos anos aqui no país, principalmente no meio cristão, a condição ou posição da música brasileira cristã era duramente e violentamente resistida em nossas igrejas.

Apesar da música fazer parte de toda base cristã e bíblica, eram poucos os que se atreviam deixar ser embalados pelos ritmos que elevava postura e entonação mais arrojada. Muitos ministros ditavam com severa imposição qual música e estilo poderia se cantar em um templo cristão.

Os anos se passaram e com isso veio a modernidade em todos os ângulos da sociedade. As gerações mais novas surgiram trazendo nas veias um pulsar mais agitado; a evolução das coisas, das pessoas, da ciência e da tecnologia invadiram o mundo com uma força sem precedente, que era impossível o mundo ficar inertes a essa tão profunda mudança. O fato é: a música evoluiu em todos os seus aspectos, e é notável o poder que ela tem em todas as suas formas.  Um breve olhar bíblico mostrará isso para nós.

Em I Samuel 16, Temos o relato clássico do poder libertador da música; o rei Saul após ter pecado contra Deus em desobediência ao mandado do Senhor, era atormentado por um espírito maligno que o deixava terrivelmente descontrolado, mas, quando o jovem Davi toca música em adoração ao Deus eterno, o espírito mau saia do rei, e logo fica aliviado.

Um dos grandes problemas em que estamos vivendo em relação a música verdadeira que adora a Deus, é que, os valores foram é são invertidos, Deus não faz parte da vida do cantor, do tocador, do regente e etc...

Hoje se perde de conta a nuvem de pessoas que se denominam cantores e outros chegam a encher o peito e diz; sou levita da casa de Deus. Os tais nem sabem o que é levita e como eram escolhidos e como viviam e quais eram suas obrigações na casa de Deus! Bom, não vou entrar por esse caminho pois nos custará muitas falas e realmente não dispomos de tempo e nem de espaço.

Mas, o fato é que muitas vezes cantamos, mas, não adoramos. É bom ressaltamos que adorar não é só cantar ou tocar. Para adorar você não precisa necessariamente ser cantor ou tocador, mas é obrigatório todo cantor e tocador, ou seja, musicista, ser adorador. Um texto que mostra na íntegra como é a vida de um adorador é o Salmo 101.

Acho que dispensa qualquer argumento de quem quer que seja. Então concluímos que música e adoração são inseparáveis. É preocupante o número de pessoas que se alistam na fileira interminável dos que se coloca na busca pela inclusão das glórias terrenas, se auto promovendo adoradores, mas na verdade são aventureiros, bajuladores de homens, cavadores de poços rotos, onde não tem águas profundas e sadias para curar - se a se mesmo e depois levar curar para os milhões de Saul espalhados pelos nossos templos.

Pb. Bene Wanderley

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