segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Resistindo ao Ego



Difíceis de serem encontradas nos dias atuais, a longanimidade, benignidade e bondade são características que envolvem posicionamentos, em muitos casos, contrários à nossa personalidade.

Aqueles que desenvolvem a longanimidade recebem de Deus a capacidade de pensar antes de qualquer tomada de atitude, ou seja, desenvolvem a paciência e a perseverança como forma de suportar as adversidades (Romanos 5:4).

A longanimidade também é responsável pela capacidade que o servo de Deus tem de prosseguir em direção ao seu objetivo, mesmo quando tudo parece conspirar ao contrário. Ser longânime produz no indivíduo a capacidade de desprezar as ofensas. Ainda que esteja sendo perseguido por causa do amor a Cristo, ele não desiste de permanecer fiel ao seu Salvador (Mateus 5:11).

Ao ser longânime, o servo de Deus terá a garantia de ser abençoado, pois tal característica do Fruto do Espírito Santo faz com que seja confrontado, o indivíduo não altera a sua postura de homem de Deus. O próprio Cristo nos advertiu acerca da perseguição que sofreríamos enquanto estivéssemos no mundo (João 16.33b). Sendo assim, devemos estar preparados para exercer a longanimidade, mesmo diante das adversidades.

Enquanto o mundo oferece, através da mídia e apelos tecnológicos, oportunidades de crescimento social rápido e ilícito, o salvo em Cristo nunca abre mão dos princípios verdadeiros da Palavra de Deus (II Pedro 1:10), pois tem a plena certeza de que será abençoado através da sua fidelidade e que nada poderá o afligir, uma vez que tem a completa cobertura fornecida pela presença do Espírito Santo em sua vida.

Ser longânime proporciona ao indivíduo a oportunidade de conviver em qualquer ambiente e em companhia de qualquer tipo de pessoa sem prejuízo algum para si ou para os outros. A longanimidade produz no homem a capacidade de se posicionar em meio a todo tipo de acontecimento, mesmo que todos estejam aflitos com as notícias e acontecimentos noticiados pela mídia.

O homem longânime sempre supera as aflições, portando-se de forma segura diante dos acontecimentos. Aquele que desenvolve esta característica do fruto do Espírito Santo atrai para si outras pessoas, pois transmite sempre uma postura de segurança em relação aos fatos e demonstra sempre estar descansando à sombra do Onipotente (Salmo 91:1).

A longanimidade não só produz uma defesa para o indivíduo como coloca no mesmo o desejo incontido de interceder em prol daqueles que notoriamente necessitam de oração, fazendo com que o servo longânime se transforme numa coluna de oração. Em sua carta aos Efésios, o apóstolo Paulo determina que a Igreja do Senhor deve orar o tempo todo uns pelos outros (Efésios 6:18).

Sempre que um membro do Corpo é identificado como longânime, este se destaca nesta função, pois tem uma postura que dá credibilidade à sua oração. A oração do longânime tem credibilidade, por este nunca ter uma postura de ira e contenda (I Timóteo 2:8). A Palavra de Deus nos dá a garantia de que na Igreja do Senhor está a solução para qualquer tipo de problema. Através da oração, alcançamos vitória sobre qualquer tipo de situação pela qual pode o homem passar.

A oração tem poder para debelar a aflição, tem poder para salvar, para curar, para perdoar pecado e, sobretudo, tem poder para fortalecer a comunhão entre os irmãos. O indivíduo quando amadurece a longanimidade do Fruto do Espírito Santo em sua vida acaba por se tornar um exemplo de homem justificado. Logo, a sua oração será identificada como uma oração de poderes benéficos à coletividade (Tiago 5:13-16).

Fonte: EBD

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