quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Quarta Forte Missª Alessandra Bocagine



A Quarta Forte realizada neste dia 10 de outubro de 2016 foi uma grande festa de louvor e adoração, com a participação dos cantores Bene Wanderley, Débora Bocagine, Mi Machado, Quarteto Vocal do Jatobazeiro e a Rede Jovem Nova Dimensão.

A preletora da noite foi a  Missª Alessandra Bocagine, que baseada no texto de Marcos 10, ministrou sobre as profundas marcas deixadas na vida de uma pessoa, após um encontro pessoal com Jesus... Marcas de transformam, libertam, curam, renovam.. Um encontro com Jesus muda por completo a nossa história, e Cristo, faz questão de nos encontrar em algum ponto da estrada.

Jesus e os discípulos passavam por Jericó, quando de repente, ouvem o clamor: “Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!”. Era o cego mendigo, que perspicazmente toma conhecimento do que acontece na cidade, naquele dia, hora e local. Bartimeu. Filho de Timeu.Em aramaico: Bar-teymah, "filho da pobreza".

Eis um homem estigmatizado pela miséria, preconceito e toda sorte de infortúnios. Certamente, cresceu ouvindo as histórias sobre Jericó: De como Deus levou os israelitas a conquistá-la, das maravilhas operadas pelo Senhor dos Exércitos através das vidas de Elias e Eliseu.

O grito de Bartimeu era convicto, fervoroso, ele tinha conhecimento do Messias e acreditava ser aquela, uma grande oportunidade de mudança. A única, a maior oportunidade da vida! De modo, que não vacilou na investida por sensibilizar Jesus: “Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim! ”.

A resposta do mundo a seu apelo é o impedimento: “E muitos o repreendiam, para que se calasse, mas ele cada vez gritava mais” A resposta de Jesus, é voltar-se para o cego e perguntar: “Que queres que eu te faça? ” .

O cego mendigo não tinha identidade. Todos o conheciam como: “Bartimeu ou filho de Timeu, filho da pobreza”. Não sabemos se o nome era de batismo ou herança social, o certo é que representava um estado, uma condição imposta, pela própria família ou sociedade. Uma sociedade, que acreditava ser impossível a transformação, a passagem de um estado de derrota, para   a vitória.

Bartimeu era tão pobre que seu bem mais valioso era sua capa. Com ela, ele se protegia do sol, da chuva, escondia o rosto por vergonha, medo e desprezo. Uma capa velha e suja que também estendia ao chão para atirarem sobre ela as ofertas. A capa de Bartimeu, ao mesmo tempo que era representação de pobreza, também era sua riqueza.

Parou Jesus e disse: Chamai-o. Chamaram então, o cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo; levanta-te, Ele te chama. Lançando de si a capa, levantou-se de um salto e foi ter com Jesus.

Bartimeu que vivia “à beira do caminho” Mc 10:46  agora passaria a ser discípulo de Jesus, estrada afora. Seu caminho já não era de morte, mas de vida. Enxergando, de novas vestes, aparência, renovado em ânimo e modo de falar, Bartimeu ganhara fama nacional! Ele nos ensina a não desperdiçar oportunidades, não se calar diante dos obstáculos, mas insistir, persistir na vitória. Aprendo com Bartimeu que é importante identificar o momento oportuno e investir na ocasião.

Ao largar sua capa e levantar-se em direção a Jesus, ele nos ensina o desprendimento ao mundo, tradições, imposições sociais. Ensina que fazer escolhas corretas implica em ter fé e arrepender-se. O jovem rico, perdeu a grande oportunidade de sua vida! E era considerado por todos, como homem influente e importante. Porém, o Reino de Deus, não considera aparência, mas essência. Interior e não exterior.


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