quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Quarta Forte com Dc. Bene Wanderley



Em João 10:11-14, Jesus testifica sobre si mesmo dizendo: - "Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas e foge; e o lobo as arrebata e dispersa. Ora, o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas. Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas ovelhas sou conhecido”

O mercenário pode ser identificado como alguém que trabalha somente pelo seu salário. Não foi sem propriedade que a expressão “mercenário” se tornou o principal antônimo da palavra “pastor" pois apesar de cumprirem a mesma atividade, e de laborarem pelo mesmo fim, usavam de distintos meios na execução de suas tarefas. O pastor era um homem decente, mas o mercenário não era necessariamente um indivíduo abjeto. O contrato de ambos era legítimo e o empregador não estava enganado acerca da conduta deste ou daquele. O mercenário tinha as mesmas obrigações que estavam reservadas ao pastor, exceto por um detalhe: ele não se via no dever e nem tinha a tendência de se afeiçoar pelo rebanho do qual cuidava.

O exercício do pastoreio exigia mais do que prover alimento, água e sombra para o gado. Não raro, fazia-se necessário encurralar o rebanho no aprisco ao cair da noite e com desvelo sair a procurar algum cabrito que se desgarrasse da grei; noutros casos, o animal podia ter caído em um buraco ou precipício; também havia o perigo representado pelas moscas do deserto, que podiam se enfiar nas narinas de uma ovelha e levá-la à loucura; mas acima de tudo, as ovelhas podiam estar sendo perseguidas por uma alcatéia de lobos. O mercenário podia sair a procurar uma ovelha desgarrada, mas não estava obrigado a estender a sua busca até o anoitecer; podia socorrer àquela que caíra em um buraco, mas também podia fingir que não a vira ali; as moscas do deserto podiam ser tratadas com azeite de olivas, mas ele também podia usar esse óleo para outros fins; e quanto a enfrentar a voracidade dos lobos, nem pensar!

Quão diferente agia o verdadeiro pastor! Ele tinha afinidade com o rebanho, as suas vestes estavam impregnadas com o cheiro de suas ovelhas e ele as protegia como à sua própria família! Portanto, muito além de dinheiro e bens materiais, o rebanho seria a sua verdadeira recompensa, e, por isso, era imprescindível que nenhuma cabeça daquele gado se perdesse. Talvez não exista nenhum problema em ser um mercenário, mas com toda certeza há muita honra em ser um genuíno pastor.

E foi ministrando sobre o cuidado do sumo pastor “Jesus Cristo” para com suas ovelhas, que o Dc. Bene Wanderley abrilhantou a “Quarta Forte” realizada neste dia 04/11/2015. Fomos lembrados do grande amor demostrado em seu pastorado, que o leva as regiões mais inóspitas da terra em busca das ovelhas desgarradas, e do esmero com que trata carinhosamente de cada ferimento que a mesma possa ter. Ele guia seus rebanhos por pastos verdejantes e águas tranquilas, não deixando que nada falte para sua grei. Ele nos protege e nos guarda, nos aninha em segurança no aprisco para depois nos conduzir a veredas de paz e provisão. E seu amor é revelado no mais extremo ato de fervorosa paixão. Jesus – O Bom Pastor, dá a sua vida pelas suas ovelhas.




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