quarta-feira, 4 de maio de 2016

Quarta Forte com Missª Lindinalva Victor



A Quarta Forte realizada neste dia 04 de maio de 2016 foi uma grande festa de louvor e adoração com a participação especial do Ministério de Louvor “Unção de Adoradores” (Itapira SP), que através de belíssimas canções irrigou nossos corações, preparando o solo para a preciosa semente (a Palavra de Deus), que nesta noite especial foi ministrada pela Missionária Lindinalva Victor (Mogi Guaçu SP). Uma mensagem de exortação e animo, para que confiemos na direção do Senhor, certos que Ele é poderoso para cumprir suas promessas.

Moisés foi enviado ao Egito afim de conduzir a nação de Israel, rumo a uma terra maravilhosa, da qual manava leite e mel. Durante 430, os israelitas foram peregrinos em terras estrangeiras, humilhados e escravizados por faraós de corações perversos e hedonista. E mesmo contra todas as possibilidades, Deus libertou o seu povo com grande poder.

Quando Israel chegou em Cades-Barnéia, no deserto de Parã, já estava no limiar de Canaã, a poucos passos da terra prometida. Com mão forte e braço estendido, Deus os havia tirado do Egito, e com feitos portentosos, os trazidos até a fronteira da promessa. Mesmo assim, o povo duvidou, temendo o desconhecido, apreensivo com o que estava por vir. Então, Deus permitiu que Moisés enviasse espias para sondar a terra, e assim, acalmar a ansiedade dos israelitas. Foram escolhidos para esta missão, 12 homens entre os líderes do povo, sendo um de cada tribo.

Moisés os orientou a colher informações sobre a geografia do lugar (relevos e rios), a qualidade e a produtividade do solo, áreas agrícolas e florestas, aspectos gerais dos moradores, nível de segurança das cidades, e por fim solicitou que fossem colhidas amostras dos frutos ali produzidos. E então, por quarenta dias os espias sondaram a terra. 

Antes de voltarem para o acampamento, os espias se ativeram em Ecol, de onde colheram cachos de uva para apresentarem aos israelitas. Embora o povo tenha ficado admirado com os frutos trazidos de Canaã, o relatório dos espias não foi recebido com o mesmo entusiasmo. Segundo eles, a terra era realmente  boa, manando leite e mel conforme havia sido prometido por Deus. Porém, os habitantes locais eram muito poderosos, as cidades eram grandes e fortificadas, os amalequitas já dominavam a terra do Neguebe, as montanhas eram habitadas por tribos cananitas (heteus, jebuseus e amorreus), e pelo caminho, ainda estavam os filhos de Anaque, homens tão altos, que fariam os israelitas se sentirem como gafanhotos prontos para serem pisados. Ao ouvirem estas palavras, o povo foi subitamente tomado por grande desanimo, considerando impossível a conquista de território tão hostil, a mesma opinião de dez dos doze espias.

Aquela foi uma noite de choro e murmurações, pois para eles, a conquista de Canaã estaria além de suas possibilidades. A falta de fé nos leva a duvidar das promessas de Deus.

Josué e Calebe foram as únicas exceções. Eles estavam maravilhados com a terra e nem um pouco preocupados com os inimigos que teriam que enfrentar.  Ambos se inflamaram a esforçar o povo, encorajando-os a não terem medo dos cananitas, pois Deus estava ao lado dos hebreus, e os inimigos seriam devorados como se fossem pães (Números 14:9). 

Porém, os filhos de Israel não deram ouvidos a estas palavras, e imediatamente se levantou grande rebelião contra Moisés e Arão, exigindo um retorno imediato ao Egito, nem que para isso fosse necessário escolher um novo comandante.  Por serem contrários a este desejo retrógrado, Josué e Calebe foram hostilizados pelo povo, e só não foram vitimados por um apedrejamento público porque Deus bradou com poder e grande fúria na tenda da congregação. 

Falando à Moisés, o Senhor revelou que não tolerava mais a incredulidade daquela gente, que os estava rejeitando como nação eleita e que o povo seria ferido de morte. Em decorrência da intercessão de Moisés, Deus não destruiu a nação de Israel em Parã, mas jurou que todos os homens que viram os sinais realizados no Egito, mas desobedeceram sua voz, não entrariam na terra prometida. A partir daquele dia, Israel peregrinou quatro décadas, um ano para cada dia de espionagem, até que toda aquela geração morresse no deserto. As únicas exceções foram Josué e Calebe.

Enquanto aquela geração perecia sobre as areias por sua incredulidade, Josué se tornou um tipo de “assessor” de Moisés, acompanhando seu mentor em todos os eventos de relevância. Quando Moisés morreu, coube a ele a responsabilidade de atravessar o Jordão e conduzir Israel a tomada da terra prometida, conquistando ao longo de sua vida, 33 territórios de Canaã. 

Calebe por sua vez, exerceu exímia liderança na tribo de Judá durante duas gerações. Foi um homem dotado de muitas virtudes do qual o próprio Deus deu impressionante testemunho. Por sua perseverança e fé, o Senhor lhe fez duas grandes promessas:  ele sobreviveria ao deserto e herdaria a terra que espiou. Para isso, enfrentou e derrotou os gigantes que a ocupavam, e esperou pacientemente o tempo de Deus para desfrutar dos frutos de sua perseverança.

As promessas de Deus são fieis e verdadeiras. Porém, entre “nós” e nossa “terra prometida” existe um vale repleto de gigantes assustadores e ferozes. A grande questão é se vamos falar para Deus sobre o tamanho dos gigantes, ou vamos falar aos gigantes sobre o tamanho de nosso Deus. 

Unção de Adoradores

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