domingo, 27 de março de 2016

Transformando água em vinho



Livremente inspirado na ministração do Pr. Elói Buhl no Culto da Família realizado no dia 27/03/2016. Texto de referência: João 2

Jesus e seus discípulos foram convidados para uma festa de casamento na cidade de Caná da Galileia. Maria, sua mãe, era amiga da família dos noivos, e o pregador nazareno fez questão de prestigias os nubentes. Naquele tempo, as bodas duravam até uma semana e era preciso uma fartura muito grande de comida e a bebida para atender a demanda de convidados.

O vinho era indispensável nas núpcias, pois era o sinal da alegria, e simbolizava o amor entre os noivos. Quando terminava o vinho, era costume se oferecer aos convidados um suco de uvas amargo e ruim. Para quem já estava bêbado, não fazia diferença e esta bebida era conhecida como o “vinho pior”. Pela narrativa podemos concluir que aquele casamento em Caná era de gente pobre, porque nos casamentos dos ricos, nada faltava, nem vinho e nem comida, mas naquelas bodas faltou vinho, o que era uma tremenda vergonha para os noivos e suas famílias.

Quando o vinho acabou, Maria, percebendo a agonia da família, foi até Jesus e disse: Filho, temos um problema... Não têm vinho. ” Naquele momento, o Cristo começa a se revelar na resposta dada pelo Senhor: -  “Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. ” Apesar desta ter sido uma interpelação aparentemente negativa, Maria foi  aos serventes e recomendou: -  “Fazei tudo quanto ele vos mandar”. Maria agiu como serva e não como “a mãe de Jesus”, neste instante ela professa sua fé no Filho de Deus. Ela sabia que Jesus era o Emanuel prometido, o Deus entre homens, e creu, que Ele não deixaria os noivos passarem por uma tremenda vergonha. Se o vinho que traz uma alegria passageira havia acabado, ali estava o vinho da Nova Aliança, capaz de proporcionar alegria eterna.

Jesus mandou os serventes encherem seis talhas de pedra de água e em seguida, mandou que eles retirassem das talhas uma vasilha e fossem apresentá-la ao mestre cerimonial. Quando o oficial da cerimônia provou a água transformada em vinho, disse ao noivo: - “Todo o homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho.” 

Jesus nem tocou nas talhas de pedra para transformar a água no vinho mais delicioso. A maior lição que podemos extrair da cena de um casamento onde Jesus é convidado, é que tudo dá certo na presença Dele, mesmo o que poderia dar errado. Na presença do Senhor há plenitude de alegria. Os desertos desta vida são insuportáveis sem Deus, porém, com Ele, tudo muda de figura, porque o milagre começa de dentro para fora e a primeira coisa que muda em nossa vida com Jesus, é a forma como vemos o mundo e tudo o que nos acontece.

Ainda hoje Jesus aceita convites... Não para participar de festas de casamentos, mas sim para entrar em nossas vidas. Quando o recebemos como Senhor absoluto, e entregamos a Ele o comando da “cerimonia”, a alegria nunca vai faltar, mesmo que o vinho (que aqui pode ser qualquer outra coisa de vital importância) se acabe. Nenhuma festa esta completa, se Jesus não estiver presente... Mas Ele só se faz presente mediante convite nominal e intransferível...

Mande seu convite ainda hoje... E quando Ele chegar, faça exatamente tudo que ele ordenar... A festa nunca vai acabar...



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