domingo, 5 de julho de 2015

Talvez seja corvo... Talvez seja nuvem...

Inspirado na ministração do Pr. Wilson Gomes no Culto da Família realizado em 05/07/2015.

Israel estava vivendo uma era de grande apostasia espiritual, e como reflexo desta desobediência, a nação enfrentou uma seca sem precedentes, ocasionando grande escassez de alimentos.  Foi por uma palavra do profeta Elias que os céus estavam cerrados sobre aquela terra, mas ele mesmo, não estava sendo atingido pela calamidade, já que Deus lhe tinha enviado para uma caverna nas margens do riacho de Querite, onde ele desfrutava de sombra e água fresca.  Se não bastasse estas “regalias”, todos os dias o Senhor enviava um corvo que lhe trazia carne assada em abundância. Assim, Elias se acomodou ao conforto da situação, vivendo única e exclusivamente da provisão de Deus.

Mas um dia, o ribeiro secou, e o corvo deixou de trazer o jantar. Deus então ordenou ao profeta Elias, que fosse até a cidade de Serepta, pois ali, havia uma mulher viúva, e seria ela quem proveria seu sustento nos próximos meses. Elias estava “muito mau (ou seria bem) acostumado”, e logo imaginou que uma senhora da alta classe, abastada e bem-sucedida, seria sua benfeitora.  Mas para sua surpresa, quando ele chega a cidade, as condições não lhe são nada favoráveis. Uma mulher muito pobre, cujo marido estava morto, ajuntava alguns “gravetos”, para com eles, assar um bolo que ela faria com o pouco de azeite e farinha que tinha em casa, dividir o assado com seu filho e depois esperar a morte. Deus diz ao profeta que seria exatamente esta mulher absorvida em miséria que lhe sustentaria, e confiante na palavra de seu Deus, Elias solicita que ela faça sim o bolo, mas que ao invés de comer com seu filho, primeiro ela lhe trouxesse um bocado. A necessidade é irmã da generosidade, e a mulher prontamente se põem a atender a voz do homem de Deus, e se volta em direção a sua casa. Ele separa um “pouco” do “pouco”, prepara o bolo e traz ao profeta. Elias agradece ao gesto abnegado, e então profetiza sobre aquele lar: A farinha da panela nação vai faltar, e o azeite da botija não vai cessar, até que dos céus caia chuva outra vez... 

Deus conhece nosso endereço, e se você obedecer ao seu comando, ele suprirá suas necessidades, seja enviando o corvo, multiplicando farinha e azeite, ou abrindo as janelas do céu e derramando chuva sobre a sua terra...

Pela fé, olhe para os céus... Há um sinal apontando no horizonte... Talvez seja corvo... Talvez seja nuvem... Certamente é o Senhor entrando em provisão...



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