sábado, 22 de fevereiro de 2014

EBD - Seicho-No-Ié, a seita oriental mais popular no Brasil


Fonte: Blog da EBD
www.ebd316.com


O Movimento Seicho-no-iê é uma mistura de xintoísmo, bu­dismo e Cristianismo. Foi criado por Masaharu Taniguchi. E como é comum a quase todos os fun­dadores de movimentos religiosos, Masaharu Taniguchi afirma que teve a primeira revelação do seu chamado religioso em 13 de dezembro de 1929

Masaharu Taniguchi
Masaharu Taniguchi ingressou em 1911 na Universidade de Waseda em Tóquio, a fim estudar literatura inglesa. Ainda jovem se interessava por filosofia e religiões, ocidentais e orientais. Por problemas de saúde e outra desilusões da vida, largou a universidade, pois acreditava que era injustiça a grande maioria da população trabalhar de forma desgastante e sofrida, enquanto ele estaria estudando para ser alguém na vida. No ano de 1929, Taniguchi afirmou ter recebido uma revelação divina, que o deu a missão de levar ao mundo uma nova doutrina, compilada no livro “A verdade da vida”. Segundo Taniguchi, o mundo ao nosso redor é apenas reflexo de nossa mente. Depois de algum tempo, Taniguchi dedicou-se ao estudo teórico e prático das ciências psíquicas que sentia atração, ele acreditava que essas ciências poderiam salvar espiritualmente o homem e a sociedade. Quando a Primeira Guerra Mundial estava no auge, imperava no Japão uma literatura moralizante, espiritualista e nacionalista. Taniguchi dedicou-se novamente à leitura e descobriu uma sutra budista (daizokio), extraiu dela o ensinamento fundamental: "Não existe matéria, como não existem doenças: quem criou tudo isso foi o coração. Assim, a doença pode ser curada com o coração...".

A Seicho-no-iê declara ser a harmonia de todas as coisas do Universo e a reunião de todas as religiões. Ensina, inclusive, que Cristo, na Judéia, Buda, na índia, e o Xintoísmo, no Japão, são manifestações de Amenominakanushi, o “Deus absoluto”, e que to­das as religiões têm como fundamento a verdade de que todos são irmãos, filhos do mesmo Deus. A missão da Seicho-no-iê é trans­mitir ao mundo parte dos ensinamentos de Cristo e de Buda, que não haviam sido ainda suficientemente revelados. Seus adeptos afirmam que não pregam uma religião, mas apenas uma filosofia, apesar de  possuir as características de uma religião. Mas, a Seicho-No-Ie possui: igrejas, ritos, preces e preceitos. Logo, trata-se de uma religião e, como veremos por meio de seus ensinos, é uma reli­gião falsa sem apoio bíblico.

A crença da Seicho-no-iê está baseada na compensação materi­al, como saúde, dinheiro e bem-estar, seu sistema doutrinário o identifica como uma seita herética. Na sua identidade visual, a Seicho-no-iê utiliza o emblema do Sol, símbolo do xintoísmo; da Lua, símbolo do budismo; e da estrela, símbolo do Cristianismo. É a união de três religiões: o xin­toísmo, o budismo e o Cristianismo. Portanto, trata-se de uma religião sincretista. Os livros sagrados que a Seicho-no-iê utiliza para propagar os seus ensinos são: escrituras do budis­mo, textos da antigüidade japonesa e a Bíblia. Freqüentemente a Bíblia é citada fora do seu contexto.

Esses ensinos são partes de algumas crenças praticadas no Seicho-no-iê:

Amenominakanushi é o Deus absoluto. Não são importantes os nomes que tenha nas diversas religiões, já que todas as crenças e todos os deuses levam o homem a ele.

Ser verdadeiramente salvo é compreender por que a doença se cura; por que é possível ter uma vida financeira confortável e por que se pode estabelecer harmonia no lar.

O pecado é como uma doença, os males e a morte, que não passam de meras ilusões. O pecado não existe, pois Deus não o criou.

O homem pode viver um "reino do céu" desde que compre­enda que não existem doenças, males, dores, etc.

O homem é perfeito.

Não existem fundamentos bíblicos nesses ensinos da Seicho-no-iê. Se referindo ao mal, o apóstolo Paulo ensina que a nossa luta neste mundo é contra o mal, que quer dominar nossa vida (Rom. 7.15-25; 2 Cor. 5.1-l0; Ef. 6.12). Malaquias profetizou que há um julgamento para os que praticam o mal (Mal. 3). Os outros profetas também falaram contra o mal. João Batista pregou que o machado está posto sobre os que praticam o mal (Mat. 3. l0). Falar que o mal é uma mera ilusão é contradizer não somente a Bíblia, que é a Palavra de Deus, mas também negar os acontecimentos diários que ocorrem na sociedade.

Como é de costume, a Seicho-no-iê distorce a verdade, pois, se a verdadeira salvação consiste em compreender por que a doença se cura, em ter uma vida financeira confortável e um lar harmonioso, é de se imaginar que aquele anjo do Senhor não pronunciou a verdade, pois, disse que Jesus haveria de salvar os pecadores dos seus pecados, e não de uma vida de privações materiais (Mt 1.21). Em João 16.13, Jesus falou que “no mundo tereis aflições”. Mas pela graça e amor de nosso Deus, Ele enviou seu Filho unigênito “JESUS CRISTO” para que o mundo fosse salvo por ele.  (Jo 3.16-17)

Pra conhecer mais sobre a mais popular seita oriental do Brasil, participe deste domingo, 23/02/2014  da Escola Bíblica Dominical

TEXTO ÁUREO
Do suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, porque dela fostes tomado; porquanto és pó, e ao pó tornarás (Gn 3.19).

VERDADE APLICADA
O pecado, o sofrimento e a morte, são realidades incontestes na vida do ser humano; até o mais indouto entre os homens tem conhecimento dessa verdade.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
(Gênesis 3:16-17, 22-23)

E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a dor da tua conceição; em dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.
E ao homem disse: Porquanto deste ouvido à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei dizendo: Não comerás dela; maldita é a terra por tua causa; em fadiga comerás dela todos os dias da tua vida
Ela te produzirá espinhos e abrolhos; e comerás das ervas do campo.
Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem tem se tornado como um de nós, conhecendo o bem e o mal. Ora, não suceda que estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente.
O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden para lavrar a terra, de que fora tomado.



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