Texto
Áureo
Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos
fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.
I Timóteo 4:12
Verdade
Aplicada
O mundo aguarda uma manifestação da igreja repleta de autoridade baseada
na integridade e no exemplo.
Texto
de Referência
Tito 2:1-7
Tú, porém, fala o que convém à sã doutrina.
Quanto aos homens idosos, que sejam temperantes, respeitáveis, sensatos,
sadios na fé, no amor e na constância.
Quanto às mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias em seu proceder,
não caluniadoras, não escravizadas a muito vinho; sejam mestras do bem, a fim
de instruírem as jovens recém-casadas a amarem ao marido e a seus filhos, a
serem sensatas, honestas, boas donas de casa, bondosas, sujeitas ao marido, para
que a palavra de Deus não seja difamada.
Quanto aos moços, de igual modo, exorta-os para que, em todas as coisas,
sejam criteriosos.
Torna-te, pessoalmente, padrão de boas obras. No ensino, mostra
integridade e reverência.
O maior Líder que já existiu
Muitos líderes têm se destacado por ter uma grande equipe ao seu lado.
Muitos coordenadores e gestores, aliás, se beneficiam da autonomia para escolher
seus colaboradores, e com isto elaboram prévios critérios para contar apenas
com profissionais muito qualificados, inclusive, moldando neles sua liderança. Jesus se tornou o maior líder de todos os
tempos, seguindo exatamente o caminho inverso. Escolheu para formar sua equipe,
homens despreparados, sem virtudes aparentes e ainda sem um direcionamento
definitivo de suas vidas. Ao escolher seus doze discípulos, o Mestre, agregou
fogo e pólvora no mesmo barril, criando um ambiente explosivo, mas que através
de sua liderança, se moldou nos propósitos previamente estabelecidos. É claro
que toda a liderança de Jesus foi posta à prova em seu ministério, tendo que
lidar com os dramas familiares de Pedro e André, e com a fogueira de vaidades
que queimava na casa dos irmãos “Trovão”: Tiago e João (Mateus 20:20). Para um
ministério que precisava de expansão, é convocado Felipe, cuja eloquência deixa
a desejar, e como um dos ministros do Reino que pregava agregação, é escolhido Natanael,
em cujo caráter é visível traços de preconceito (João 1:44-47. Junte-se ainda neste
caldeirão a instabilidade de Pedro, o pragmatismo exagerado de Tomé, o
materialismo latente de Judas, a rivalidade odiosa existente entre o “publicano”
Mateus e o “zelote” Simão, além do ostracismo subjetivo de Tadeu e Tiago. Mas,
além de ensinar, o mestre inspirou esses homens. Jesus Cristo quando estava
pregando a sua Palavra, acompanhado dos seus discípulos, influenciou e liderou
através dos seus exemplos, trabalhando, ensinando, incentivando e servindo.
Jesus sempre dava a direção aos seus discípulos e seguidores, agindo com
paciência e amor, dando a provisão necessária para que todos fossem preparados
para a obra do seu ministério, levando-os a uma condição muito melhor do que
quando os encontrou, e em menos de três anos, a liderança incisiva de Jesus foi
capaz de mudar hábitos, forjar caráter e imprimir sua marca pessoal em cada um
de seus pupilos, ao ponto que de tão parecidos, os olhos mais leigos não podiam
diferenciar um do outro (Mateus 26:48, 69-74).
O estilo de liderança do Senhor Jesus foi além de prático, muito
inspirador. Ele mesmo disse: “eu vos dei
o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (João 13:15).
Noutra ocasião também falou: “aprendei de
mim, que sou manso e humilde de coração” (Mateus 11:29). Tais palavras
destacam a qualidade da sua liderança inspiradora. Igualmente, os termos
“façais e aprendei” trazem consigo um apelo de compromisso com o seu exemplo.
Essa é a nossa missão. Como pastores, líderes de departamento, diáconos e
obreiros na obra do Senhor, devemos agir com amor e paciência para com os novos
convertidos e os cristãos mais fracos, primeiramente dando o exemplo, depois
ensinando, servindo e mostrando a direção a ser seguida, entendendo que alguns
atingem a maturidade cristã mais rápida, enquanto outros demoram muito mais e
exigem mais trabalho.
Padrão
de Liderança
Quem conhece Jesus não o segue pelo que Ele faz, mas pelo que Ele é. O
que Jesus tem de mais impactante, em sua liderança, é sua integridade de vida.
Suas palavras transformaram as pessoas, Ele é o homem perfeito, o nosso maior
modelo. Sua liderança para influenciar na melhora das pessoas era
extraordinária e com testemunho (João 5:36). Ele liderava homens e mulheres
para uma causa e propósito comum, através do seu caráter que inspira confiança
(João. 13:15). Liderança é, acima de tudo, um exercício de relacionamentos. Jesus
sabia muito bem como se relacionar com pessoas. Isento de qualquer vaidade, e
munido de carisma e empatia, Ele conseguia falar a língua de seus liderados,
ganhando a confiança dos mesmos. Jesus não hesitava em entrar na casa das
pessoas e visitar locais onde gente marginalizada se refugiava; mas também não
se esquivava de encontros com nobres e príncipes ou ensinar doutores letrados
da lei. O grande segredo de Jesus era se nivelar ao seu ouvinte, para depois
traze-lo ao seu próprio nível. Sua vida era moldada por suas palavras e
vice-versa, e assim cada detalhe de seu ministério inspirou, inspira e continuará
inspirando a todos que voltarem seus olhos e ouvidos para Ele.
O maior desafio do líder é liderar à ele mesmo, é conhecer a si próprio,
é desalojar do seu interior os desejos mais secretos e pecados ocultos,
confrontá-los com a Palavra de Deus, e através da parceira com o Espirito Santo
desenvolver uma disciplina pessoal e domínio próprio, buscando uma semelhança
com Cristo. A liderança de Jesus não teve momentos de oscilação e nem períodos de
turbulência, e essa estabilidade se deve ao fato que Jesus nunca oscilava. Ele
tinha plena certeza de onde vinha, o que deveria fazer e para onde estava indo,
e assim podia manter um “Padrão de Excelência” em seu ministério.
Padrão é aquilo que serve de modelo para outros, e deve ter uma forma e
conteúdo específico. Na questão da liderança inspiradora, ela não foge a esta
regra. Paulo diz ao jovem líder Timóteo: “torna-te
padrão dos fiéis” (I Timóteo 4:12). O homem sem Jesus Cristo é como o
início da criação: sem forma e vazio (Gêneses 1:2). Mas a presença de
Deus em sua vida o torna criativo e capaz. Ele passa a ter forma e conteúdo. O
que a forma é a Palavra (Gêneses 1:3), e o que o preenche é o Espírito
de Deus.
E seguindo o modelo que é Cristo, os cristãos amadurecidos e líderes
espirituais se tornam espelhos nos quais a próxima geração adquire forma e
conteúdo também (I João 2.6).
O líder deve ter uma convicção já visualizada no apóstolo Paulo, projetando
nas pessoas lideradas, através do seu exemplo, a imagem de Cristo - “Sejam meus imitadores, como eu sou
imitador de Cristo” - (Filipenses 3:17). Depois que o líder assimilou o
viver de Cristo poderá influenciar as pessoas de seu grupo a seguir o seu
exemplo e buscarem a semelhança com Cristo. Entretanto, uma séria acusação que
pesa sobre a igreja através dos tempos, tem sido a falta de exemplo dos
cristãos e seus líderes. Há uma enorme diferença entre aquilo que se ensina e
se exige para o que muitas vezes é exemplificado. Uma liderança plena de
autoridade é aquela que obedece à Palavra e se oferece como padrão a ser seguido.
A palavra padrão vem do grego “tipos”, ela se refere a “uma figura formada
por um golpe ou impressão”. E exatamente isso que Deus quer formar através de
seus líderes, e como acontecerá?
Com a forma da sua Palavra e o conteúdo do Espírito Santo.
Bons Líderes incentivam e esclarecem
O líder também tem a função de despertar as motivações das pessoas para
que os resultados aconteçam. Não existe nada mais incentivador que um bom exemplo
(Gálatas 6:17). Além disso, toda liderança tem a função de gerar benefícios
significativos na vida dos seus liderados, tornando-o também um agente
multiplicador. O líder sempre tem a função de agregar valores, buscando
performances diferenciadas. A liderança é resultado comum entre as partes; é
uma situação em que se evidencia o comprometimento em busca de um objetivo comum.
Um líder deve não somente gostar do que faz, como também “gostar de gente”. Sua
meta é sempre fazer as pessoas refletirem e participarem (I Coríntios 15:58).
Treinar, formar, ouvir, acrescentar e controlar situações, é coisa comum ao
dia-a-dia de cada bom líder. O maior incentivo que o líder pode dar, além de
seu próprio exemplo, é demonstrar que todo cristão que se diz servo deve
agradar a Deus, esclarecendo que não há alegria maior do que sentir que Deus
está alegre com as suas atitudes e trabalho. O bom líder deve manter um
relacionamento íntimo com os seus liderados, buscando conhecer as suas virtudes
e fraquezas, incentivando através de seus exemplos conforme o modelo de Cristo
o caminho a ser seguido, lapidando através da palavra de Deus as ovelhas do seu
rebanho, como Cristo fez com os seus discípulos, produzindo servos fiéis,
maduros, produtivos e compromissados com o reino de Deus.
Líderes tem por ofício identificar problemas e liderados problemáticos,
mas também tem a obrigação de criar soluções para estas anomalias. Os problemas
escravizam as pessoas ao ponto de enxergarem apenas as dificuldades. Jesus era
perito em criar soluções e achar “meios” criativos para resolver situações complexas
(João 20:30). Ao encontrar a mulher Samaritana, Jesus lhe deixou tão empolgada
com suas declarações que ela, além de esquecer quem era e se revelar aos
outros, abandonou o símbolo de sua vergonha, o cântaro que trazia consigo. A
confiança deve ser um dos primeiros passos para solução dos problemas. Quanto
mais confiança um líder instila em outra pessoa, maiores as chances de ela
superar suas barreiras. Aquela mulher à beira do poço tinha além de problemas
psicológicos, um grande problema social. O horário em que se dirigiu ao poço
denunciava sua situação. Era o horário em que não havia ninguém, e, assim, as
críticas e as repudias dos vizinhos não poderiam atingi-la. Jesus lhe revela o
número de seus relacionamentos e lhe assegura que o que vivia atualmente também
era roubado. Ela sai dali impactada, alegre e liberta. Abandona o cântaro e a
vida de tristeza, e conta para todos quem é, e quem a libertou: “Deixou, pois,
a mulher o seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles homens: Vinde, vede um
homem que me disse tudo quanto tenho feito” (João 4:28-29).
Jesus era assim, ele inspirava confiança nas pessoas (João 6:2).
Comunicando
a Palavra
O conteúdo da sã doutrina parte de alguns fatos ligados a pessoa de Deus:
Do poder criador, sustentador e regenerador, da sua santidade e do seu amor
imenso pela sua criatura. Doutrinar significa instruir, ensinar, incutir,
educar e corrigir. Paulo, ao escrever a Tito, acerca do conteúdo da sã doutrina,
demonstra preocupação com a vida de santidade dos cristãos cretenses. Paulo
contempla homens e mulheres idosos, jovens recém-casadas e os jovens solteiros.
Esse é o público alvo de Tito e de todas as igrejas que precisam de
doutrinamento quanto a sua conduta cristã. Trata-se da conduta que devemos
almejar, possuir e preservar. Nenhum pregador tem o direito de subtrair o teor
da Palavra, a não ser àqueles, que por motivo de lucro, exploram os outros (II Coríntios
2:17). As palavras são poderosas ferramentas, elas têm o poder de matar e
vivificar, é por elas que seremos vistos como salvos ou ímpios. Jesus disse: “Porque
por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado” (Mateus
12:37). Em 1 Pedro 3:15 está escrito “Antes, santifiquem Cristo como Senhor no
coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a
razão da esperança que há em vocês”, ou seja, o líder deve estar preparado para
dar resposta as questões que lhe são apresentadas, primeiro com o seu exemplo e
testemunho cristão e depois pela Escrituras Sagradas. Escrevendo para um de seus
pupilos, o apostolo Paulo nos deixa um excelente conselho: “Em tudo te dá, por
exemplo, de boas obras; na doutrina mostra corrupção, gravidade, sinceridade,
linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo
nenhum mal que dizer de nós” (Tito 2.7-8). A transparência e a coerência
inspiram confiança nos liderados.
Um líder tem que ser regenerado, tem que ser nascido de novo e possuir
uma natureza espiritual para ser guia, caso contrário irá colocar seus
liderados em grande perigo: “se um
cego guiar outro cego, ambos cairão na cova” (Mateus 15:14). A melhor forma de um líder apresentar-se como
um comunicador do evangelho é não ter do que se envergonhar, vivendo com
integridade (II Timóteo 2:1-5). Quem vai a um culto cristão, vai antes de tudo,
alimentar-se da Palavra de Deus. A Palavra de Deus alimenta a alma, corrige os
nossos erros, esclarece nossas dúvidas e causa bem estar. Manejar bem a palavra
é muito mais que saber citar passagens inteiras ou versículos-chave. Os homens
de Deus não saem da presença dele com discursos enlatados ou fábulas. Uma coisa
notável no discurso de Jesus era sua autoridade (a certeza daquilo que
ensinava). “E maravilharam-se da sua
doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas” (Marcos
1:22). A Palavra é uma arma letal e incisiva, quando manejada com verdade
produz vida, e penetra nas regiões mais ocultas da alma humana (Hebreus 4:12).
Não é o poder que faz as pessoas seguirem um líder, mas seu caráter,
integridade e a maneira de relacionar-se com elas. O líder é um ser humano que
se dispôs e assumiu a realização de uma missão com as pessoas. O significado
original da palavra ‘liderança’ é continuar uma jornada na companhia dos
outros. Assim, um líder está indo para algum lugar, ele tem uma meta e uma
visão. Aqueles que se unem a ele na jornada confiam nele, embora não conheçam o
caminho, confiam no líder para conduzi-los. Uma liderança cativa às pessoas
pelo comportamento e pela ética irrepreensíveis. Não ordena para que algo seja
feito ele apenas motiva e seus liderados realizam.
Cuidado!
Perigo!
Vivemos um tempo onde muitos tem usado a Palavra de Deus para obter
vantagens pessoais. Estes cidadãos manipulam o texto sagrado afim de justificar
seus interesses, discursando falsamente em nome do próprio ego. Não é difícil identificar
estes líderes, pois eles gostam de entreter o povo com piadas vazias (embora o
bom humor, quando sadio, é sempre muito bem vindo), amam contendas de palavras
e as polemicas por elas geradas. Obviamente não doutrinam sua gente, pois não
possuem interesse que seu povo obtenha conhecimento, porque veem o evangelho
como fonte de lucros, e uma igreja que se aprofunde na Palavra, é ruim para os negócios.
Em Tito 3:9, Paulo ensina o jovem pastor a evitar controvérsias tolas,
discussões e contendas, porque eram coisas inúteis e sem valor.
O apóstolo
Paulo também advertiu a Timóteo a respeito dos sofrimentos e dificuldades que
iria enfrentar ao pregar a verdadeira Palavra, que falar a verdade iriam ter
consequências em sua vida. O líder cristão não tem a missão de ser um bom
contador de histórias para entreter os servos do Deus vivo com fábulas inúteis,
que pervertem as almas dos incautos, deve ter compromisso com a obra de Deus e
ser fiel em pregar a Palavra de Cristo, e deixar de lado as vãs filosofias, rejeitando
completamente questões inúteis, porque elas não edificam e só produzem
contendas. Esta não é uma missão fácil. Ensinar com mansidão aos que resistem à
verdade, na expectativa que Deus lhes conceda arrependimento e lhes desperte do
sono espiritual. O líder ou ministro deve estar pronto a suportar o sofrimento
que advém da observação da ignorância e endurecimento daqueles que estão
debaixo do seu ministério, os quais devem ser instruídos com mansidão.
Líderes existem para construir, mas a Bíblia nos alerta: cada um observe como edifica... Porque
ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto (I Coríntios
3:10-11). Muitos prédios bonitos caem com o passar do tempo, porque seus
alicerces não foram preparados para suas estruturas. Assim são não somente os
líderes, mas aqueles que são edificados sem terem os alicerces adequados.
Pratique Boas Obras
O verdadeiro líder não está preocupado com riquezas, com a fama ou em
falar coisas bonitas que agradam aos ouvidos dos seus ouvintes, ele busca
inspiração que vem do alto para pregar a Palavra genuína de Cristo, mesmo que
isso lhe cause muitos dissabores e sofrimentos. Essa missão não é fácil porque
para muitos a Palavra de Deus é uma pedra de tropeço e serve de escândalo e é
loucura para outros. Deve ter muito amor pela a obra do Senhor e pelas ovelhas
que lhe foram confiadas para serem cuidadas, por isso deve pregar a Palavra com
fidelidade, repreensão e paciência seguindo o padrão divino de salvação de
almas. O líder cristão deve em sua própria pessoa oferecer-se como um modelo de
boas obras (Tito 2:7). Note que a palavra de Paulo está no imperativo “torna-te
padrão”. Palavra semelhante encontramos em I Timóteo 4:12. Este homem que lidera
deve ser um padrão dos fiéis e tanto o testemunho verbal como o testemunho
pessoal devem refletir um elevado padrão. Significa que a linguagem deve ser
sadia e irrepreensível, pois é notório que quem tem domínio da língua alcança a
perfeição (Tiago 3:2), pois somos constituídos por aquilo que falamos. Assim,
um líder cristão deve pensar no que vai falar e selecionar bem as suas
palavras. Nesse caminho não faltam adversários que busquem envergonhar um líder
cristão. Eles buscam ocasião, principalmente, no tocante a linguagem utilizada
pelo obreiro: Se é indecente, se causa nojo, se faz fofocas, se usa palavras profanas,
entre outas coisas. Logo, pelas palavras um líder pode ser condenado ou
justificado, então deve preocupar-se em cultivar uma linguagem de mui elevado
padrão! Só dessa maneira não haverá indignidade para acusá-lo, ao contrário,
tais adversários é que serão envergonhados ao tentarem lançar alguma culpa
contra um homem ou mulher de Deus (Daniel 6:5).
Há uma necessidade para o líder cristão ser autocrítico. Ele deve avaliar
se seu procedimento está em acordo com o evangelho de Cristo. É mais fácil
proceder assim quando esse alguém se lembra de que prestará contas do próprio
procedimento tanto no presente quanto no porvir. Quanto ao amor, ele é mais que
um sentimento, ele tem a capacidade de agregar a si as várias virtudes que o
compõe. Um líder que almeja os homens, isto é, conquistar discípulos e
seguidores precisa ser um padrão de amor. Esse amor deverá se manifestar nos
relacionamentos conforme se fizer necessário, por exemplo: às vezes, alguém
precisa que se demonstre confiança, outros paciência, outros retidão, outros
gentileza (Tito 2:1-3).
Tanto a fé quanto a pureza são inspiradores, pois nada se compara a uma
vida completamente resignada a Jesus Cristo. A fé é diferente de saber que Deus
existe, ela é capaz de moldar o procedimento de qualquer ser humano. A fé é
sucedida pelas obras no princípio, mas depois caminham juntas, fé e obras (Tiago
2:22). Homens cheios de fé são contagiantes por serem cheios de boas obras e,
isso não depende de seus temperamentos (Atos 6:1). Afinal, as pessoas se
prendem a resultados práticos visíveis. Vejamos o exemplo de Estevão. Ele foi
um homem cheio de fé. Isso significa que sua vida era tão cheia de fé, que não
havia vazio que o medo, ou a dúvida pudesse ocupar. O verdadeiro líder ou
cristão compromissado com a obra do Deus vivo tem a sua vida dedicada ao
ministério de Cristo, ele deixa transparecer que o Espírito Santo habita o seu
ser, e isso fica patente aos olhos das pessoas que o rodeia, pois as suas obras
são de uma pessoa transformada pelo o poder de Deus, dignas de serem seguidas
pelas almas que o admira.
A verdadeira liderança cristã tem forma e conteúdo, por isso, ela é
inspiradora. O mundo ainda aguarda vozes de líderes cujos corações andam
através das chamas do amor de Deus. Homens que não se contentem com nada mais
neste tempo presente senão a se oferecem como sacrifício no altar de Cristo.
Para conhecer com maior profundidade o perfil bíblico de um líder, participe neste domingo (10/08/2014), da Escola Bíblica Dominical.
Texto compilado das seguintes fontes:
Revista Jovens e Adultos nº 92
Liderança Cristã : Editora Betel
Blog da EBD
www.ebd316.com
Comentário Adicionais
Pb. Miquéias Daniel Gomes
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