terça-feira, 12 de agosto de 2014

Testemunho: O Dono da Vida (Midian Dalila Fernandez Valin)




Eu tinha apenas 51 dias de vida quando fui internada às pressas sofrendo com ataques cardíacos. Veio então o diagnóstico que eu estava com COQUELUCHE (também conhecida como “tosse comprida”).

Minha mãe, na época com apenas 21 anos e meu pai com 28 anos, ficaram desesperados, afinal de contas eu era a primeira filha e faltava a experiência necessária para lidar com aquela situação.

Foram dois meses de muito desespero, onde eu tinha no mínimo três paradas cardíacas por dia. Para poder ser medicada, rasparam minha cabeça, pois já não achavam mais veias nos braços e nas pernas para as aplicações intravenosas.

Até comecei a me recuperar, mas quando tudo parecia estar melhorando, meu quadro se agravou e eu acabei indo parar na UTI, pois estava muito frágil e já não suportava mais as paradas cardíacas. Fiquei vinte dias, sobrevivendo somente por aparelhos, e então a situação que já era crítica se tornou irreversível quando por duas horas e meia, o meu cérebro ficou sem oxigenação, e fui declarada morta pelos médicos. 

Já era noite e enquanto meus pais se apressavam para preparar o meu velório, estava sendo realizado um culto na igreja ICPB que minha família frequentava. Meu saudoso avô Percílio Fernandes estava naquela reunião, e ao saber dos últimos acontecimentos ele se levantou e pediu para a Igreja orar em meu favor. Foi nessa hora então, que lá no hospital, sem os aparelhos que já haviam sido desligados, eu gritei e literalmente, voltei a viver...

Todos os médicos do hospital correram para ver o que estava acontecendo, e ninguém conseguia explicar ou entender “como” ou “porque” eu havia acordada. Mas a minha família sabia a resposta exata para tais questionamentos da medicina: Deus estava no controle de tudo e ele tinha me devolvido a vida.

Os médicos então disseram à minha família que eu não iria falar e nem andar, e que pelo resto de minha vida, eu dependeria da ajuda de outras pessoas para tudo, e que não existia nenhuma possibilidade de eu ser uma criança normal. Meu tio Israel (que nem é evangélico) se voltou para o médico e respondeu: - “O Deus que a minha mãe e minha irmã servem, não é Deus que faz as coisas pela metade!”.

E foi assim que aconteceu...
Aos nove meses eu comecei a falar e andar e com apenas um ano eu já sabia escrever.  Vieram médicos do Brasil inteiro para me examinar, pois não acreditavam em tudo o que estava acontecendo comigo... 

Realmente o meu tio estava certo sobre o DEUS que minha família serve. Ele não faz as coisas pela metade, não deixa uma obra incompleta e eu sou prova viva disso.

Hoje tenho já tenho 22 anos. Ando, falo e não tenho nenhuma sequela, para honra e glória do SENHOR.

Nenhum comentário:

Postar um comentário