sexta-feira, 8 de abril de 2016

Abertura do 12º Aniversário do Grupo de Varões Herança Divina


No ano de 2004, seis homens de muita fé, deram as suas mãos e realizaram uma oração, consagrando ao Senhor o Grupo de Varões “Herança Divina”. O sonho se tronou realidade, e na noite desta sexta-feira, 08 de abril de 2016, um novo ajuntamento de homens valorosos erguem suas vozes em agradecimento pelos 12 anos de existência deste grupo abençoado e abençoador.

Nossa casa mudou, nosso número aumentou, mas a essência ainda é mesma: Homens de Deus vivendo uma vida com propósito.

Contando com dezenas de varões, a diretoria do Herança Divina tem como líderes o Pb. Jackson Márcio Luiz e o Pr. Elói Buhl, e na regência o Dc. Carlos Roberto da Silva e a Dca. Juscileine Alves Luis, além da coordenação do Pb. Bene Wanderely.

Para a celebração deste aniversário, foi escolhido como tema o texto de João 15:2: Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta; e todo que dá fruto ele poda, para que dê mais fruto ainda. A divisa também está contextualizada no mesmo sermão de Jesus, mais propriamente no verso 7: Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.

O culto de abertura deste conclave contou com a participação especial do Grupo Filhos do Altíssimo (Ass. de Deus Belém – Estiva Gerbi), do Grupo Cântico de Sião (Chácara Alvorada – Mogi Guaçu SP), Grupo Varões da Congregação do Jardim Ludi (Estiva Gerbi SP), o Grupo de Varões Guerreiros de Cristo (Porto Ferreira SP), além do Coral de Homens Herança Divina e do Ministério de Louvor Diante da Graça.

O preletor especialmente convidado foi o Pr. Luciano Andrade (Porto Ferreira SP), que embasado no tema da festividade, ministrou sobre o reflexo da frutificação espiritual na vida do cristão.




O texto de João 15 nos deixa claro que se alguém está enxertado na Videira Verdadeira, tem plenas condições de dar excelentes frutos em abundância. Nesta condição, o homem passa a desfrutar de uma comunhão tão intima com seu Senhor, que passa a ter privilégios especiais diante de Deus, pois tudo o que pede, “em nome de Jesus”, lhe é feito pelo grande EU SOU!

Porém, além de estar em Jesus, é preciso que a PALAVRA DE DEUS esteja em nós. Quem tem a mensagem de Vida Eterna plantada em seu coração, ama a Deus com espírito e verdade, e se esquiva do pecado a todo instante. O cristão que esta plantado em Deus e planta Deus em si está sujeito ao Altíssimo, tem postura e caráter espiritual, e assim, o inimigo foge para longe dele.

O Cristão precisa ter plena consciência que se viver uma vida infrutífera, será arrancado pela raiz da Videira, e lançado ao fogo para ser consumido. Frutificação, mais do uma obrigação do homem que nasce de novo, é uma questão de sobrevivência.

Engana-se quem pensa que ter dons espirituais, é sinal de espiritualidade elevada. Equivoca-se miseravelmente quem acredita que uma igreja repleta da manifestação sobrenatural, seja prova irrefutável de santidade. Dons Espirituais são dádivas, verdadeiros “presentes” para os quais a concessão não se atrela a nenhum mérito pré-estabelecido. São concedidos conforme a necessidade do Espírito Santo, para quem os deseja. E convenhamos que apenas “desejar” algo não credita alguém para qualquer tipo de premiação. Ninguém será salvo apenas por possuir DONS ou praticar boas obras, já que a Salvação é uma dádiva da Graça, dada ao homem por Deus através da fé em Cristo e do cumprimento integral de seus mandamentos.

Se os DONS são presentes de Deus para nós, os FRUTOS são presentes nossos para Deus; obras que produzimos para Honra e Glória do Senhor e como testemunho de nossa fé junto aos ímpios. Ambos, DONS e FRUTOS devem coexistir em nossa vida, pois são complementos um do outro, faces da mesma moeda. Ambos devem caminhar pareados, simultaneamente, pois quando um deles falta, o outro estará comprometido. 

Entretanto, o termômetro de espiritualidade e santificação, seja de um indivíduo ou de toda uma congregação, não são os DONS; pois a qualidade de uma árvore deve ser avaliada pelos Frutos que produz, e não pelos enfeites que penduramos nela. O pecado afetou consideravelmente a imagem de Deus em nós, nos levando a produzir obras carnais. Através do novo nascimento e da produção continua de Frutos Espirituais o caráter de Cristo é refeito no homem. O Fruto Espiritual é uma prova eficaz que estamos progredindo em nosso processo de santificação, tornando nossa maturidade espiritual perceptível. A partir do exato momento de uma conversão genuína, a frutificação já começa a se manifestar, devendo manter-se constante até nosso encontro definitivo com o Senhor.




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