domingo, 3 de abril de 2016

Culto Profético com Ev. Anderson Cordeiro



O apóstolo João esteve exilado na Ilha de Patmus, foi arrebatado em espírito aos céus, onde contemplou o Trono de Deus, e se reencontrou com seu amigo Jesus, desta vez, revistado de poder e glória. O Cordeiro agora era Leão. Dentre as coisas inefáveis que João viu e ouviu, destaca-se as sete cartas ditadas pelo Senhor, e que foram enviadas para as sete igrejas da Ásia. 

A igreja em Éfeso é chamada a reacender a chama do primeiro amor... A igreja em Smirna é encorajada a enfrentar com fé os dias de aflição... A igreja em Pergamo é aconselhada a ser veemente no combate aos falsos ensinos....  A igreja em Tiatira é inquirida a abandonar o pecado... A Igreja em Sardes é intimada a corrigir suas obras más.... A igreja em Laodicéia é chamada a uma decisão eternal de arrependimento e constrição... Já para Filadélfia, foi aberta uma porta que não se pode fechar...

Na noite deste domingo, 03 de abril de 2016, o Culto da Família recebeu o Ev. Anderson Cordeiro, vaso do Senhor usado na ministração da palavra e no uso dos dons espirituais, para uma reunião profética e transformadora, onde o nosso Deus se manifestou poderosamente, transformando vidas e fazendo latejar o sentimento puro e glorioso do primeiro amor.

A antiga cidade de Filadélfia, cujo nome significa “Amor Fraternal”, estava situada a duzentos metros acima do nível do Mediterrâneo, e retrata perfeitamente ao ambiente em que viveram aqueles que cumpriram o propósito de Deus ao erguerem unânimes as suas vozes num alto brado. Uma “cidade edificada num lugar alto”, e a igreja estabelecida ali, vivia a plenitude do Evangelho Eterno, o mesmo que deveria proclamar aos que habitam sobre a Terra, a toda nação, e tribo, e língua, e povo. Situada em uma vasta colina entre dois vales férteis, regados pelo rio Hermus, Filadélfia era uma cidade estratégica, principal rota do correio imperial de Roma para o oriente. Oferecia uma passagem natural, uma porta aberta, por isso ela é também chamada de “a porta do oriente”. 

A carta dirigida à Igreja em Filadélfia (Apocalipse 3:7-13) compreende o sexto período histórico de um povo, contra o qual as portas do hades jamais prevaleceram (Mateus 16:18) e depois de suportar com firmeza as intensas perseguições durante o período negro da história (538 a 1798 dC), volta ao cenário mundial para cumprir as palavras de Jesus: “E ser-me eis testemunhas..., até os confins da Terra. ” O ambiente em que este povo vivia não era dos mais favoráveis, pois em sua volta viviam aqueles que seguiam as tradições idólatras da igreja romana, com seus altares e seus templos. Mesmo diante de todas as dificuldades, os fiéis que formavam as suas fileiras, esquadrinhavam profundamente seus corações, consagravam-se diariamente a Deus e suas vidas transbordavam de paz, gozo e amor em Jesus.

Deus fortalece o coração da sua igreja, garantindo a ela que ele é fiel e vê-la pelas suas palavras. Ao contrário de suas igreja co-irmãs, Filadélfia é abraçada por Deus com palavras de carinho e promessas de vitória. Jesus se apresenta aos seus fiéis como aquele que detém todo o poder, e está respaldado por honra e justiça: - Estas são as palavras daquele que é santo e verdadeiro, que tem a chave de Davi. O que ele abre ninguém pode fechar, e o que ele fecha ninguém pode abrir.

Mas o carinho demostrado pelo Todo Poderoso para com a igreja em Filadélfia não era obra do acaso ou sentimento aleatório. Havia uma história construída, envolvendo devoção, sacrifico e fé, tanto que o próprio Cristo testificou: - Eu conheço as suas obras.... Sei que você tem pouca força, mas guardou a minha palavra e não negou o meu nome.

E sobre esta fidelidade repousa uma recompensa: - Eis que coloquei diante de você uma porta aberta que ninguém pode fechar.

A igreja em Filadélfia também tinha dias de trevas para enfrentar.... Uma verdadeira instituição liderada pelo próprio Satanás havia se levantado para a afrontar. Mesmo assim, os cristãos não se deixaram abalar. Eles defenderam sua fé diante das impossibilidades, e adoraram em meio à crise. E por guardarem a palavra da paciência de Cristo, por Ele seriam guardados da hora da tentação que haveria de vir sobre todo o mundo. Mas era preciso perseverar em vigilância:

Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa. A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome. 

E ainda hoje, as palavras desta carta pulsam em nossos corações.... Temos sido como nossos irmãos em Filadélfia? Nossa fidelidade tem aberto portas? Deus se “orgulha” de nossas ações?

Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.



Nenhum comentário:

Postar um comentário