Pintar o rosto
e se mascarar para um ritual pagão está longe de ser invenção brasileira. Os
gregos assim agiam para celebrar as festas Lupercais e Saturnais e muito antes
disso os egípcios se adornavam para homenagear seus deuses Íris e Apís.
Nos idos dos
anos mil e quinhentos, os portugueses colonizadores introduziram no Brasil uma
festa chamada Entrudo, que consistia numa grande brincadeira onde em correrias
ensandecidas as pessoas jogavam objetos (ovos, farinha, água e frutas)
uns nos outros. É claro que em nosso país tudo se miscigena e evolui para
a imoralidade; e assim sendo, no século XX surgem os blocos carnavalescos que
passam a atrair uma multidão fantasiada para as ruas, dando origem a formação
das escolas de samba e seus desfiles grandiosos.
Mantendo
a tradição do Entrudo, essa festa carnal acontece antes da chamada “quaresma” (período
que segundo o catolicismo antecede a pascoa cristã) e ano após ano agrega
novos elementos imorais, sendo tais inserções profanas legalizadas pela própria
conduta social do brasileiro, que salva as exceções, imerge ladeira abaixo na
degradação dos valores cristãos e familiares.
Pois bem, fato
é que tal festa se alastrou geograficamente, historicamente e culturalmente,
sendo um cartão postal do Brasil para o mundo, e provavelmente seria mais fácil
remover toda a floresta amazônica de nosso território do que retirar o Carnaval
do calendário oficial do país.
Mas como Cristãos o que devemos fazer em tempos de carnalidade explícita e exacerbada?
Mas como Cristãos o que devemos fazer em tempos de carnalidade explícita e exacerbada?
Uma prática
comum entre os jovens cristãos é o RETIRO ESPIRITUAL. Muitas igrejas tem se
utilizado desta ferramenta para poupar seus membros de uma maior exposição as
tentações acentuadas do período. Desde que realizado dentro de princípios e com
estruturação realmente espiritual, este isolamento social é benéfico e
eficiente. Seu ponto mais fraco porém, está na logística e no custo, afinal
organizar um evento deste porte exige pessoas capacitadas e alto investimento
financeiro, o que inviabiliza a realização desses retiros na maioria das
igrejas.
Logo
a solução definitiva não é o isolamento, mas sim o enfrentamento.
Não somos deste mundo, mas
é aqui que moramos no momento. Não nos alimentamos dessa carnalidade, mas
nossos vizinhos nos convidam insistentemente para um banquete... E Jesus não
nos ensinou a fugir de um jantar com pecadores, não é? (Mateus 9:10-12)
Houve um jovem
na Bíblia que pode nos ensinar alguma coisa sobre como se comportar durante
esta refeição.
Seu nome era
Daniel e ele foi um dos nobres levados cativos para a Babilônia na primeira
deportação de Judá. Ao chegar em sua nova moradia, aqueles moços foram levados
ao palácio e tratados com honras pelos caldeus. O rei Nabucodonosor ordenou que
seus “convidados” fossem alimentados com a mesma comida servida para a família
real. Ótimos vinhos, elaboradas massas, vegetação orgânica e carnes
selecionadas. O problema é que na cozinha do palácio, os sacerdotes pagãos eram
tão influentes quanto os chef´s, pois toda refeição antes de ir para mesa era
oferecida e consagrada para Nebu, Bel ou qualquer outra deidade
babilônica. Pratos belos, saborosos e contaminados. Daniel então decide que
“NÃO” irá se alimentar com esse “veneno” saboroso e nos anos seguintes ingere
apenas legumes e água, mesmo contrariando seu mentor. Quando os médicos caldeus
vão examinar aqueles jovens, Daniel é o que apresenta os melhores índices de
saúde (Daniel 1:1-21).
Ele não se
isolou dos demais. Ele não se recusou a sentar em sua cadeira. Ele estava lá na
sala de jantar e ali ficava durante toda a refeição. Mas ele tomou uma posição
em relação à mesa e disse não aos alimentos que sabia ser
espiritualmente nocivos. Este é o segredo para o crente passar
iluso pela temporada de folia: POSTURA e DECISÃO
Os pratos
serão servidos e o cheiro será capitado pelo seu olfato. As cores irão reluzir
em seus olhos e as “delícias” estarão ao alcance de suas mãos; já que
infelizmente ainda estamos na mesa e dela só sairemos para encontrarmos Jesus
nos ares.
Portanto
aprenda a dizer NÃO.
Escolha dizer
NÃO.
Decida dizer
NÃO.
Ei, que tal
uma farra, uma festinha, um bailinho de matinê, só para aliviar o stress?
NÃO!
Que tal uma
dose de corpos torneados e sedutores?
NÃO!
Algumas horas
apreciando a beleza desta expressão artística do povo brasileiro?
NÃO!
Você estaria
interessado em uma noite de sexo casual ou encontros amorosos sem compromisso?
NÃO!
Não fuja do
carnaval por ter medo dele. Resista ao carnaval por temer ao Senhor.
Desligue a TV.
Reduza seu
tempo nas redes sociais.
Leia um bom
livro.
Mergulhe na
Palavra.
Ore mais que o
normal.
Vá em uma
reunião da igreja que você não costume frequentar.
Saia nas ruas
com sua luz acessa (ela espantara as trevas).
Carregue sua
Bíblia (isso afugentará os mal intencionados).
Ande de mãos dadas com o Espírito Santo (ele sabe quais caminhos evitar).
Ande de mãos dadas com o Espírito Santo (ele sabe quais caminhos evitar).
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